Discurso de Pedro Frade no Congresso de Tóquio | 13 de Agosto de 2010
Caros Camaradas Japoneses,
Caros Camaradas Europeus,
É para nós, Nacionalistas Portugueses, uma grande honra e privilégio, estarmos presentes neste encontro internacional de Movimentos Nacionais, aqui em Tóquio. Desde já o nosso sentido agradecimento aos anfitriões que nos recebem de forma extremamente acolhedora.
Estão aqui reunidas, forças que em diversas países se batem pela sua Nação num momento histórico em domina que o mundialismo político, erguido por forças obscuras, com objectivos inconfessáveis, à custa da destruição da identidade e das Nações e da aniquilação dom estilo de vida dos povos.
Os poderosos do mundo, querem convencer-nos da inevitabilidade, e pior ainda, da vantagem daquilo a que chamam “globalização”. Mas nós sabemos que esta, ao contrário, só traz problemas e causa graves danos às Nações. A Europa que o diga!
A globalização, se fosse entendida como a da tecnologia e comunicações, essa nada teria de mal e é de louvar. Mas a verdadeira globalização, ou melhor, o mundialismo, actua em duas vertentes que são trágicas: económica e étnica.
Os resultados estão à vista! A crise financeira mundial, é um claro sinal de uma economia insustentável que não olha a meios para atingir o lucro. Os conflitos e mal-estar social são um flagelo, este, fruto do multi-culturalismo gerado pela imigração massiva para países mais evoluídos. São frutos podres do mundialismo, a injustiça social, o desemprego, a crise, a insegurança, e destruição da Identidade dos Povos, o ataque aos trabalhadores, às famílias e à dignidade humana
O que se pode esperar desta visão do mundo, desprezível e criminosa, fundada em ideias maçónicos? O igualitarismo massificador não só não acrescenta nada de bom, como apenas retira o que de melhor há em cada Povo ou Nação.
Que interesse teria uma tela pintada a uma só cor? A riqueza da pintura está na diversidade cromática e contrastes de luz e sombras. Assim deveria ser o nosso mundo. Um espaço onde a singularidade de cada Nação e a especificidade de cada cultura e seu estilo de vida, contribuíssem, como mais-valia para o conjunto da humanidade.
Face a este mundialismo destrutivo, só a alternativa, natural, sustentável e de futuro, que é a afirmação individual das Nações, pode ser solução. Cumpre às forças existentes em cada país que, como nós, comungam dessa cosmo-visão e defendem os mesmos princípios, combater por este ideal; que é justo!
Ser-se Nacionalista e defender-se a sua Nação, Soberania e Identidade, ao contrário de ser errado, é um dever elementar e uma atitude nobre.
Nós, os nacionalistas do Século XXI rejeitamos toda e qualquer forma de imperialismo e visão mundialista. Amamos a nossa nação, com as suas características próprias e temos um profundo respeito pelas demais e pelas suas diferenças. Não somos contra o capital nem contra o mercado, pois um e outro são essenciais para o progresso da nação e bem-estar das pessoas, mas estes têm que estar submetidos à regulação dos estados nacionais no cumprimento dos interesses nacionais e não o contrário, como sucede com o actual mundalismo que sujeita as Pátrias à tirania do capitalismo multinacional.
É dever de cada nação, sem tiques de superioridade, hegemonia ou imperialismo, cuidar da parte que só a si lhe compete: limpar a sua casa! Este afirmação de identidade e soberania passa pela busca da maior independência possível e da maior possibilidade de escolha das alianças e acordos internacionais, no mais profundo respeito pela liberdade das outras nações. Só assim se constrói uma convivência saudável e sustentável entre as nações do universo.
Acordos de cooperação entre países, sim! Tais relações são além de desejáveis, fundamentais; sobretudo no que respeita à economia, tecnologia, energias e ambiente. Mas sem se abdicar dos sectores vitais para a soberania nacional, nem da identidade cultural de cada povo.
Esta luta, além de ser travada em cada nação, pode e deve ser partilhada em estreita solidariedade e cooperação entre os movimentos nacionais dos diversos países. Nesse aspecto sim, deverá existir um “internacional” nacionalismo. Pois o que atenta contra a soberania de um país poderá vir a afectar outros mais; e o inverso também é verdadeiro: ou seja, os sucessos dos movimentos nacionais, afecta positivamente os que, noutro país são os seus camaradas.
Sabemos que não há vencedores definitivos. Nem derrotados. Assim, sabemos que a nossa hora está a chegar. A luta justa dos vários movimentos nacionais está a surgir, de forma natural, como reacção aos inimigos das nações e que nos impõe o flagelo do multiculturalismo.
É hora, pois, de intensificarmos a nossa luta nacional em cada pátria, animados pela ideia de que outros camaradas o fazem na pátria deles.
Que cada um cuide da sua “casa”, para cuidarmos do que é de todos, criando uma nova ordem mundial que derrube o mundialismo e instaure o mundo das Nações livres e independentes.
Viva o Nacionalismo! Viva o Japão e as Nações europeias.
Envolver-se!
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