1º de Maio de 2007 | Discurso do Presidente do PNR
Portugueses!
De novo estamos na rua a celebrar o 1º de Maio.
Com cobertura mediática, ao contrário do que sucedeu no ano passado nas Caldas da Rainha, este ano, os portugueses ficam a saber que uma das datas importantes para o PNR e para os Nacionalistas é justamente o 1º de Maio.
Uma das nossas principais causas é a das questões relacionadas com a justiça social. Esta, que deve ser uma das principais preocupações de um estado nacional.
Se nós defendemos que o estado deve ser minimalista e reduzir-se ao essencial, por exemplo, em questões de educação e cultura, já pelo contrário, defendemos que o estado deve ser claramente interveniente e forte na justiça social: nas questões laborais, nos direitos de todos os trabalhadores, na segurança social e nas reformas, no apoio à família, na protecção ao empreendedorismo nacional, no incentivo e dinamização dos sectores de produção nacionais, no equilíbrio salarial e na justa distribuição da riqueza.
Mas essa justiça social realmente existe?
Alguém acredita que os governantes se preocupam verdadeiramente com isso?
Claro que não!
Quando a sua preocupação e conduta é a de governarem-se a eles mesmos e aos seus amigos, é claro que as preocupações sociais ficam só no papel, em promessas e em algumas palavras bonitas.
Esses senhores apenas servem o capitalismo selvagem e dele se servem. Um capitalismo globalizador que não conhece valores nem fronteiras, que é desumano e insensível, que esmaga as nações, as famílias e os trabalhadores, em nome do lucro e da competitividade.
Empenham-se em generalizar as ideias de deslocalização e mobilidade, cortando com isso as raízes, a estabilidade, a segurança e o equilíbrio das pessoas, dos trabalhadores e das famílias.
Preocupam-se com as variações da bolsa e com os lucros fabulosos e imorais dos bancos, mas esquecem o bem-estar e a dignidade dos portugueses.
Fecham os serviços por todo o país com os estafados argumentos de rendibilidade e contribuem assim para a desertificação e abandono das zonas interiores.
Mentem todos os dias com argumentos insensíveis e desumanos.
Inventam mil teorias idiotas e economicistas para encerrarem serviços diversos por todo o país, lançando mais portugueses no desemprego e dificultando a vida às populações.
Encerram centros de saúde mas abrem de seguida clínicas privadas onde aqueles foram encerrados. O que é isto senão favorecer o lóbi da banca e das seguradoras? O que é isto senão favorecer esses ladrões legalizados?
É dever do estado, garantir a segurança e o bem estar das pessoas.
Se não for ele a fazê-lo, quem mais o fará? Os privados?
Não; esses querem apenas enriquecer…
Basta de privatizações!
Há sectores vitais à nação que jamais poderão estar em mãos privadas, à mercê da gula e da usura de capitalistas sem escrúpulos.
Nós, nacionalistas, não somos contra a iniciativa privada, nem contra o capital. Claro! Quer um quer outro são desejáveis e fundamentais para o desenvolvimento, desde que subordinados aos valores e aos interesses nacionais.
Esses valores e esses interesses estão directamente relacionados com a dignidade dos portugueses e com o progresso de Portugal.
Por outro lado, combatemos o convite à indigência e à subsídio-dependência, que são apanágio dos governos esquerdistas. Fomentam por um lado o saque da nação por privados sem escrúpulos e por lóbis, (aos quais estão vendidos) e por outro lado por inúteis e parasitas que preferem viver de esmolas, mas tudo, sempre à conta dos trabalhadores portugueses e de uma classe média cada vez mais endividada.
A luta pela justiça é nossa!
A preocupação de protecção e promoção dos trabalhadores e dos empreendedores mais desprotegidos, somos nós que a temos.
Desenganem-se os trabalhadores que ainda acreditam na verborreia dos comunistas e que neles votam.
Os comunistas são mentirosos! O Jerónimo de Sousa está a enganar-vos!
Esse senhor, que não perde uma oportunidade para pedir a nossa ilegalização e das nossas actividades, é o mesmo que se diz grande defensor das amplas liberdades para todos.
Ele que diz defender os trabalhadores e os seus direitos, está na linha da frente da defesa da invasão imigrante.
A imigração massiva, invasora, é factor de impedimento da subida dos salários e do salário mínimo nacional, é factor de aumento do emprego precário e do emprego refém, é factor do aumento da mão-de-obra escrava e do aumento do desemprego de portugueses. É por isso, altamente prejudicial para os trabalhadores portugueses. E não nos venham com o argumento de sempre, ofensivo e generalizador, de que os portugueses não querem trabalhar! Isso é intolerável!
