Inédito | A manifestação que quase não aconteceu…
Um assunto que foi mal explicado nos media e sobre o qual o sindicalista vermelho, José Manajeiro, mentiu, foi o que verdadeiramente se passou na manifestação dos polícias, com início marcado para o Marquês de Pombal.
Os nacionalistas chegaram ao local antes das 17 horas e desde esse momento, até que começassem a ser difundidas as notícias de que os “polícias quereriam cancelar a marcha” muita coisa se passou, e aqui ficam alguns factos que todos aqueles que estiveram presentes sabem ser a verdade e que importa esclarecer.
> Muitos polícias presentes aproximaram-se dos nacionalistas para agradecer a nossa presença e para apoiar a nossa luta. Aliás a presença dos nacionalistas naquela manifestação foi incentivada pelos próprios agentes, muitos deles com cargos de elevada responsabilidade na hierarquia das forças da ordem.
> A concentração, que alguns dirigentes sindicais diziam hipocritamente «não poder ser aproveitada politicamente», mas que foi acompanhada durante toda a tarde por músicas de antologia comunista, tinha motivos políticos de reclamação por melhores condições para as forças policiais. Ora o PNR é o único partido que, desde sempre, reclama para os polícias o reforço das suas condições de trabalho.
> Outro dos motivos que o SPP evocou para a sua presença na manifestação foi, segundo o seu próprio anúncio, a «perseguição de dirigentes sindicais» devido às declarações consideradas pelo MAI como «xenófobas». O PNR é o único partido político português que se insurge contra essas perseguições políticas, levadas a cabo pelos partidos do sistema e camufladas pelas organizações que fazem parte do mesmo.
> O anúncio do cancelamento da marcha deveu-se à pressão de um sindicalista, que foi fortemente vaiado e assobiado pelos agentes presentes na manifestação. Este, afirmou que se estava a passar algo de muito grave, devido à presença de um Partido radical e xenófobo que não respeita a Constituição e que vem manchar a manifestação dos polícias.
Ora bem: graves são as acusações levianas e mentirosas desse sindicalista. O PNR, não respeita a Constituição em quê? Foi ele que decidiu, inteligentemente, que isso assim se passa? Está a chamar incompetente ou desonesto ao Tribunal Constitucional que é a entidade que fiscaliza os partidos?
Grave ainda, é a atitude desde senhor agente, que coloca a sua cor política e sindical à frente dos interesses da classe que diz defender. Mas que grande falta de respeito e de sensibilidade para com as centenas de agentes presentes, muitos dos quais vindos de uma viagem de 400 quilómetros!
Como se isso não bastasse, esse dirigente sindical esquerdista, levado pela cegueira arriscou-se seriamente a duas coisas: a gerar uma grave cisão nas forças policiais, inviabilizando por completo futuras manifestações e a fazer um imenso favor ao Ministro da Administração Interna, não protestando contra a actuação do governo que ele integra.
Se tal sucedesse, o Ministro António Costa é que iria esfregar as mãos de contente, matando dois coelhos com uma só cajadada: colocava um rótulo de culpa e de antipatia no PNR e evitava a realização de um protesto contra as suas políticas.
Felizmente que outros dirigentes sindicais mais esclarecidos, empenhados e dedicados à causa exigiram a realização da manifestação.
Nesses momentos de forte confusão e desorientação, o esquerdista de serviço, pediu, pelo megafone, que «não se deixassem levar por divisões internas», divisões essas que, curiosamente, só surgiram depois da sua chegada.
Ora, isso é que é manipulação e aproveitamento político, andarem a usar reivindicações legítimas de agentes para auto-promoverem sindicatos alinhados com partidos que são poder, mas nunca fizeram nada pelos agentes policiais. A presença dos nacionalistas do PNR, que exigem mais ordem e segurança e que defendem – e sempre defenderam – os polícias era pois, um osso duro de roer para esquerdistas de vistas curtas, sectários e discriminadores…
Esses dirigentes sindicais deram prova de uma imensa ingratidão para com um Partido que apoiou a sua luta e desmascararam a sua falsa tolerância ao discriminarem dessa forma tão grosseira, uma força política.
> Contrariamente à mentira proferida pelo agente sindicalista José Manajeiro, a marcha não começou após o PNR se ter retirado. Mentira!
A marcha começou por pressão da maioria dos agentes que não alinharam em baixas politiquices.
O PNR só retirou quando os polícias abandonaram o Marquês. O PNR só não acompanhou o desfile por uma questão de carácter e por respeito aos agentes.
O Presidente do PNR, após terem surgido as primeiras situações de possível mal estar veiculadas pela comunicação social (e por esta fortemente instigadas e empoladas, como estamos também habituados), sempre garantiu que não queria causar qualquer embaraço aos polícias. Se os apoia, obviamente não os quereria prejudicar. Assim a retirada do PNR foi um puro acto de civismo e respeito. Nada mais que isso! Aliás, a presença dos elementos do PNR, foi, tal como anunciado, muitíssimo discreta, não havendo naturalmente, nem bandeiras, nem faixas, nem palavras de ordem.
> Quanto às conversas privadas tidas entre elementos do PNR e os organizadores da manifestação obviamente que as mesmas não serão reveladas. São privadas! Mas podemos garantir que a posição instigada pelo referido sindicalista não reflecte a opinião nem da maioria dos participantes na manifestação nem dos membros desses sindicatos. E muito menos da generalidade dos agentes das forças policiais, que são quem sente na pele os problemas denunciados pelos nacionalistas e os que têm melhor noção daquilo que verdadeiramente se passa no nosso país.
Eles sabem bem, quem os apoia e quem os hostiliza. Sabem bem, quem os defende e quem os assassina!
Uma última palavra, como não podia deixar de ser, para o senhor Ministro António Costa… É bem verdade que estamos habituados às falsidades e manipulações dos partidos instalados, mas temos que desmascarar essas “incoerências” proferidas publicamente por altos responsáveis do governo.
Então o senhor acha que o PNR fez um escândaloso aproveitamento político de uma manifestação? Não lhe convém esse “aproveitamento”, certo?
Já reparou que em Portugal há dezenas de manifestações por ano, levadas a cabo por determinadas instituições ou organizações, nas quais se nota a presença de dirigentes de partidos políticos que a estas se associam?
Nada mais normal! É uma luta perfeitamente legítima.
Mas tratando-se do PNR, a coisa muda de figura… Passa a ser uma escandalosa colagem! Haja honestidade e coerência, senhor Ministro António Costa!
Então e se nesta mesma manifestação estivesse um outro partido presente a apoiar, que não o PNR? Haveria este alarido ou seria normal e legítimo?
Haja honestidade e coerência, senhor Ministro António Costa!
Com isto tudo, fica patente que – involuntariamente – o PNR acabou por trazer à luz e desmascarar os dois pesos e duas medidas de governantes, bem como o cinismo de sindicalistas.
Envolver-se!
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