Do Presidente aos Nacionalistas | Dezembro de 2008
A propósito da recente reportagem que a TVI emitiu no passado mês de Novembro, sobre imigração, com o título “Português Suave”, importa tecer uns breves comentários que desmontem a propaganda multicultural e falta de honestidade que envolveu essa peça que, apenas visou atirar areia para os olhos dos portugueses, passando-lhes um atestado de idiotas e branquear os malefícios da imigração. Mas muitos portugueses que viram tal pérola da manipulação perceberam bem o calibre dessa lavagem ao cérebro.
Muito haveria para dizer acerca de tão chocante programa que apenas serviu para vitimizar os imigrantes, coitadinhos, mal recebidos e mal aceites por muitos portugueses “insensíveis” e “desumanos”. Mas de tão óbvia intenção manipuladora, qualquer olhar um pouco mais atento percebeu o grosseiro dessa peça, ofensiva e falsa.
Desde logo pela exposição de uns quantos casos de vida banais, de veracidade discutível, com excessivo tempo de antena, recorrendo a uma amostragem da imigração, tendenciosa, sem rigor, que nada corresponde à realidade da maioria dos imigrantes que nos invade.
E porque não falar em situações verdadeiramente ofensivas para os portugueses desempregados, como a excessiva preocupação pelo cigano sem emprego? E então as centenas de milhares de portugueses sem emprego? Essa imensidão de histórias dramáticas, de incerteza quanto ao presente e ao futuro, fruto de injustiças da lógica capitalista e da concorrência desleal da mão-de-obra imigrante, não preocupa os senhores da TVI? E já agora, com toda essa prosápia, seria interessante saber quantos ciganos trabalham na TVI…
A falta de seriedade passou também pela ausência de contraditório em relação a certos depoimentos, bem como em relação às “verdades” baseadas em “estudos” e “números”, debitadas pela Rosário Farmhouse, do Acidi.
Quanto às afirmações capciosas da Senhora Rosário Farmhouse, é lamentável verificar que afinal os “campeões” do humanismo e da solidariedade, na sua argumentação em defesa das “vantagens” da imigração, refiram que estes dão lucro, encarando-os assim como mercadoria, bem ao gosto dos capitalistas, e não como pessoas.
Ainda que falasse do imigrante como simples matéria-prima ou mão-de-obra, também não é verdade que dêem lucro. Se é assim tão claro que eles dão lucro, é provável que então sejam então os portugueses que estão a dar prejuízo e por isso… talvez estejamos cá a mais.
Por acaso nas contas desta Senhora entraram os 73 milhões de euros que lhe foram atribuídos para o Acidi, pelo Orçamento de Estado? Dinheiro esse, que é retirado dos impostos dos portugueses, para ser desbaratado em benefício dos imigrantes e gasto em propaganda pró-imigração e pró- multiculturalismo. Esse dinheiro não seria tão precioso para ajudar a diminuir a pobreza, por exemplo, entre os reformados?
Então e os colossais gastos de dinheiro – dos impostos dos portugueses – com as dezenas de associações de apoio à imigração? E os gastos com a “integração”, rendimentos mínimos, casas, subsídios e tantos apoios para os imigrantes? E os gastos futuros com as reformas dos imigrantes que contribuem hoje com o trabalho? E os gastos com o reforço dos meios de segurança para fazer face à criminalidade derivada da imigração?
Por isso, Senhora Farmhouse, faça essas contas completas e apresente os números verdadeiros!
Mas, pior que tudo isso, se falasse no problema da imigração não apenas como mercadoria ou números, mas sim numa perspectiva social e humana, então as coisas ainda iriam piorar, pois nessa “equação” seria imperioso incluir os incomensuráveis prejuízos sociais – que são os piores! – que ela traz: a ameaça à nossa identidade como nação, os danos sociais aos portugueses e a criminalidade!
Sim, a imigração trouxe toda esta criminalidade nunca vista em Portugal!
Voltando ao programa da TVI… e para desmascarar a sua vergonhosa manipulação, não posso deixar de referir a maldade na forma como são apresentados os Nacionalistas e o PNR: os “maus da fita”.
A falar-se em Nacionalistas, apresentam-se logo imagens de agitação e sons de ambulâncias para assustar as pessoas, estigmatizando sistematicamente a nossa imagem. Além disso, atribui-se aos únicos que em Portugal combatem estas políticas de imigração, apenas um tempo reduzidíssimo de declarações, pouco esclarecedoras, como resultado de duas longas entrevistas.
As duas figuras do nacionalismo entrevistadas, não tiveram juntas, metade do “tempo de antena” de um só dos “coitadinhos” entrevistados.
Para terminar, importa referir que, ao dar a entrevista à TVI – para dela terem extraído uns escassos segundos… – fui alvo de uma tentativa de agressão com arremesso de garrafas de cerveja e insultos, em pleno dia, no Martim Moniz, por parte de um grupo de africanos, os quais tentaram inclusivamente roubar a câmara da TVI. A jornalista e o operador de câmara, bem sabem os momentos de sufoco e perigo real que se viveram ali. Há imagens captadas, esclarecedoras desses momentos, que fariam as delícias de qualquer repórter ao conseguir tais inéditos. Mas não só as ocultaram, como nem ao menos fizeram uma leve alusão ao episódio. Porquê?!
