1º de Dezembro de 2006 | Discurso do Presidente do PNR
Portugueses, Nacionalistas, Camaradas,
Porque não estamos nós nas comemorações oficiais do 1º de Dezembro?
Porque essas, hoje em dia, são uma farsa, uma autentica comemoração envergonhada!
É preciso chamar as coisas pelos nomes. As cerimónias oficiais do 1º de Dezembro são envergonhadas!
Com o passar dos anos e com a erosão dos valores pátrios, provocada pela sucessão de governos anti-nacionais, o dia da Restauração da Independência de Portugal tem sido assinalado com grande timidez e falta de convicção por parte das autoridades do país.
Pudera! Esta, na verdade é uma data que se opõe radicalmente ao processo de destruição da soberania e identidade nacionais que há muito tempo está em marcha.
A breve trecho, se é que não é já, os jovens portugueses – e os menos jovens – darão maior importância a datas absurdas, como seja o Hallowen – fruto de uma colonização cultural a que nos sujeitamos – do que a esta data que hoje celebramos. Para muitos, este é apenas mais um feriado que dá imenso jeito, até porque colado ao fim de semana, mas nem sequer suspeitam o quanto ele representa!
As nossas datas – nossas! – vão caindo no esquecimento, para darem lugar a importações ridiculas que nada têm que ver connosco e que só falam da nossa actual mentalidade de servos e subservientes perante outros povos e culturas que se impõe a nós e de nós se aproveitam.
Pelo contrário, aqui, orgulhosamente portugueses, comemoramos com orgulho e determinação a data heróica. Aqui todos somos heróis da Restauração. Aqui todos somos heróis da Independência.
Já não estamos muito longe do dia em que até a farsa oficial há-de cessar. E nesse dia, não duvidem, todos aqueles que amam a independencia, virão sob a nossa bandeira, comemorar esta data sagrada para Portugal.
Felizmente, entre nós, portugueses – nacionalistas e patriotas – mantém-se sempre acesa a chama da consciência nacional, essa chama que nos transmite luz, calor e esperança, essa chama representada pelo símbolo do nosso partido, essa chama que é mantida, transmitida e engrandecida por nós, que formamos um movimento nacionalista em Portugal. Um movimento que vai crescendo a cada dia que passa.
Sentimos que hoje, muitos portugueses já começam a libertar-se das cadeias impostas pelo pensamento politicamente correcto e que estão, finalmente livres para aceitarem a nossa mensagem e aderirem às nossas ideias. É uma questão de estarmos atentos e ouvirmos aquilo que o nosso povo, ainda que em surdina e timidamente, já vai dizendo nas esquinas, nos transportes, nos supermercados, nos empregos, e por aí fora…
Pois esses portugueses, não só estão abertos à nossa mensagem, como estão, no fundo, desejosos por ver emergir uma força como o PNR, capaz de vir a resgatar Portugal.
O abismo sem fundo, o beco sem saída, o futuro sem esperança, a crise sem fim são o pano de fundo do Portugal que hoje entristece e desaparece.
Neste cenário preto criado pelos (ir)responsáveis detentores do poder, eis que chega a nossa hora. Eis que chega a esperança!
No entanto, não pensemos que o caminho de conquista das simpatias por parte do nosso povo será uma tarefa fácil. Não! Pelo contrário. A campanha de intoxicação imposta pelo sistema do pronto-a-pensar, não pára. A campanha de diabolização da nossa imagem não pára também. A campanha de imposição de dogmas (as ideias mundialistas e globalizadoras) não pára também.
Face ao nosso visivel crescimento e à ameaça que ele constitui para os instalados do sistema, o cerco da censura aperta-se.
Agora o Ministro Augusto Santos Silva, através de uma certa Entidade Reguladora da Comunicação Social, cuja sigla ERC tem algo que faz lembrar PREC… vem propor uma nova lei que transformará a censura hipócrita e encapotada deste sistema, numa censura descarada e clara naquilo que respeita aos nacionalistas.
Até à data temos sido bastante silenciados e diabolizados. Mas de futuro seremos claramente silenciados e os próprios jornalistas ameaçados se falarem de nós sem ser para diabolizar.
Os traidores anti-nacionais, esses que não param de destruir a Pátria, esses novos “Migueis de Vasconcelos”, tudo fazem para se manterem no poleiro das mordomias, e para isso precisam de manter o povo adormecido, apático, não-pensante.
Temos, por isso, que ser nós a gritar bem alto os valores nacionais e despertar as mentes para o justo combate pela Nação.
Não queremos que Portugal seja diluído num federalismo europeu.
