O PNR celebrou o 1º de Dezembro de 2013 em Olivença
Esta data, banida do calendário dos feriados por políticos submissos ao capital apátrida e com tiques de esquerda multiculturalista sem qualquer sentimento patriótico, evoca a Restauração da nossa Independência. Para esta comemoração, que o PNR realiza todos os anos, Olivença foi agora a nossa escolha, já que, em escala pequena, é um símbolo daquilo que teria sucedido com o todo o país, não fora a coragem dos Conjurados em terem-se afirmado e Restaurado a nossa soberania. Assim, o PNR realizou algo – que mais uma vez não foi “notícia” na comunicação social – nunca antes visto: Olivença, terra portuguesa, foi “invadida” por bandeiras portuguesas, entre as quais a da Fundação e a de D. João I (em Aljubarrota). Tendo nós chegado ao recinto do Castelo de Olivença, erigido pelos portugueses, numa tarde calma e na hora da sesta dos espanhóis, logo o Alcaide da terra e dois agentes da “Polícia Local” vieram interpelar-nos. Com modos agressivos e hostis disseram que não estávamos autorizados a estar ali com bandeiras portuguesas. Que as recolhêssemos e fôssemos embora! Alegámos que enviáramos informação deste acto, ao que responderam que não receberam nada e que tal autorização teria que ser pedida para o governo regional de Badajoz como determina a lei espanhola. Ora, para quem não sabia desta nossa ida (coisa, aliás muito estranha nos tempos que correm, com anúncios profícuos, por nossa parte, desde há dois meses, logo na era da informação, em que polícias, serviços secretos e jornalistas sabem de tudo…) foram muito céleres em receber-nos. Com sete pedras na mão, como seria de esperar. Formalismos à parte, que é o que menos importava neste acto simbólico de afirmação, os espanhóis, que não estavam habituados – nem preparados, estamos em crer – para tamanha “afronta”, exigiam que se lhes dirigíssemos em castelhano, pois estávamos em Espanha. Respondemos que falaríamos português, pois na verdade ali é solo português! O tom foi subindo e as ameaças também: ou retirávamos de imediato ou chamariam a “Guardia Civil” e a coisa “acabaria mal”. De imediato, os mais de 40 manifestantes começaram a entoar o Hino Nacional a plenos pulmões, perante a impotência dos polícias e Alcaide, que ameaçavam sem parar, chamando então a “Guardia Civil”. Nunca Olivença vira algo assim! E mesmo perante o Alcaide da cidade e os polícias, verdadeiramente surpreendidos e desconfortáveis, depusemos a coroa de flores. Sabendo que a “Guardia Civil” estaria a escassos minutos de chegar, optou-se por ouvir primeiro o discurso do Presidente do PNR, José Pinto-Coelho, feito, naturalmente, de modo muito resumido e pressionado, já que os agentes chegaram entretanto e, embora tivessem esperado pelo fim das suas palavras o clima de tensão crispado já se adivinhava e, efectivamente subiu substancialmente, à medida, também, que se iam juntando populares, entre os quais alguns verdadeiramente hostis, já que espanhóis, naturalmente. Mesmo em clima de tensão e proibição, o Vice-Presidente, João Pais do Amaral, ainda começou a discursar, tendo sido imediatamente detido pelas forças policiais. A situação atingiu momentos críticos, com a corda esticada ao máximo e já sob ameaça de apreensão de câmaras de filmar e fotografar. Foram identificados alguns dirigentes do PNR e os ânimos lá foram gradualmente serenando, pois de facto ninguém do PNR perturbou a ordem pública. Cumprimos assim mais uma jornada inédita, colocando o dedo numa ferida silenciada pelo comodismo cobarde dos partidos e governantes de Portugal. Marcámos uma posição e comemorámos, desta vez de modo diferente, o Dia da Restauração. Continuaremos sempre a falar de todos os temas Nacionais, sejam eles mais cómodos ou incómodos, mais importantes ou menos, mais prementes ou nem tanto. Este acto foi antecedido por um piquenique de confraternização em Elvas, tendo-se vivido assim uma jornada intensa de camaradagem, que começou com a deposição de uma coroa de flores de madrugada junto ao Monumento aos Restauradores, em Lisboa. Só quem viveu estes momentos compreende aquilo que não perdeu. Mais a norte, também o núcleo do PNR do Porto promoveu uma cerimónia para se assinalar a data em Guimarães, cidade-berço de nossa Nacionalidade. [ver fotogaleria] (brevemente)
Envolver-se!
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