O PNR realizou uma manifestação, dia 1º de Dezembro, com o duplo propósito de celebrar esta importante data e de protestar contra a extinção deste feriado, que é mais um acto de traição dos governantes, na sequência de todas as políticas antinacionais que têm vindo a levar a cabo.

Com concentração marcada para as 16:00 horas, começaram os apoiantes a chegar ao local marcado, Marquês de Pombal, onde se fizeram os preparativos para o desfile e respectiva coreografia, e onde se encontrava também uma banca de venda de material do PNR, com oferta de ginjinha e vinho tinto do Oeste e bolo de chocolate.

Contando com a presença de uma centena de pessoas que, nesse dia gelado, não hesitaram em dar a cara e apoiar o seu partido, lamenta-se a falta de inúmeras pessoas que ficaram impedidas de comparecer por causa de mais uma greve criminosa e irresponsável da CP.

O desfile teve início às 17 horas, ao troar o rufar do tambor. À cabeça seguiu uma coreografia representativa não só das políticas antinacionais e de desmantelamento de Portugal (perpetrados pelos cinco partidos do sistema) mas também de tudo o que gravita em torno das mesmas, aludindo-se às causas e consequências dessas reiteradas traições, nomeadamente: perda de soberania, emigração e imigração, corrupção, injustiça social e destruição da produção nacional.

Chegados ao Monumento aos Combatentes na 1ª Grande Guerra, fez-se uma paragem, onde, após serem acesas tochas, foi depositada uma coroa de flores pelo ex-combatente, Fuzileiro, José Lucena Pinto, acompanhado pelo Presidente do Partido.

Nessa ocasião, Lucena Pinto usou da palavra, prestando uma sentida homenagem aos tombados pela Pátria e ao soltado desconhecido, aproveitando para fazer um vigoroso apelo ao combate que se impõe, comparando os activistas pela causa nacionalista a verdadeiros soldados e lembrando no final que uma Pátria não se negoceia, não se rende nem se vende: luta!

Retomado o desfile, sempre acompanhado pelo som de tambor e de palavras de ordem, o PNR terminou a sua marcha na Praça dos Restauradores, onde os manifestantes se dispuseram em meia-lua, ficando o carro de som no centro.

Junto do carro de som, o Secretário-Geral do PNR, João Pedro Amaral, discursou aos presentes com palavras audíveis em toda em praça, no qual enalteceu a militância e luta dos nacionalistas a quem cabe hoje, tal como há 372 anos atrás, lutar por Portugal, sem medo de dar a cara e fazendo parte da História que há-de ser escrita pelo Nacionalismo Renovador.

Seguiu-se o discurso do Presidente, José Pinto-Coelho, que lembrou ser o PNR o único partido político a celebrar esta data e protestou contra o fim deste feriado, cuja extinção fez questão de frisar que é afinal um acto de coerência com as políticas de traição levadas a cabo por quem o extinguiu. Lembrou que o rosto da opressão à independência é, nos dias de hoje, a União Europeia, que vitima os países periféricos, e que urge termos o pensamento e as políticas focadas no pós-União Europeia, que sucederá inevitavelmente num médio prazo.

No final, cantou-se o Hino Nacional e deu-se por encerrada esta manifestação que se saldou por um grande sucesso, sendo também de inteira justiça referir que, ao contrário do que tem sido habitual, desta vez, os três canais televisivos noticiaram a nossa iniciativa em horário nobre. Assim, sim, há igualdade no tratamento dos partidos!

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