Camaradas,

É com grande prazer que vos dirijo estas palavras, correspondendo assim ao simpático convite do NPD, o que muito me honra.

O PNR, Partido Nacional Renovador, que é o único partido nacionalista em Portugal, congénere do NPD, participa assim, pela 1ª vez no congresso deste partido irmão: é uma honra e um prazer.

Quero por isso, ocupar uns minutos da vossa atenção, falando do estado do nacionalismo em Portugal, no presente momento, pois que, nesta luta pelo nacionalismo, nesta luta por uma Europa livre, por uma Europa das nações, estamos solidários uns com os outros. Os sucessos e avanços dos partidos nacionalistas de cada nação, bem como os fracassos e dificuldades não podem ser indiferentes a nenhum nacionalista na Europa. O combate nacionalista, travado em várias frentes, em várias nações, diz respeito a todos os nacionalistas!

Nós portugueses, ao fim de três décadas de sistema de destruição nacional, temos hoje finalmente, um grande espaço a conquistar. Temos um partido – o único partido nacionalista em Portugal – que se bate, sem meios, contra um sistema hostil e totalitário, que através de regras, tabus e dogmas nos impõe o caminho da globalização capitalista e multirracial, o caminho da diluição da nação na artificial União Europeia, o caminho da invasão imigrante e consequente perda de identidade, o caminho de uma total perda de valores, referências e sentido nacional.

Isto não é novidade nem estranho para vós, camaradas alemães, pois o panorama negro é semelhante nas várias nações europeias.

Neste momento, contudo, o sistema anti-nacional na minha pátria, está a dar claros sinais de falência e fraqueza: corrupção, injustiça social, degradação de valores, insegurança para as famílias e trabalhadores, criminalidade crescente, falta de poder de compra… falta de esperança para o futuro…

É neste contexto que, finalmente, há 6 anos atrás surgiu o PNR, o nosso partido nacionalista, que, tal como o NPD, luta corajosamente na defesa da nação e dos nacionais em primeiro lugar, contra um sistema ao serviço do mundialismo, que nos ostraciza, persegue e diaboliza.

Neste último ano de vida do PNR, fruto de uma importante restruturação interna e de uma nova estratégia, mais corajosa e determinada, conseguimos finalmente uma projecção e divulgação crescente junto dos portugueses. Agora, os portugueses, apesar do silenciamento imposto pela sistema, começam a conhecer a existência de uma força nacionalista.

Realizámos várias manifestações e acções de rua; realizámos várias conferências, tendo tido o prazer da presença de Gerd Finkenwirth e Thomas Ace numa delas, realizada precisamente há um ano; conseguimos ser notícia furar o bloqueio dos media; crescemos em quadros e militantes. Estamos no bom caminho do sucesso e de futuras vitória.

Neste nosso caminho de combate, recentemente inicaido, temos muito a aprender com a experiência do NPD!

Hoje somos pequenos; amanhã seremos grandes, com representação parlamentar e forte expressão eleitoral e social. Essa é a minha profunda convicção.

Sente-se, por toda a parte que os portugueses, cansados de más políticas e maus políticos, anseiam pelo aparecimento de uma expressiva força nacionalista.

Para este nosso crescimento, que luta contra o gigante do sistema, que luta contra a falta de meios para a propaganda e para passar a mensagem da nossa existência e das nossas causas juntos dos portugueses, contamos com uma forte e fundada esperança, porque contamos com uma excelente militância, que é a nossa maior riqueza e com a certeza de que não estamos sós. Estamos acompanhados na mesma luta com todos os camaradas europeus. Sabemos que o nacionalismo está em crescimento por toda a Europa. Sabemos que após a primeira grande vitória nacionalista numa nação europeia, muitas outras se sucederão pelo efeito dominó.

Essa militância esclarecida e determinada dos nacionalistas e a solidariedade entre todos os partidos nacionalistas europeus começam a formar uma grande força que tem a vitória como objectivo.

Há poucos anos atrás o vosso partido, NPD, esteve em perigo de extinção por parte do vosso sistema totalitário. Nós em Portugal, numa fase em que tínhamos uma expressão quase nula, realizamos um protesto solidário em frente à embaixada alemã em Lisboa. Se tal situação de ameaça ao NPD se verificasse hoje, podem ter a certeza que já faríamos uma verdadeira manifestação!

Estes gestos de solidariedade e camaradagem ou outras formas de apoio, para com o NPD ou outro partido irmão, fá-los-emos sempre que forem necessários. De igual forma, sabemos também que contaremos sempre com o vosso apoio e camaradagem!

Termino, agradecendo de novo o convite feito pelo NPD, que muito me honrou, e deixando uma palavra de esperança e certeza da vitória de uma Europa livre, de uma Europa das nações: juntos venceremos!

Viva o PNR e Portugal!

Viva o NPD e a Alemanha!