Partido ERGUE-TE
    27Ago, 2020
    Dualidade de critérios da Holanda

    A Holanda quer penalizar as empresas que saiam do país para se sedearem num outro onde os impostos sejam mais baixos. Afinal, quando a concorrência do globalismo, sem fronteiras nem barreiras, dói nas economias nacionais, as medidas proteccionistas acabam por ser apetecíveis…

    Para quem tanto criticou os portugueses e elogiou as qualidades dos holandeses, esta notícia deve dar que pensar se o patriotismo ainda estiver vivo, já que Portugal perde anualmente dezenas de milhões de euros em receita de IRC precisamente para esse país, sem nada poder fazer.

    É evidente que a deslocalização da sede fiscal das empresas se prende com a procura de impostos mais baixos na livre concorrência global e, dessa forma, nas regras do jogo do globalismo a que estamos sujeitos, o Ergue-te tem defendido com unhas e dentes uma baixa de impostos para as empresas como forma de promover a sua competitividade, quer no mercado interno quer no externo, e melhorar a nossa economia.

    No entanto é preciso meditar sobre esta dualidade de critérios dos Países Baixos e das duas uma: ou se deve condenar o seu espírito pouco solidário ou se deve apoiar medidas idênticas também em Portugal.

    Entregámos soberania e independência às instituições europeias para beneficiarmos, alegadamente, da dita “solidariedade” entre os estados membros da “união”, só que a cada dia que passa, esta se transforma, de forma cada vez mais evidente, numa federação que permite aos estados mais ricos viverem à custa dos periféricos. Esses tudo, ou quase tudo conseguem em benefício próprio, mas impedem qualquer medida proteccionista da parte dos menos afortunados.

    Esta pretensão holandesa ajuda a ilustrar o óbvio de uma União Europeia onde sobressaem duas ligas de países, a dos poderosos e a dos submissos, sobretudo devidas às leis castradoras que impedem a recuperação de alguns e aumentam o crescimento de outros.

    17Ago, 2020
    “Combater-se” o racismo e defender-se o multiculturalismo é hipocrisia

    De nada adianta alguns quererem apagar o fogo do “racismo” e permitir que ele se ateie em toda a parte, através da inexistência de fronteiras, de políticas de imigração de portas escancaradas, do acolhimento de “refugiados” e de uma Lei da Nacionalidade que transacciona a “nacionalidade” como quem vende artigos no mercado.

    Para o Ergue-te, o sentimento racista, fabricado pela extrema-esquerda e pelos politicamente frouxos e correctos, acaba por se tornar real, de parte a parte, devido à absurda convivência multicultural. Todos os povos precisam de um espaço vital, próprio e exclusivo, para o seu desenvolvimento enquanto comunidade e nação.

    As nossas propostas não passam por compromissos derrotados nem por demagogias utópicas. Para nós é claríssimo: não ao multiculturalismo! Não queremos no nosso espaço nacional gente de outros povos e culturas que nada têm a ver connosco e que apenas geram tensão social.

    O multiculturalismo tem de ser banido! Para isso e numa primeira etapa, há que se repor as fronteiras; mudar o paradigma nas leis da imigração, limitando o direito de residência a quem seja uma mais-valia, uma necessidade e que partilhe da nossa matriz civilizacional; alterar a Lei da Nacionalidade para uma nova que consagre o Jus Sanguinis como critério; ilegalizar as associações anti-racistas e pró-imigração e repatriar os agentes incendiários não portugueses.

    Só o Ergue-te combate o multiculturalismo em Portugal! Todos os outros partidos, sem excepção, defendem explicitamente esse modelo de traição à nossa identidade e continuidade enquanto nação, por isso, junta-te à nossa causa e Ergue-te pelo nosso futuro enquanto nação!

    15Ago, 2020
    Avante: não há farsa como esta!