Não queremos que Portugal seja encarado como uma empresa submetida aos interesses das multinacionais e do capital apátrida.
Não queremos abdicar dos nossos centros de decisão estratégica.
Não queremos abdicar dos recursos naturais e dos sectores vitais que permitam o bem-estar do povo e o progresso da Nação.
Numa palavra: não queremos abdicar da nossa soberania!
Um país só é livre se for soberano. Um país só é livre se for senhor dos seus destinos e se escolher as suas alianças. Nós não queremos ser servos de Bruxelas, nem de Washington. Nós queremos ser livres. Queremos viver livremente numa Pátria livre!
Queremos um Portugal português numa Europa europeia.
É nosso dever denunciarmos situações actuais que são, por si mesmas, claros indicadores do estado de doença, decadência e destruição da nossa Pátria. Situações que são verdadeiros atentados à soberania nacional.
Por exemplo, a questão da Segurança Social, que vive sob a ameaça da privatização. Isto não se trata de uma simples questão de opinião.
Cabe ao Estado, e só a este, garantir a reforma, o desemprego e a baixa médica ao povo português. O Estado não pode jamais abdicar de tal dever. É seu dever garantir esta segurança ao povo.
É traição do Estado ao seu povo, passar uma fatia da Segurança Social para mãos privadas, desde logo porque deixaria de ser segurança social para passar a ser insegurança social. Para além disso estaria a abdicar de um sector vital da soberania nacional, pois como se sabe, as instituições privadas, ávidas de lucro, nem sequer são nacionais: são multinacionais e apátridas.
Outra situação, cheia de actualidade, é o encerramento de maternanidades no interior do país.
A escandalosa justificação desses encerramentos, obedece a uma lógica economicista que apenas considera viável e aceitável tudo aquilo que dá lucro. É por isso que os nossos (des)governantes encerram as maternidades, as linhas de comboio e tantos outros serviços. Depois, são eles mesmos que se queixam da desertificação do interior…
É inadmissivel que no século XXI em vez de se progredir se regrida e se obriguem os portugueses de Elvas, por exemplo, a irem nascer a Espanha! Isto é infâmia!
Mas, que se pode esperar de um governo que até integra um Ministro assumidamente iberista?
Queria lembrar-vos que o Ministro Mário Lino, das Obras Públicas é assumidamente iberista. A isso eu chamo traição à Pátria. Este senhor não pode ser ministro!
É por isso que ignora o estado caótico e a saque que se encontram as obras públicas em Portugal, como sejam as situações do Metro do Porto ou dos eixos rodoviários de Lisboa, pois deve viver demasiado preocupado com o TGV, essa obra megalómana, sem sentido, sem prioridade para os portugueses, mas que para ele fará todo o sentido, já que estabelece a ligação entre Lisboa e a sua capital: Madrid…
Senhor Ministro Mário Lino, com o dinheiro do seu TGV, muitos probemas se resolveriam no interior desertificado de Portugal.
Demita-se senhor Ministro! Portugal deve ser governado por portugueses, para portugueses e por um Portugal melhor.
Por fim, não posso deixar passar em claro o facto de estarmos aqui, no coração de Lisboa, numa Praça que é território literalmente ocupado. Ocupado pelos novos invasores.
Nós sempre afirmámos que não somos contra a imigração, pois bem sabemos que ela sempre existiu e existirá. Mas somos contra a invasão imigrante que desfigura a identidade da nossa Pátria.
O que é esta praça senão a evidência de que estamos invadidos? O que é isto senão território nacional ocupado por colonatos dos novos invasores?
E para além do coração de Lisboa, temos muitos pesadelos como a Quinta do Mocho, o Bairro 6 de Maio, a Cova da Moura e muitos outros.
Basta! Isto é nosso!
Em Portugal apenas aceitamos cidades portuguesas, vilas portuguesas, aldeias portuguesas, bairros portugueses.
Portugal é dos portugueses!
É visivel, é palpável o estado de destruição avançada da soberania e da identidade de Portugal.
É por isso dever dos portugueses sairem à rua e lutarem pela sua Pátria. Se não forem os verdadeiros portugueses a fazê-lo ninguém mais o fará.
Não estamos ocupados militarmente, mas estamos ocupados com modernas formas de ocupação. Mais perigosas porque mais discretas.
E o nosso maior inimigo está cá dentro! É por isso que se impõe correr com os novos “Miguéis de Vasconcelos”, é por isso que se impõe uma nova Restauração da Independência Nacional!
Para tal, contamos com os Nacionalistas.
Viva o PNR!
Viva Portugal!
Envolver-se!
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