A resposta é simples: uns segundos dessas imagens deitariam por terra toda a mensagem propagandística de vitimização desses que, bem o sabemos, estão cá a mais.
Quando se ocultam imagens dessas (reais), e se apresentam com grande ênfase, casos de vida (hipotéticos) de imigrantes “de topo”, estamos perante a mais pura e escandalosa manipulação jornalística.
Nada mais há a dizer!
Só não vê, quem não quer ver!
José Pinto-Coelho
10 Dez 2008
1º de Dezembro 2008 | Discurso de Pinto Coelho
Portugueses,
A Independência Nacional é um dos grandes pilares da ética Nacionalista e um dos cinco pontos firmes e das causas mais caras ao PNR.
Nós não a entendemos como um isolacionismo autista, pois, tal como as pessoas coexistem em sociedade, também as nações coexistem umas com as outras e, aos mais diversos níveis, são interdependentes.
Quando falamos em Independência Nacional, estamos a defender e a lutar por políticas que tudo façam para que Portugal alcance, em cada momento da sua História a maior independência possível e a interdependência apenas estritamente necessária.
Esse deve ser sempre o sentido da nossa postura enquanto Nação. Assim, Portugal, como desígnio nacional, deve lutar sempre pela sua independência e identidade: hoje e sempre!
Um povo que não independente, não é livre; e se não é livre, não é feliz!
A realidade portuguesa actual, é bem o contrário disto. Há mais de três décadas, nas mãos de um bando de governantes sectários, que criaram um teia totalitária de poder, estamos cada vez mais ameaçados na nossa independência e identidade.
Para servirem os seus próprios interesses e os interesses dos seus amigos e organismos a que obedecem, cada vez mais os governantes cedem de bandeja a nossa independência a espanhóis e europeus, a americanos e africanos. Portugal está cada vez menos Portugal!
Portugal é um país em vias de descaracterização, de terceiro-mundismo, cheio de complexos e subserviente.
É urgente recuperar o Orgulho nacional! E com ele a nossa independência, a nossa identidade e os nossos projecto enquanto nação.
Para o PNR e o Nacionalismo, tais objectivos são evidentes, prioritários e algo a perseguir.
Há que inverter o actual estado de dependência e subserviência que tanto nos fragiliza.
Este estado de fragilidade e enfermidade vem de dentro, e é justamente pelas questões internas, que a nossa luta tem que começar.
É que, internamente, o país encontra-se permeável e a saque! Entregue a um punhado considerável de poderosos, o Estado serve os mais variados grupos de interesse e organizações de fins inconfessáveis, mas seguramente não serve os interesses nacionais. Bem pelo contrário!
Desde os caciquismos locais até à nefasta maçonaria que tudo infiltra e domina, da política à justiça, das finanças à comunicação social, estamos a ser asfixiados pelos tentáculos de um polvo poderoso.
As trafulhices e corrupções generalizadas e sem vergonha, que afectam todas as áreas da governação e da sociedade, assim como a teia de leis persecutórias que impedem a liberdade de expressão são bem o espelho de um país dominado pelo totalitarismo do PS e PSD, e dos três outros partidos instalados à mesa do orçamento e com aqueles colaboram.
Portugal está amordaçado!
Basta, a título de exemplo, referir a existência do artigo 46 da Constituição da República que proíbe a existência de partidos fascistas num país que trata nas palminhas o PCP e o BE, partidos defensores da ideologia mais assassina e injusta que dá pelo nome de comunismo, e que mergulhou grande parte da humanidade no mais terrível e brutal dos pesadelos da História.
Basta também referir o artigo 240 do Código Penal, que criminaliza aquilo que são meras opiniões – incomodas aos donos do poder – como o combate à imigração e ao multiculturalismo, rotulando-os de racismo e xenofobia e, estes com moldura penal e criminal. Ou o combate à promoção da homossexualidade do casamento homossexual e adopção de crianças por tais casais, rotulando tal posição de homofobia e como tal, com moldura penal e criminal.
É assim que se amordaça quem ousa combater as suas políticas criminosas e suicidas.
Mas nós não temos medo e não nos calaremos!
Portugal está a ser saqueado!
A lista de roubos ao erário público, de gastos do mesmo erário com interesses sectários e anti-nacionais, de ilegalidades e de imoralidades não tem fim. Das ilegalidades do BPN à imoralidade do vencimento do Governador do Banco de Portugal, o socialista Vítor Constâncio, o panorama é desolador.
A diferença crescente entre os ricos e a classe média empobrecida, ou a pobreza que afecta dois milhões de portugueses, fala bem por si.
Exemplos de mordaça e de saque podem bem ser dados aqui diante da Câmara Municipal de Lisboa. Basta lembrar as 3200 casas entregues a amigos e correligionários dos partidos que a governam, ou os largos milhares de contos gastos com uma imensa tropa de assessores, ou as negociatas ilegais ou imorais em que esta Câmara é pródiga.