    Sempre que as leis – feitas pelos donos do poder – se tornam incómodas a eles mesmo ou aos seus amigalhaços, então encontram sempre uma forma de não as cumprir. Os corruptos que se prezem, afinal têm de estar acima das leis. Das suas leis. Todos têm de as cumprir, caso contrário sentiram o braço pesado da justiça, mas a eles tudo é permitido.

    Então, em época de apertadas restrições às liberdades pessoais e colectivas, como tornar aceitável a realização da Festa do Avante? É tão simples como atirar-se areia para os olhos das pessoas:

    – Anunciar publicamente a sua realização durante o período mais critico das medidas impostas pela DGS e pelo Governo;
    – Experimentar a reacção do grande público às celebrações do 25 de abril e do 1º de Maio;
    – Anunciar que a Festa do Avante terá uma lotação para 100.000 pessoas e que os comunistas não abdicam dela;
    – A um mês da sua realização do festival de verão, o Governo e a DGS vêm dizer que afinal, “só” podem estar presentes 33.000 pessoas por dia…

    Resultado: o executivo socialista enquanto pune os portugueses e lhes impõe medidas severas, faz o frete ao PCP em troca de futuros favores políticos. Os danos para a imagem do governo acabam por ser nulos, pois fez frente os comunistas, “esmagando” o número de festivaleiros de 100.000 para 33.000, e passou uma imagem de força e austeridade, bem como de conciliador sensato. O PCP, por seu lado, faz o papel de “coitadinho”, mas também de compreensivo, que se soube sacrificar e ceder, cheio de boa vontade, mas leva a sua avante, realizando a festa, garantindo pelo menos a afluência de 33.000 pessoas por dia, durante os três dias do evento.

    O público em geral aplaude a “firmeza” do governo, goza com o PCP como se tivesse sido humilhado, faz memes e publicações do tipo: “comprei um bilhete para a festa do avante, mas devido ao distanciamento, calhou-me um lugar na Nazaré”.

    Entretanto, os partidos com assento par(a)lamentar (do BE ao Chega) estão todos caladinhos, submetendo-se ao PCP e ao PS, sem fazer uma oposição firme à realização da festarola. As agendas políticas e pessoais destes partidos do sistema, ficam uma vez mais acima dos interesses nacionais e da saúde pública, e ofendem o sacrifício que nos têm sido imposto e àqueles que, querendo trabalhar não podem e ficam impedidos de alimentar as suas famílias e pagar as contas.

    14Ago, 2020
    O exemplo de Aljubarrota: Ergue-te!

    No dia 14 de Agosto de 1385 as forças portuguesas lideradas no terreno por D. Nuno Álvares Pereira e D. João I derrotaram pesadamente as tropas castelhanas de D. Juan I.

    Perdura doravante o exemplo de uma Grei que pela sua independência enfrentou um oponente cuja superioridade numérica ganha laivos de inverosimilhança quando se sabe que perdeu a batalha; entretanto, os Portugueses, é bom lembrar, tinham a elite do seu próprio país contra si, uma vez que o grosso da nobreza e do alto clero de Portugal estava por Castela.

    Esta foi, pois, uma vitória do povo, até mesmo em termos técnico-militares, porquanto parece ter-se tratado de uma das primeiras ocasiões na história medieval militar da Europa em que uma massa de combatentes a pé – portanto, usualmente de origem plebeia – consegue, mesmo em desvantagem numérica, levar de vencida a cavalaria. Uma vitória que só pôde acontecer porque quem parecia estar na iminência da derrota insistiu em manter livre a Nação, conseguindo assim fazer história que ainda não estava feita, permitindo que brilhassem os defensores da Nacionalidade em todos os níveis sociais, do mestre de Avis à padeira de Aljubarrota, Brites.

    Em Aljubarrota, contra todas as probabilidades, poucos fizeram muito! Esse muito é feito de coragem, ousadia, risco, convicção, fé, resiliência… e um grande amor à liberdade da Pátria, à sua Soberania e Identidade.

    Se ontem foi possível contra o inimigo externo, hoje também o é contra o interno! Ergue-te!

