A vitória sobre o habitual fatalismo
Na vida, como no futebol, as vitórias não têm obrigatoriamente de provir de feitos estrondosos, em que a superioridade sobre o adversário é avassaladora. A conjuntura, a oportunidade, a ocasião e o momento, também contam na equação de um resultado final positivo.
Como em todos os projectos na vida, o mais importante é persistir, tendo sempre em vista a estratégia e os objectivos delineados sem nunca perder o foco.
A verdade é que, neste campeonato europeu de futebol, estamos na final. Contrariando os «treinadores de bancada», os «teóricos de sofá» e aqueles que não sabem o que são as amarguras do combate, eis que, mais uma vez, eles próprios são derrotados e terão de «engolir o seu pessimismo crónico. Só os vencedores reconhecem as contrariedades da vida, contando com elas, e mesmo contra todas as expectativas, podem vencer.
A vida, que por si só é imperfeita, não é feita de constantes vitórias. As derrotas, os empates e as dificuldades fazem parte da vitória final. Quem nunca venceu, também nunca perdeu!
Este é mais um exemplo do “acreditar”, este é mais um exemplo do esforço, este é mais um exemplo do triunfo da vontade!
Existe sempre uma minoria que acredita, existe sempre uma minoria que, apesar das expectativas e do mal-dizer, luta. Existe sempre uma minoria que acaba por vencer!
Força Portugal! Domingo estaremos a «uma só voz» de mostrar que é possível vencer «gigantes», vencer «fantasmas» e vencermos a nós próprios!
O meu reconhecimento à Selecção Nacional de Futebol, o meu reconhecimento aos que acreditam!