Nada fica deixado ao acaso. O assunto que recente voltou à baila, passados nove meses, desviou o seu foco e já não é saber em que circunstâncias morreu o cidadão ucraniano e quem terá sido o responsável, partindo do princípio de que houve responsáveis por essa morte.

A questão essencial, subitamente passou a ser a reformulação profunda ou até a própria extinção do SEF.

Todos os funcionários do SEF que sejam trabalhadores competentes e exemplares, vêem-se agora confrontados com a hipotética extinção do seu posto de trabalho devido a um acto que alguns colegas seus terão alegadamente cometido.

Esta regra completamente discricionária segundo a qual “por uns pagam todos” é típica dos totalitarismos comunistas onde o Estado é uma figura paternalista e à qual todos devem obedecer, independentemente das capacidades, das vocações e da conduta social e moral de cada um.

Até porque no comunismo não há individualismos. Não há sequer indivíduos.

Só conta o colectivo, essa enorme massa amorfa que vive para servir o Estado.

Iremos, sem dúvida, aguardar pelos próprios desenvolvimentos, na certeza de que a extinção do SEF poderá levar, inevitavelmente, a que as nossas fronteiras sejam literalmente invadidas maciçamente por hordas de imigrantes ilegais, sobretudo a nossa costa algarvia que já tem sido acossada, nos últimos tempos, por embarcações carregadas de invasores islamitas.

Estaremos, quiçá, perto de regressar aos tempos anteriores ao século XIX, durante os quais a nossa costa era frequentemente atacada por piratas oriundos do Magrebe que capturavam e violavam as nossas populações ribeirinhas que depois eram vendidas como escravos em Tunes, um dos principais mercados de escravos do mundo islâmico.

A solução de erros, más condutas ou até crimes perpetrados por uns, não passa por acabar com as instituições, de contrário, o partido do governo há muito teria de ter sido extinto. Acabar com o SEF, além de não resolver, só agrava problemas. A solução é mesmo extinguir este sistema corrupto e este regime podre.