Foi você que pediu a alteração ao artigo 13?
Referimo-nos naturalmente ao artigo 13º da Constituição Portuguesa, sobre o «Princípio da igualdade», o qual se viu acrescentado da “ingénua” expressão no seu final «…orientação sexual», aquando da 6ª revisão à Constituição, em 2004. Essa revisão à Lei fundamental portuguesa, tinha por objectivo proceder a “adaptações” com vista a uma maior conformidade com as imposições da União Europeia, submetendo-se mais ainda aos seus “superiores” interesses federalistas… A esquerda e a extrema-esquerda parlamentares, no seu já habitual empenho na destruição dos valores, aproveitaram a ocasião – com a influência do poderoso lobby gay – para, à boleia, impingirem esta alteração no final do artigo 13. É bom ter-se em conta que a chamada “direita” (que convém à esquerda) também aprovou esta alteração.
Perguntar-se-á pois:
Alguém mandatou estes senhores deputados – pelo menos os dos PSD e CDS – para procederem a tal alteração? Souberam esses senhores respeitar e interpretar a vontade de quem neles votou, ou pelo contrário, preferiram cumprir bem o seu papel de “direita” fraca dominada pela mentalidade do politicamente correcto?
Agora, é fácil perceber qual será o próximo passo, após tão grande irresponsabilidade cometida pela totalidade dos deputados, exceptuando três honrosas excepções, nesse ano de 2004. Era fácil adivinhar!
Para isso bastou ver a resposta dada pelo candidato presidencial Francisco Louçã, no passado dia 9, à questão colocada por Miguel Sousa Tavares, quando este o confrontou com o tema do “casamento” de homossexuais e adopção de crianças por esses “casais”. O dirigente de extrema-esquerda evocou de imediato o tal artigo 13, segundo o qual ninguém pode ser discriminado pela sua orientação sexual… O Estado não pode assim comportar-se como um censor…
Que resta pois dizer? Que a extrema-esquerda e o lobby gay, souberam conduzir mais este processo e fizeram bem o trabalho de casa. Abriram o caminho para uma nova e final investida da preversão, camuflado pela estafada “tolerância”. Foi assim que começaram a reclamar o “direito à diferença”, passando agora, após significativa conquista de terreno, a exigir o “direito à indiferença”…
Que poderá a tal “direita” fazer agora? Nada! Já fez o habitual frete à esquerda, e esta agora tem todos os argumentos e toda a razão face à Lei fundamental.
Que poderá o povo – que não pediu esta alteração – fazer agora? Nada! Apenas perceber de uma vez por todas, que continua a perder tempo e terreno votando mais no mesmo.
Só o PNR forte poderá ser – também no parlamento – uma força de mudança, de alternativa e de verdadeira defesa da Nação. O PNR não se intimida face ao politicamente correcto imposto pela ditadura cultural de esquerda nem embarca nessas “orientações” anti-naturais do “direito à indiferença”.
Por isso, não entregue nunca mais, um “cheque em branco” a quem não o merece!
A solução para Portugal é o voto no PNR!