1º de Maio de 2006 | Discurso do Presidente do PNR
Portugueses!
Hoje, pela primeira vez, os Nacionalistas saiem à rua no 1º de Maio!
Como nacionalistas que somos, importamo-nos com tudo aquilo que diz respeito à Nação, ao nosso povo e ao seu justo combate.
A defesa dos trabalhadores tem sido considerada um feudo da esquerda, numa espécie de acordo tácito com a direita, relativamente à distribuição de causas e bandeiras. A esquerda apoderou-se assim, abusivamente, da bandeira da defesa dos trabalhadores.
Porém, é chegada a hora dos Nacionalistas desmascararem a farsa destas falsas bandeiras e destas falsas defesas, que mais não passam de palavras vãs e de coutadas do combate político do “faz de conta”.
De facto, a direita do capital e dos interesses, burguesa, geralmente desprovida de valores que não o seu bem-estar, é completamente insensível às questões da justiça social quanto estas prejudicam a sua gula de lucro e de regalias.
A esquerda, essa; encontra-se dividida ao meio: os socialistas, por um lado, deixaram-se vencer pela tentação capitalista e hoje não se distinguem em nada daquela direita do capital, competindo com ela na conquista da medalha do maior capitalista-selvagem, restando-lhe apenas umas simples palavras de pura cosmética que emprega na altura da caça ao voto das campanhas eleitorais.
A outra metade da esquerda, comunistas e extrema-esquerda-caviar, insistem em reclamar-se donos e senhores da causa dos trabalhadores… Mas… não passam de palavras! De mentiras!
Esses, são acérrimos defensores da invasão imigrante. Essa sim, é uma das principais bandeiras de comunistas e extremistas de esquerda.
Defendem eles, sem hesitações, a invasão de Portugal por outros povos e culturas, com a mania de serem os campeões da tolerância e da bondade. Ora, essa sua obstinada defesa pelos direitos dos imigrantes e das – por enquanto – minorias étnicas, tem um trágico reverso da medalha: deveres, obrigações e sacrifícios para os portugueses.
Esses e outros defensores da imigração, argumentavam que ela, entre outras vantagens, viria resolver o problema da Segurança Social.
Mas não veio! A Segurança Social, como todos sabemos, está cada vez mais falida! A imigração veio trazer foi, isso sim, insegurança social! Insegurança!
É bom que o povo português vá percebendo, de uma vez por todas que a direita do sistema, demasiado egoísta, jamais o defenderá, e que a esquerda mentirosa – maestra desse mesmo sistema – também não o defende!
Importa também acrescentar, que tradicionalmente, os partidos comunistas, dizendo-se defensores dos trabalhadores, atiçam a luta de classes e, o resultado das lutas é que todos saiem a perder. Por isso, também os trabalhadores.
Não procurem pois, qualquer tipo de esperança, nem coloquem espectativas nos vários partidos que são os grandes responsáveis pelo pântano em que nos encontramos hoje em dia.
São eles os grandes responsáveis pela falta de esperança, pela tristeza, pela incerteza de futuro, pela miséria que hoje aflige o povo português!
O povo português; a nossa Nação, só encontrará as respostas adequadas para as suas justas preocupações numa chave apenas: o Nacionalismo!
O Nacionalismo, tem uma visão integral dos problemas da Pátria. E para eles tem sempre uma resposta! Tem sempre um caminho e tem as traves mestras que se fundamentam em sólidos valores.
Nós, Nacionalistas; nós, PNR, sairemos por isso à rua, em todos os primeiros de Maio, numa jornada de luta e simultaneamente de celebração e evocação.
Mas não apenas do trabalhador, não apenas do assalariado. Porque inversamente à esquerda ou à direita, sectárias e redutoras (!), importa-nos a totalidade dos agentes do trabalho nacional.
Nós não advogamos a luta de classes. Pelo contrário: combatê-mo-la!
Nós advogamos a cooperação e harmonia entre as classes!
Nessa medida, o nosso 1º de Maio, não é o dia do trabalhador – ditado e definido como tal pela cartilha de esquerda – mas sim o Dia do Trabalho Nacional!
