10 de Junho de 2008 | Discurso de José Pinto-Coelho
Portugueses.
Hoje é o Dia de Portugal! O dia em que celebramos a nossa Nação. A sua História e Origens, o seu Presente e o seu Futuro.
É uma festa grande para os Nacionalistas!
Teremos razões para celebrar o Dia de Portugal quando o panorama nacional é desolador? Quando vemos com tristeza que a nossa Pátria mais se parece a uma mãe que não dá de comer aos seus filhos?
A resposta é sim! Sempre sim!
Celebramos a nossa Pátria porque a amamos. Sempre!
Seja ela grande ou pequena; desenvolvida ou atrasada; próspera ou moribunda. Não amamos a Pátria por ser melhor que as outras. Amamo-la porque ela é nossa! Isso basta!
Mas, sem dúvida, a celebração do Dia de Portugal neste ano de 2008, está necessariamente ensombrada pela profunda preocupação que nos causa o avançado estado de degradação nacional e a falta de perspectivas futuras e está também fortemente ligada ao carácter grave e obrigatório da urgência que sentimos em lutar por Portugal.
Olhamos à nossa volta e o panorama é desolador e alarmante:
– desemprego nos 8% e emprego refém e precário;
– endividamento sufocante das famílias;
– 2 milhões de pobres, ou seja um quinto da polulação;
– carestia de vida observável sobretudo no aumento dos preços dos alimentos e combustíveis;
– fosso crescente entre ricos e pobres;
– criminalidade galopante e violenta;
– desertificação do interior e encerramento de diversos serviços que gera maiores dificuldades e acelera essa mesma desertificação;
– perda gradual da independência e soberania. Basta pensarmos no famigerado tratado de Lisboa e no modo sórdido com que este foi aprovado;
– baixa de natalidade e imigração desregrada.
– submissão cultural e humilhação bem exemplificadas pelo chamado “acordo” ortográfico.
Enfim, a lista poderia continuar, mas não vos quero cansar e deprimir mais ainda.
Todos conhecemos bem o estado deplorável em que se encontra Portugal, bem como da insatisfação e desencanto estampados na alma, na cara e nas conversas dos portugueses.
Quem é afinal responsável por este estado de coisas e pela falta de vontade e coragem de o mudar.
A resposta também a sabemos: é a classe política que nos domina há décadas e que não tem sentido nacional, antes pelo contrário, trabalham no sentido de aniquilar a ideia e a realidade da Nação. É esta classe de governantes que hoje, tal como em 1890, Guerra Junqueiro acusava de serem são traidores, turba de escravos libertina e que nem ouve os gritos que ela (Pátria) dá.
São estes que, pensando em si mesmos e nos amigos e com espírito de subserviência para com os seus patrões globalizadores e mundialistas, apenas pensam em Portugal como se de uma empresa se tratasse, sujeita às leis de mercado e onde os portugueses são números os peças.
Sim. Eles apenas se interessam pelos números, estatísticas e relatórios.
Não conhecem, nem querem conhecer o valor de uma Nação. Não sentem Portugal.
Na melhor das hipóteses vêm a nossa Pátria como “Portugal, SA”, outros há que, indo mais longe, entendem que é mais vendável esta empresa e este produto se se chamar “Costa Oeste da Europa” e se o Algarve passar a ser o “allgarve” com dois “ll”…
Enfim, sujeitam a nossa querida Nação às suas reles leis de mercado capitalista, onde a privatização, a “join-venture”, a deslocalização e a mobilidade são dogmas.
Mas nós sabemos bem o que é Portugal!
Conhecemos o valor da Nação e não estamos dispostos a vê-la maltratada e ameaçada de extinção.
Aqui neste desfile patriótico, resumimos simbolicamente a nossa imagem de Portugal, Nação Valente e Imortal, que começou em D. Afonso Henriques, que teve raízes em Viriato, que está povoada de Heróis e figuras notáveis e que, simbolizada na imagem daquela criança, tem continuidade e futuro.
Nós Nacionalistas e Patriotas, nós PNR, gritamos também com Guerra Junqueiro: Portugal, não morrerá!
Mas para isso temos lutar sem tréguas. O PNR conta convosco!
Viva o Nacionalismo!
Viva o PNR!
Viva Portugal!
Envolver-se!
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