Do Presidente aos Nacionalistas | Janeiro de 2007
Nunca concordei com aquela frase feita, com aquela ideia que se papagueia de que a História se repete.
A História não se repete, porque as circunstâncias nunca se repetem e cada ser humano é irrepetível. Não há fatalismos nem destinos escritos nos astros.
Coisa diferente, é reconhecer que a História tem ciclos. Isso sim! Há como que uma sucessão de ciclos nesta História que vai sendo escrita por Heróis e traidores, por Guerreiros e cobardes, por Esclarecidos e por carneiros.
Estes ciclos, embora existindo, não estão pré-determinados. Eles são demasiado complexos e sujeitos a muitíssimas variáveis. Contudo, têm que ser potenciados e aproveitados para se chegar à vitória dos ideais pelos quais lutamos.
O novo ano 2007 que agora começa, pertence certamente e um lote de anos que assinalam uma mudança de ciclo histórico.
Este é mais um ano que se inicia sobre o signo da prepotência e da injustiça, com o enforcamento de Saddam Hussein mesmo ao cair do pano de 2006.
O totalitarismo globalizador, liderado pelos “polícias” do mundo, sob o comando do seu “xerife”, continua na corrida desenfreada de imposição da democracia (sangrenta), enforcando democraticamente aqueles que lhes são obstáculo.
Os democratas de serviço, “campeões” da tolerância e dos direitos humanos, patrões da globalização capitalista e multicultural, utilizando a sua poderosa máquina de propaganda mentirosa, tentam através da verdadeira lavagem ao cérebro das populações, impor o seu totalitarismo.
Quando tal não é suficiente, não hesitam em recorrer à invasão de nações soberanas e ao enforcamento dos seus líderes.
A globalização, como um bulldozer insensível e brutal, avança, aniquilando as nações, as famílias, os empregos, a identidade dos povos e até liberdade de pensamento.
É nesta hora de encruzilhada da História, de ameaça às civilizações e às nações que se adivinha uma mudança de ciclo.
É nesta mesma hora que muitas pessoas – cada vez mais – começam a questionar os “benefícios” deste “progresso inevitável”; é nesta hora que as Nações compreendem que são a única alternativa à globalização desumana; é nesta hora que a afirmação Nacionalista começa a crescer, sendo a esperança natural de salvação dos povos perante o monstro do mundialismo anti-natural.
Conto, em 2007, com todos os Nacionalistas portugueses, para que façam dele um novo ano de crescimento e reforço do nosso partido Nacionalista de Portugal: o PNR!
José Pinto-Coelho
1 Janeiro 2007