Quinze dias depois da primeira conferência sobre Ideologia de Género, em Lisboa, teve lugar a segunda, desta feita na cidade do Porto, no passado dia 21.

É digno de realce que entre a primeira e a segunda edição, a exposição da conferência sofreu alterações. Pelas piores razões! É que neste curto espaço de duas semanas, a agenda desta sinistra ideologia já deu mais um grande passo: a aprovação, na Assembleia da República, da lei que permite a mudança de sexo aos 16 anos ou, de acordo com o nome eufemístico dado pelos seus promotores, a “autodeterminação de género”. E é bom que nunca nos esqueçamos que onde eles dizem “género”, referem-se a sexo. Ou seja, jovens de 16 anos não podem comprar tabaco nem bebidas alcoólicas, não podem conduzir nem votar, mas podem decidir algo gravíssimo, fruto de uma mente baralhada por doses de formatação anti-natural que recebem desde tenra idade!

Basta atentarmos no facto de que a partir do próximo ano lectivo, será incluído no currículo do ensino básico e secundário a componente Cidadania e Desenvolvimento e que, no âmbito da Estratégia Nacional da Educação para a Cidadania, o tema da “Igualdade de Género” é obrigatório(!) em todos os níveis escolares do ensino público. Ora, os guiões de Género e Cidadania, material se suporte oficial para os “professores” (ou seja, formatadores), “reeducarem” os nossos alunos – logo a partir dos 3 anos de idade – são nada mais nada menos que cartilhas de difusão das maiores barbaridades e mentiras, numa criminosa sexualização das crianças com um cunho heterofóbico absolutamente escandaloso.

Perante o silêncio e a indiferença da imensa maioria da população, uma minoria doentia, comandada pelo lóbi LGBT e dominando as iniciativas do governo, vai minando a sociedade através da Educação, da comunicação social e das leis. As consequências serão absolutamente desastrosas se a maioria não reagir!

O PNR é o único partido político em Portugal que denuncia esta agenda e a combate. Não podemos aceitar que a ditadura politicamente correcto imponha uma nova linguagem e misture intencionalmente os conceitos, confundindo as pessoas. Neste capítulo, onde falam em “género”, é de sexo que se trata.

Não podemos consentir que, sob o falso pretexto de uma suposta tolerância para com os homossexuais, nos queiram impor um pensamento único, obrigatório, que perverte a própria natureza, a biologia e a ciência, submetendo-as às “ciências sociais” como veículo da mentira de uma ideologia doentia.

Assim, no âmbito da luta que travamos contra este manicómio ideológico à solta, promovido pelos partidos esquerdistas com a cumplicidade dos restantes, iremos promover novas conferências em Sintra, Algarve e possivelmente em Coimbra e na Madeira, em datas a anunciar a partir da reentrada política em Setembro.