Pois, esse senhor que nos quer ilegalizar, baseado em mil e um preconceitos, esquece que é o líder do partido da foice e do martelo, símbolo da União Soviética criminosa e dos regimes mais sanguinários do século XX.
Senhor Jerónimo de Sousa, felizmente já não há lugar para utilizar o antigo estribilho e por isso não o vou mandar “para a Sibéria”, mas posso sugerir-lhe que vá para o paraíso cubano do seu amigo Fidel.
E que dizer dos burgueses caviar do bloco de extrema-esquerda que também se dizem defensores dos trabalhadores?
A mesmíssima coisa!
Cabe-lhes como uma luva tudo aquilo que disse, só que, com uma agravante: o bloco de extrema-esquerda, trotskista, representa a mais refinada e a pior das facções dos comunistas. Eles são os piores entre os piores!
Mas infelizmente, em Portugal, ainda são estes esquerdistas que dominam as mentalidades e impõe a sua ditadura do pensamento.
São estes que ainda estão profundamente infiltrados e entranhados na sociedade civil, dominando-a.
Isto explica a existência de dois pesos e duas medidas. Explica tantas mentiras e injustiças.
Isto explica que haja nacionalistas acusados do crime subjectivo e arbitrário de racismo. Explica que o nosso dirigente nacional, Vasco Leitão, esteja preso por um delito de opinião contra essa ditadura do pensamento único!
Chamam-lhe racismo para camuflar com uma moldura criminal, opiniões diferentes das suas, que na verdade nada têm a ver com racismo senão nas mentes mal-formadas, formatadas e intoxicadas pelo politicamente correcto e pela opinião que se publica.
Defender que Portugal se deve preocupar em primeiro lugar com os portugueses é para esses senhores considerado racismo e xenofobia. Pois eu acuso-os a eles, de “xenomania” e de “nacionalofobia”.
Em que ficamos então?
Não podemos ter essa opinião acerca das suas políticas e do seu pensamento?
Já não se pode defender os direitos dos trabalhadores portugueses e das famílias portuguesas, denunciando a invasão imigrante como factor de degradação desses mesmos direitos? Será isto um crime?
Parece que sim… É uma afronta aos interesses dos capitalistas que precisam de mão-de-obra barata e refém. Quanto menos receberem e quanto menos direitos tiverem os trabalhadores, melhor para os capitalistas.
É também uma afronta para as teorias paranóicas e cegas da esquerda multiculturalista.
Capitalistas e esquerdistas, juntos, ao imporem uma mentalidade criminalizadora das ideias contrárias, estão dessa forma a exercer a pior das censuras: a censura arbitrária!
Mas a isto temos nós que chamar delito de opinião camuflado. A isto chamamos perseguição política.
Como se não bastasse, insistem em chamar-nos violentos e perigosos numa tentativa desesperada e baixa de assustarem as pessoas e de impedir o nosso crescimento.
Mas os portugueses começam gradualmente a abrir os olhos e a ver estes dois pesos e estas duas medidas.
Todo o país viu a manifestação “pacífica” de “inocentes jovens” no passado dia 25 de Abril…
Toda a gente viu que afinal essa extrema-esquerda, ao serviço do BE e do PCP, não passa, essa sim, de um bando de violentos selvagens que incitam ao ódio e à violência.
Essa escumalha piolhosa, de aspecto sinistro, foi celebrar a liberdade “pacificamente” com barras de ferro e garrafas de vidro, com coktails de Molotov e very-lights, com pinturas nas paredes e urros de ódio. Esses que agridem a polícia e vandalizam as ruas, que usam de violência como expressão da liberdade, esses estão todos em liberdade porque são da extrema-esquerda.
E ainda por cima abre-se ou pretende-se abrir um inquérito à actuação da polícia!…
Quer dizer: os polícias que são trabalhadores e estão no cumprimento do seu dever, além de se verem cada vez mais desprotegidos nos seus direitos e na sua dignidade, ainda passam a maus da fita por fazerem aquilo que lhes compete…
É este o país que temos…
E é por mudanças urgentes que nós lutamos.
Connosco, com o PNR, os portugueses podem estar certos que estão sempre em primeiro lugar. Que é por eles, pela sua segurança, pelos seus direitos e pela justiça social, que queremos lutar e um dia governar. É pelos assalariados, profissionais liberais, comerciantes, empreendedores, pescadores, agricultores, polícias, donas de casa, reformados, desempregados, jovens, etc, etc, etc.
Com o PNR, a justiça social e a protecção aos portugueses é uma certeza!
Pela Nação e pelo Trabalho!
Viva o PNR e viva Portugal!
Envolver-se!
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