Faz hoje três anos que os dirigentes do Partido Nacional Renovador, José Pinto-Coelho e João Pais do Amaral, deram início a uma greve de fome que durou três dias, em protesto contra o boicote mediático ao nosso Partido.

No Terreiro de Paço, ao relento, em dias particularmente frios, ventosos e chuvosos, sem qualquer tipo de assistência médica ou soro, os dirigentes estiveram sem comer, acompanhados calorosamente por inúmeros militantes e simpatizantes que se iam revezando.

O objectivo não foi alcançado e nenhuma televisão deu qualquer tipo de cobertura, com excepção da TV Record. Assim, no dia 27, à noite, decidiu-se não prolongar um sofrimento cada vez mais insuportável, à espera da comunicação social que, manifestamente, nem com esta iniciativa ira comparecer.

Hoje o boicote mantém-se e vai-se revelando cada vez mais evidente, à medida que o PNR vai aprimorando a sua imagem e mensagem. Somos um partido realmente diferenciador e “não convém” que a população nos conheça, nem a existência do contraditório que representamos, travando assim o nosso crescimento.

A greve de fome, contudo, além de ter sido mais uma experiência e tentativa de quem se entrega à luta de corpo e alma, gerou uma onda de simpatia e coesão interna sem precedentes.

Com ou sem acesso à comunicação social, estamos a crescer e assim continuaremos. Contamos com nós mesmos!