Trabalhador, tanto é o assalariado, como o profissional liberal ou o patrão. Todos eles são parte integrante e indispensável para a produtividade, enriquecimento e engrandecimento da nossa Pátria e do bem estar das pessoas e das famílias.
Portanto, nós, Nacionalistas, neste dia, exaltamos todos os agentes do trabalho nacional!
E também aqueles que já não o são, mas que foram!
Que têm direitos e são tão mal tratados: os reformados!
E também aqueles que ainda não o são!
Que têm direitos e cujos sonhos são tão ensombrados: os jovens!
Mas, para lá do factor humano do trabalho, que é sem dúvida o principal – o princípio e o fim de qualquer das nossas preocupações – não podemos esquecer também os factores materiais que permitem e tornam possível o sustento e a dignidade das famílias portuguesas.
Não esquecemos por isso, a pequena, a média e a grande empresa portuguesa!
Não esquecemos o comércio tradicional, a agricultura, a pesca, a indústria…
Não esquecemos todas as áreas do nosso sustento, do nosso desenvolvimento e da garantia da nossa soberania e que estão nas ruas da amargura.
Portugal é hoje, como uma mãe que não cuida dos seus filhos! E uma mãe que não cuida dos filhos é uma monstruosidade!
Portugal é hoje, asilo de invasores, é paraíso de especuladores, é terreno fértil de corruptos, é ditadura de lóbis, é palco de injustiças e desigualdades!… Mas não é uma verdadeira mãe para os seus filhos!
O povo português tem razões de sobra para estar triste, sem esperança, indignado, revoltado!
Até quando teremos que assistir ao extremo enriquecimento de uma pequena fatia da população, que vive em economia paralela e em simultâneo aos sacrificios crescentes da esmagadora maioria do povo português, que está cada vez mais estrangulado e miserável?
Até quanto temos que assistir ao reduzir das reformas e ao aumentar da idade de trabalho?
Até quando temos que assistir ao empobrecimento e endividamento das familias portuguesas, asfixiadas por impostos, reféns de trabalho mal pago e vítimas do desemprego, em contraste com os lucros astronómicos dos bancos-ladrões?
Até quando temos que assitir á falência do nosso comércio tradicional, também ele asfixiado em impostos e por isso inviável, e á sua substituição pelo comércio dos chineses invasores?
Até quando temos que assistir ao aumento de impostos sobre as famílias, as empresas, os bens e serviços para se sustentar um Estado gordo e corrupto que em vez de servir o país se serve dele?
Estas são apenas algumas perguntas indignadas, entre tantas outras que poderiam e deveriam ser feitas!
No entanto, mais importante do que alongar essa infindável lista de perguntas, importa aqui realçar aquelas que são as traves mestras das causas Nacionalistas, e que são exactamente o oposto daquilo que se vive na prática dos nossos dias.
E são o oposto porquê?
Por uma razão muito simples: porque nós, Nacionalistas, defendemos uma doutrina de valores e de serviço! E eles, sistemas, defendem uma prática de anti-valores e de aproveitamento: de saque, de roubo, de corrupção, de destruição e da lei-da-selva!
Este nosso sistema é um exemplo perfeito de hipocrisia e de injustiça!
É o exemplo dos políticos iníquos que exigem mais e mais sacrificios ao povo, mas que fazem “pontes” colossais nos dias da Páscoa, que têm um infantário de luxo, gratuito, na Assembleia da República, que acumulam reformas de vários empregos, que têm reformas vitalícias…!
Sim, são todos eles! Desde o centro-direita à extrema-esquerda! Todos roubam, todos repartem prebendas entre si, todos comem na mesa do orçamento, todos gozam literalmente com o povo que dizem defender e que trabalha toda uma vida ganhando salários miserávveis, para no fim não ver nenhuma reforma!
É revoltante!
O sistema que nos (des)governa está todo invertido e prevertido!
Os portugueses, fruto desse sistema, têm uma qualidade de vida cada vez mais degradada. Cada vez se trabalha mais em prejuizo da familia e do lazer.
O sistema torna inviável a criação de empresas nacionais. É impossivel criar-se, hoje em dia uma empresa sediada em Portugal, pois que a carga fiscal que esta teria que suportar é simplesmente surrealista!
