O crime está na lei | “Casamentos” de pessoas do mesmo sexo e “homofobia”
Jorge Lacão, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, volta de novo à carga com o tema da não “discriminação” dos homossexuais e da “homofobia”, reforçando a convicção de que na próxima legislatura se “poderá vir a legalizar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo”.
Indo mais longe, lembrou que “o crime de homofobia também contempla as consequências do incitamento ao ódio por efeito da discriminação de pessoas pela sua orientação sexual”, agitando o bicho papão para assustar as potenciais vozes contrárias. Como quem diz “quem se mete connosco, leva”…
O PNR novamente e sempre, repete que não se cala perante este tipo de desonestidades, que visam “criminalizar” determinadas convicções e não hesita assim, em dizer que o crime está na lei! Lei essa, à qual sobra perversão e falta bom senso.
Num época em que cada vez mais a humanidade se preocupa com o ambiente – água, terra, ar, vida animal e vegetal… – incorre no contra-senso de condenar o ser humano à auto-destruição pela imposição, por parte de uns quantos, de uma cultura de morte, da qual faz parte a promoção da homossexualidade, por ser desviante, contra-natura e não contribuir para a manutenção da espécie humana.
O PNR acusa o governo Sócrates e o PS de contribuírem gravemente para o suicídio nacional ao implementarem uma autêntica política de morte perante a qual Portugal desaparece e morre. Lembramos que nesta legislatura, o governo:
> Patrocinou a aprovação do Aborto Livre;
> Modificou escandalosamente a Lei do Divórcio;
> Tornou ainda mais permissivas as Lei da Nacionalidade e da Imigração.
> Comprometeu-se com a legalização de “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo, que obviamente trará a adopção de crianças por arrasto;
> Reintroduziu o tema da Eutanásia na discussão pública, no sentido de também fazer aprovar a sua legalização.
Sendo o PNR um Partido efectivamente pró vida, e não se deixando atemorizar pelas ameaças do pensamento único, não pode deixar de denunciar a tentativa do PS em aniquilar de vez todos os valores da vida em que a sociedade Portuguesa sempre assentou e calar as vozes que se lhe opõe frontalmente por via penal.
José Pinto-Coelho, volta a afirmar que “não reconhece a menor autoridade moral a quem impõe a igualdade entre desiguais e a invenção do conceito de «homofobia» como arma hipócrita”. Acrescentando ainda que “não aceita que nos tomem por parvos e que não baixaremos os braços perante as mariquices intelectuais que os bem-pensantes nos querem impor”.
Comissão Política Nacional | 31 de Março de 2009