É esta mesma Câmara que, fazendo o que bem entende, acima da lei e da moral, se permite que o vereador José Sá Fernandes, esse tal Zé que não faz falta nenhuma, se lembre de deitar as garras de fora e roubar o nosso cartaz de Entrecampos que só dizia a verdade. Verdade esta, sentida por cada vez mais portugueses. Estas são verdades que o incomodam, e ele, como aprendiz de Trotsky não hesita em, prepotentemente mandar retirar o nosso cartaz.
Ele sabe bem que não tem poderes para tal e sabe bem que o PNR tem plenos poderes de se expressar.
O Procurador-Geral da República ou o Bastonário da Ordem dos Advogados ou o Comentador político, Pacheco Pereira, referiram claramente a legalidade da nossa mensagem política. As leis de propaganda política são claras, e são iguais para todos. Mas como o vereador do Bloco de Esquerda – partido que faz vigílias pelos assassinos da ETA e inclui assassinos das FP-25 de Abril nas listas eleitorais – aquilo que incomoda é o “crime” de se ser contra as políticas suicidas de imigração.
Pois esse senhor já foi alvo de uma queixa-crime, entregue na Procuradoria-Geral da República, por abuso de poder, dano e difamação.
Roubou o nosso cartaz e isso não ficará impune!
Num país que se encontra neste estado de coisas internas, que se encontra entregue a uma classe política que se governa a ela mesma e tudo domina e destrói como se pode então falar em Independência?
Se é urgente restaurar a Independência e o Orgulho nacional, é condição indispensável correr com estes políticos. É imperativa, uma grande vassourada nacional.
É por isso que o PNR e só o PNR, faz muita falta! Cada vez mais falta!
Viva o Nacionalismo!
Viva o PNR!
Viva Portugal!
PNR vai concorrer às eleições Europeias em 2009
O Partido Nacional Renovador vai concorrer às eleições Europeias a realizar em Junho de 2009. Na reunião do Conselho Nacional, realizada no passado dia 1 de Dezembro, foi anunciada essa intenção bem como o nome do cabeça de lista: Humberto Nuno Oliveira. À medida que forem sendo delineados os detalhes da candidatura, bem como iniciativas ligadas à mesma, será devidamente anunciado pelo partido. Nas últimas eleições europeias, realizadas em 2004, o PNR obteve 8.405 votos, que corresponderam a 0,25% da votação, tendo a abstenção sido de 61,4%.
2008 | PNR promove manifestação pela "Independência Nacional"
O PNR volta a celebrar o “Dia da Restauração da Independência”, importante data nacional, cada vez mais esquecida pelos políticos aos quais falta visão nacional e sobra interesse pessoal.
Para José Pinto-Coelho “num país que se encontra neste estado de podridão interna em que um bando de políticos, onde a maçonaria impera, governam para eles mesmos, como se pode falar em Independência Nacional? Se é urgente restaurar a Independência e o Orgulho Nacional, é condição indispensável correr com estes políticos. É imperativa, uma grande vassourada nacional.”
Assim o PNR promove uma manifestação em Lisboa, com início às 16.00 horas na Praça dos Restauradores e com desfile até à Praça do Município, onde cerca das 17.30 horas o Presidente do partido, José Pinto-Coelho irá proferir um breve discurso e protestar contra o Vereador José Sá Fernandes e a CML, como exemplos de um país amordaçado e a saque.
Todos os Patriotas e Nacionalistas estão convidados a participar!
Partidos sem representação parlamentar querem alteração da lei
Um grupo de partidos sem representação parlamentar foi recebido hoje pelo Presidente do Grupo Parlamentar do PS, Alberto Martins. PNR (representado pelo Secretário-Geral Pedro Marques e pelo dirigente Vasco Leitão), MPT, MRPP, PND e PPM, apresentaram críticas à proposta da nova lei de financiamento dos partidos.
A nova regulamentação prevista, acordada entre PS e PSD à margem de todos os restantes partidos, incluindo os representados no parlamento, não resolve as deficiências da lei em vigor e continuará a discriminar negativamente os partidos sem representação parlamentar em relação aos que recebem subvenção estatal. A nova lei não vai evitar casos como o da Somague, da Máfia dos Bingos, ou as irregularidades detectadas na campanha de Mário Soares, mas pune de forma idêntica os partidos que recebem milhões de subvenção, como é o caso do PS e PSD, e os partidos que não recebem qualquer tipo de apoio, como é o caso do PNR e dos restantes partidos representados na reunião de hoje.
Exclui ainda os ditos ‘grandes’ do pagamento de IVA, taxas de justiça, custas judiciais, registos notariais, etc., mas obriga os ‘pequenos’, sem subvenção, a suportar esses custos.
Os partidos sem representação parlamentar vão apresentar uma proposta de lei alternativa, que corrija estas e outras deficiências, para ser analisada e, eventualmente, aprovada na discussão que terá lugar no dia 10 no Parlamento.