O PNR reconhece à autarquia de Santa Comba Dão o direito de criar e gerir um museu consagrado à figura de Salazar, ou a quaisquer outros santacombadenses ilustres, se assim o entenderem os responsáveis autárquicos e for esse o desejo da população. Mas para o PCP esse direito não existe. Para estes paladinos da democracia – qual anedota – teria sido o PNR, a par de outras organizações, o organizador do levantamento popular em Santa Comba Dão contra os auto-denominados “antifascistas”.

Ressabiados por haver quem tenha opinião diferente da sua, e apesar do carnaval já ter passado, travestiram meia-dúzia de bandalhos vermelhos com a máscara do “antifascismo” para dizerem à população “que não podem querer o museu”. Não podem!

Democracia? Liberdade? O povo é quem mais ordena? Lindas palavras abrilinas, mas que o vento levou.

O povo tem memória e ainda se vai lembrando de alguma História, lembra-se do que foi o horror do PREC e também da organização terrorista ARA (Acção Revolucionária Armada), criada pelo PCP, e responsável por crimes de sangue. Mas sobretudo, sabe bem o que têm sido os últimos anos, de mentiras e mais mentiras! E é esse descontentamento que tem sido expresso nas votações/opiniões dos últimos meses, e que têm levado os democratas empedrenidos às mais variadas manobras de bastidores para que tal descontentamento seja abafado.

Discussão? Livre opinião? Não, “ditadura do proletariado”, mas no qual o suposto proletariado aparece representado por meia-dúzia de energúmenos, com a habitual “cassete do fascismo”, tentando assim atirar poeira para os olhos dos portugueses.

Mas desta vez nem é necessário qualquer desmentido, sem prejuízo da respectiva queixa junto das entidades competentes, já que o PNR nunca assumiu qualquer posição em relação a este assunto e, à mesma hora, encontrava-se representado pelo seu Presidente na Sortelha, uma pequena localidade perto da Guarda, para participar num colóquio da Juventude Nacionalista com o tema “Interior: Rumos e Destinos”.

De qualquer forma, nem tal tomada de posição seria necessária, porque parece óbvio que a construção de um museu não deve estar sujeita aos condicionalismos de gentalha para quem a palavra “liberdade” nada diz, sendo usada apenas para roubar os votos de quem (ainda) se deixa enganar pelos falsos “democratas”.

Ver o PCP a defender comovidamente a «liberdade» é tão patético como seria assistir a uma palestra sobre os direitos das crianças promovida por pedófilos e outros criminosos.

Legislar contra a criação de um museu?! Haja alguém em Portugal que denuncie esta canalha!

Comissão Política Nacional | 07 de Março de 2007