    10Ago, 2020
    A estupidez do “racismo”

    Racismo? Sempre houve e sempre haverá, assim como a estupidez. Querer combater o racismo, por um lado, mas por outro lado estimulá-lo, está para lá de absurdo.

    De nada serve combater o racismo, seja real, fabricado ou inventado, devemos é combater o multiculturalismo, o grande inimigo das Pátrias e suas Identidades. As tensões raciais são geradas pelas agendas ideológicas e pela incapacidade dos actuais políticos compreenderem que cada povo necessita do seu espaço vital.

    Tentem lá implementar este modelo em África, Israel, China, Rússia, Polónia, Hungria, Sérvia, Croácia ou na maioria dos países árabes…

    Não aceitamos que a nossa Pátria esteja a ser vítima de agendas ideológicas e engenharias sociais que atentem contra a nossa identidade e matriz cultural, e que promovam uma criminosa substituição populacional.

    7Ago, 2020
    Hidrogénio: a nova negociata ruinosa

    Há quase cinco décadas que o país assiste impávido e sereno a negócios ruinosos e fraudulentos. Os casos têm-se multiplicado e já são tantos que nos escapam à memória: das PPP ao BPN, dos submarinos ao BES, passando por larguíssimas dezenas de negociatas corruptas, o contribuinte tem vindo a sustentar a grande  orgia do regime. Isto, já para nem falarmos na venda do país, a retalho, a privados e estrangeiros e à permanente pilhagem do erário público por políticos que se servem em vez de servir.

    Estamos imersos neste fartar vilanagem, serenamente, sem reacção digna desse nome, obedientes à celebre e vergonhosa expressão do socialista António Vitorino: “habituem-se!” O Ergue-te, no entanto, nunca se habituará nem calará perante este roubo institucionalizado à nação!

    O jornalista José Gomes Ferreira, um dos poucos que ainda vai dizendo umas verdades neste sistema onde a maioria dos jornalistas trocou esse dever pela condição de cão de fila ao serviço da mentira ou do encobrimento da verdade, alerta-nos bem para mais um negócio ruinoso preparado por este (des)governo. As acusações são muito graves e não devem ser passadas em claro, dado que envolve empresários que incompreensivelmente continuam a sua actividade, apesar de deverem milhões à banca, ou seja, a todos nós.

    O investimento nesta negociata, que rondará os sete mil milhões de euros, irá pesar mais na factura da electricidade que todos pagamos e agravar ainda mais a já muito frágil competitividade nacional. É criminoso termos centrais de produção de eletricidade e de barragens pagas para estarem paradas e dar lugar às renováveis, altamente subsidiadas por todos nós e, inclusivamente, fornecerem energia gratuita a Espanha sem qualquer contrapartida. Como se toda esta loucura não fosse suficientemente revoltante, querem os actuais governantes cometer um novo e gigante crime económico ao triplicar a já desajustada estrutura energética para se produzir hidrogénio. Motivo? Dizem eles que é para aproveitar os fundos europeus de promoção à substituição do gasóleo e gasolina.

    Alguns dirão que este governo e os anteriores não aprendem com os erros, nós dizemos claramente que os portugueses é que devem aprender com a forma como o sistema gere os dinheiros públicos, já que para os envolvidos não se trata de um erro, mas sim uma forma de encher os bolsos a mais um empresários com ligações ao governo e ao sistema. Erro é votar nesta gente.

    Todos estão muito caladinhos em relação a este crime em preparação, disfarçado de amigo do ambiente: Presidente da República, governo, oposição, imprensa, comentadores… O Partido Ergue-te é o único a denunciar constantemente os casos de corrupção e de lesa-Pátria. É tempo – e tarda! – de nos darem razão e nos colocarem na Assembleia da República, com voz efectiva, já que não estamos presos nem reféns de lóbis ao contrário de todos os outros partidos.

    Que fique registado que o Ergue-te, novamente, é o único partido a denunciar este crime do hidrogénio anos antes de todos virem a terreiro com a boca aberta de “surpresa”, quais virgens ofendidas.