Vemos a trabalhar os funcionários da segurança privada, agricultores, pedreiros e serventes, motoristas, jardineiros, cozinheiros, canalizadores, mecânicos, padeiros, carpinteiros, carteiros; o pessoal das juntas de freguesia, dos lares e dos serviços indiferenciados; o pessoal das entregas ao domicílio, da distribuição, das gasolineiras, dos supermercados, da recolha de lixo, das lojas de flores, pequenos quiosque e tabacarias; aeroportuários, estivadores, operários, artesãos; micro, pequenos e médios empresários das mais variadas áreas, da extracção de pedra e similares, das fábricas de louça, dos componentes para automóveis e muitos outros.

Todas, são profissões mal pagas, desprezadas e relegadas para terceiro plano. O que têm comum? Provavelmente, todos estes portugueses devem ser “imunes” ao vírus, “não devem” ter família, nem receios de contágio. Trabalham para que tudo funcione e muitos possam ficar no conforto do lar.

Esperamos que depois de tudo isto passar, se dêem ao respeito, exijam respeito, reconhecimento e a remuneração merecida. Em tempos de guerra também é assim, aqueles que vão para a frente de combate e morrem aos milhões, são da classe trabalhadora.

O PNR aplaude estes heróis! Respeito aos “imunes”!