Ao contrário da maioria dos eleitores dos partidos do sistema, os nacionalistas sabem o que querem. Não são conservadores nem votam de forma clubística na altura de ir às urnas. Arriscam, persistem e voltam a persistir mesmo sabendo que o combate até à vitória será longo. Não esperam benesses nem contrapartidas, muitas vezes um simples sorriso e um abraço é a recompensa que lhes enche a alma e o coração.

São exigentes consigo próprios e com aqueles que escolhem para liderar. Não esperam que outros façam o que lhes compete, sendo sempre os primeiros a dizer: Presente!

São generosos, altruístas e enfrentam as adversidades com um sorriso de dever cumprido. Sabem que a sua militância lhes custa dinheiro, tempo suprimido à família e ao pouco descanso semanal que usufruem, mas nada disto lhes serve de impedimento para fazerem e dizerem aquilo que sentem, que é o correcto.

Mesmo quando em campanha são confrontados com os descrentes, que aos berros os acusam de “querer tacho”, agem de forma cavalheiresca e esboçam um sorriso próprio de alguém que é superior à maledicência e incompreensão.

Quando olho com admiração estes militantes, sei que todas as dificuldades e privações que hoje passam, servem para os fortalecer e talhar os excelentes dirigentes que serão amanhã.

Afinal, o Partido cresce à medida que os militantes evoluem e os militantes evoluem à medida que o Partido cresce. Os militantes acreditam no crescimento do PNR, pelo simples facto que acreditam neles próprios e aqui têm a possibilidade de encarnar os heróis que lhes povoam o imaginário e os sonhos, honrando a sua memória.

Enquanto a maioria se aproxima do que já está construído, por comodismo e medo de arriscar, limitando-se a uma atitude passiva, e a enquadrar-se no projecto dos outros, aqui, os militantes sabem que este projecto é o deles e será o que eles quiserem que ele o seja.

Aos militantes, um fraterno abraço de um militante como tantos outros. É um prazer servir convosco e ao vosso lado!