França: continuam os ventos de esperança
Os resultados da 1ª volta das Eleições Departamentais em França demonstram bem o crescimento do Nacionalismo na Europa. Embora a Front National tenha obtido um resultado que ficou ligeiramente aquém do anunciado nas sondagens, o seu crescimento em relação ao anterior acto eleitoral deste tipo (2011) foi fulgurante, ainda mais se tivermos em conta que se trata de um partido com poucos recursos, pois não se deixa fazer refém de apoios cuja factura a pagar seria sempre muito alta. Além disso, é constantemente atacado pela comunicação social ao serviço do sistema, o que também contribui para que esteja sempre em desvantagem perante os outros partidos.
Refira-se que uma recente sondagem em todas as autarquias francesas dava um grau de satisfação dos munícipes onde a FN é poder na ordem dos 75%, dez pontos percentuais acima dos autarcas dos outros partidos. Esta diferença é grande e justifica-se sobretudo porque os nacionalistas têm na essência da sua forma de estar na vida o serviço ao seu povo e à terra para a qual são eleitos, ao passo que a esmagadora maioria dos políticos do sistema serve-se de ambos.
A Europa começa a renovar-se e a França tem sido (e, provavelmente, será) a ponta da lança nacionalista, seguida de perto por outros países onde também existem partidos nacionalistas fortes.
Em Portugal, o crescimento do Nacionalismo também é possível, mas para que tal aconteça é preciso que os portugueses que pensam como nós sigam o exemplo dos franceses. Com poucos recursos e quase sempre ignorados pelos meios de comunicação social, a nossa luta trava-se nas ruas, junto da população e no meio dela. Que o exemplo dos nossos congéneres franceses nos galvanize então, para que sejamos cada vez mais, nas reuniões, nas acções de activismo, nas manifestações e nas listas de candidatos.
Por mais que o sistema tente impedi-lo, a marcha vencedora do Nacionalismo já está em andamento. O caminho continua a ser longo e penoso, pois não temos nem cargos nem dinheiro para oferecer (ao contrário dos outros), nem queremos nas nossas fileiras gente que se mova por esses objectivos. Deitarmo-nos todas as noites com a consciência tranquila por estarmos a dar tudo pela nossa Nação é a nossa grande recompensa, sempre cientes de que o nosso triunfo é inevitável. De facto, começa a amanhecer em França e por toda a Europa porque só o Nacionalismo é solução.
Envolver-se!
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