O sistema forja os números e as estatísticas, mentindo descaradamente, tentando iludir as pessoas, dizendo que as coisas estão a melhorar, quando toda gente sente precisamente o contrário.
O sistema distribui tachos entre os lóbis, clientelas e amigalhaços, alternando-se entre cargos políticos e gestão de empresas públicas.
Enfim: uma vergonha! Um escândalo!
Mas isto está tudo maluco?
O PNR, defende por isso, pura e simplesmente, o fim deste ciclo-vicioso: deste sistema traidor e da destruição nacional.
Estamos perfeitamente conscientes de que, de pouco ou nada servem medidas ou soluções concretas, quando o jogo está viciado!
As nossas medidas e soluções têm que passar, em primeiro lugar, pela aniquilação da lógica imunda deste sistema no qual o capitalismo-selvagem e o multiculturalismo-irresponsável são quem mais ordenam!
Para o PNR, o trabalho é encarado como uma obrigação! Mas também como um direito!
Todos os portugueses têm um papel a desempenhar. Todos têm o dever de contribuir para o bem-comum e para o engrandecimento da Pátria.
Mas os deveres são sempre acompanhados por direitos!
O PNR, exige por isso, que se cumpram os direitos consagrados na Constituição. Constituição esta que não votámos nem consideramos boa, mas é a que temos. E é nossa.
E nem esses direitos são salvaguardados! Pelo contrário, são sistemática e descaradamente violados e transformados em letra morta.
Onde está o direito ao trabalho, ao justo salário, às condições dignas de trabalho, à saúde, à educação, à habitação, etc, etc, etc?
Deixaram de ser direitos para todos os portugueses, transformando-se em regalias para políticos carreiristas, para gestores gulosos, para indigentes e parasitas, para imigrantes e minorias étnicas super-protegidas, vivendo todos eles à custa dos nossos impostos!
Mas… para os portugueses é mentira!
Para os portugueses, tudo são sacrifícios, deveres e obrigações!
Infelizmente, o único direito que nos sobra, é o de comer e calar.
O PNR defende a prioridade do emprego aos portugueses: nem mais um imigrante enquanto houver um português sem emprego.
O PNR defende a prioridade à criação de empresas nacionais, nos serviços, no comércio, na agricultura, na indústria: nem mais uma facilidade para produtos e empresas estrangeiras, enquanto os empreendedores portugueses não o conseguem ser em portugal.
O PNR defende a moralização do sistema: aumento do salário mínimo e das reformas e tecto salarial na função pública.
O PNR defende a redução de impostos (IVA, IRS e IRC): só assim se evita a fuga de empresas e pessoas para o estrangeiro.
O PNR defende a severa punição de maus gestores e maus patrões: que tal como os políticos se sirvam em vez de servirem.
O PNR defende a atribuição de salário à mãe (ou ao pai) que opte por ficar em casa a educar os filhos: isso alivia o Estado e promove o investimento no crescimento demográfico.
O PNR defende benefícios fiscais para empresas e famílias que se fixem no interior: evitando assim a desertificação da província e impedindo ou invertendo a degradação da qualidade de vida das grandes áreas metropolitanas.
O PNR defende benefícios fiscais para as empresas que promovam o primeiro emprego e a formação profissional dos jovens: mas nunca em prejuízo de trabalhadores antigos.
Também aqui, a lista de pontos defendidos pela causa Nacionalista, seria muito extensa, mas não adianta alongar muito mais…
É urgente e imperativo inverter toda a lógica do sistema!
É urgente criar as bases necessárias para uma sociedade onde haja justiça no trabalho. Onde haja justiça social.
Nós, que somos Nacionalistas; nós que temos claras preocupações sociais; somos nessa medida social-Nacionalistas.
Nós somos a verdadeira alternativa ao sistema.
Não vale a pena as pessoas continuarem a depositar esperanças neles ou a defender teorias do mal-menor. Eles não são, nem nunca serão, alternativa a eles próprios. São apenas alternância! Alternância de tachos e mordomias…
A verdadeira alternativa nacional é o PNR! Nação e Trabalho é o seu lema!
Para o PNR os portugueses estão sempre em primeiro lugar!
Viva o Nacionalismo!
Viva Portugal!!
Envolver-se!
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