Discurso do Presidente José Pinto-Coelho no encerramento da 3ª Convenção do PNR | 12 Janeiro 2008
Pela primeira vez na história do nosso partido, uma Comissão Política Nacional inicia o seu segundo mandato. É um sinal de estabilidade e de constância deste nosso projecto.
Agora mandatados por mais três anos, prosseguiremos neste caminho de edificação do partido, tendo em vista o nosso Objectivo 2009, mas muito para além dele, o permanente objectivo de consolidar o partido.
Nesse sentido, desde já, será criada a Comissão Executiva, prevista nos Estatutos, que será a grande responsável pelo funcionamento interno do partido. Liderada pelo Vasco Leitão, está praticamente constituída para fazer face às necessidades de resposta exigidas pelo crescimento do PNR.
Também, por outro lado, está criado o Gabinete de Estudos do PNR que, liderado pelo Bruno Oliveira Santos, principal responsável e coordenador do programa político do Partido, visa uma actualização continua e dinâmica do programa bem como as propostas e tomadas de posição do partido sobre as grandes questões nacionais e também internacionais.
Todo o trabalho em prol do partido tem vindo a ser feito com empenho e dedicação, com amor à causa e convicção.
Não temos uma máquina partidária; não temos funcionários a trabalharem para o partido; não temos fundos nem apoios financeiros nem outras facilidades; não temos grande experiência nem profissionalismo político.
Mas temos algo que é mais genuíno e mais importante: vontade, esforço, e determinação; causas, coragem e razão!
Tudo o que fazemos “sai-nos do pelo” por ser um esforço acrescido, fora de horário de expediente. É aqui e neste facto que se encontra a verdadeira militância!
Aqui as pessoas movem-se por profunda convicção, carga ideológica e um amor sagrado a Portugal.
Os tais militantes que o regime quer quantificar, porque traduz tudo em números – em maus números – é aqui que os encontra.
São 5.000? São 500? São 50.000? Isso não importa!
Aqui milita-se a sério, desinteressadamente, sem procura de carreira ou benefícios. Muito pelo contrário!
Os donos do poder nunca entenderão isto porque os seus partidos podem ser grandes em números, podem ter ficheiros com milhares de filiados, mas têm muito poucos militantes.
São partidos de funcionários e carreiristas. São agências de emprego.
Experimentem retirar a esses partidos as promessas de carreira, de emprego, de benefícios e de sucesso pessoal e verão quantos militantes verdadeiros é que sobram…
Assim como os homens não se medem aos palmos, também os partidos não se medem ao número militantes.
Somos um partido fortemente ideológico, de profundas convicções e temos uma clara margem de crescimento que nos abre horizontes tão largos quanto o sonho e a vontade.
Acredito e testemunho com entrega e sacrifício pessoais que o PNR é um partido destinado ao sucesso e a escrever páginas heróicas ao serviço da Nação.
A nossa curta existência tem sido uma constante prova de fogo. E de cada batalha que vencemos, saímos mais fortes e confiantes. Mais seguros de que trilhamos o caminho certo.
Ninguém se iluda: depois de cada batalha vem sempre uma outra. Mais forte e mais dura, mas… as vitórias vão-se somando e saboreando.
Antes do mandato que hoje termina, ou seja, até 2005, o PNR era um pequeno partido igual aos demais, isto é, tinha uma existência apenas para concorrer a actos eleitorais mas com a agravante de que, por não ser histórico, era literalmente desconhecido dos portugueses.
Agora, passados menos de três anos, olhamos para o actual PNR com satisfação perante um cenário bem diferente; bem melhor!
Sendo o PNR um partido sem máquina, sem meios e sem profissionalismo, é no entanto um partido vivo e activo!
É um partido que tem a coragem de sair à rua regularmente como mais nenhum outro faz em Portugal. Nem mesmo os chamados grandes, limitando-se a oferecer jantaradas ou a desviar excursões de idosos para “celebrarem” vitórias eleitorais…
Somos um partido em franco e inegável crescimento nas urnas e no número de militantes.
Fruto desta campanha de adesões temos tido centenas largas de novos filiados e temos sentido a abertura das pessoas na rua para a nossa causa.
Mais: sabemos que somos a grande esperança para muitos portugueses!
Somos um partido crescente, emergente, com instinto de sobrevivência e de vitória!
A que se deve esta acentuada desproporção entre a profunda escassez de meios e a imensa energia que temos?
A nós! Apenas a nós!
Ao nosso esforço e mérito; à força das novas convicções; ao facto de sermos livres (apesar de perseguidos e presos), pois não dependemos de favores nem estamos amarrados a compromissos com grupos de interesses.
Isto deve-se a nós! Deve-se ao corpo de dirigentes que não hesitou em dar a cara e avançar e deve-se a cada um de vós, militantes, generosos e dedicados, que não hesitaram em acreditar no partido e em apoia-lo.
Hoje somos aqueles que somos, mas amanhã seremos muito mais. E é sobretudo nas urnas que se mede o crescimento de um partido.
Bem sabemos que teremos sempre que enfrentar e superar as batotas e as armadilhas do sistema. Mas nada, mesmo nada, nos vai jamais desmobilizar!
Esta Comissão Política Nacional que agora está mandatada para mais três anos tem como objectivo o crescimento contínuo do partido, a sua organização, a sua implantação nacional e, naturalmente a representação parlamentar em 2009.
De momento está tudo em aberto nesta nova etapa. Os desafios estão lançados, os objectivos traçados e os caminhos, esses já se sabe, estão sistematicamente minados.
Perante este cenário, sem queixume nem desculpabilizações, sem entusiasmos desmedidos e irrealistas, mas, antes pelo contrário, com os pés assentes no chão e com o empenho diário, cabe-nos a nós, dirigentes, militantes e apoiantes fazer o PNR crescer.
O PNR será aquilo que os nacionalistas dele o fizerem! Depende só de nós!
Só a entrega e a dedicação constantes, a unidade e a camaradagem, a fé e a determinação constituem a receita do sucesso.
Não é digno de um Nacionalista descansar e esperar que os outros se esforcem. Todos temos que nos empenhar e lutar! Cada um de acordo com as suas circunstâncias e capacidades, mas todos estamos chamados a esta missão de resgatar Portugal.
Não queremos ser escravos nem reféns na nossa terra e para isso temos que responder afirmativamente à chamada ao combate.
Combate por Portugal e pelos portugueses, pela independência e identidade. Combate pela libertação nacional nesta hora cada vez mais trágica em que os mentirosos do governo, desavergonhadamente dão o dito por não dito e negam o referendo após terem assinado o famigerado “Tratado de Lisboa”, tratado da morte da nossa independência e rapidamente se apressando em substituir a bandeira nacional no Parque Eduardo VII por aquele trapo azul com estrelinhas amarelas.
Combate pela libertação nacional nesta hora em que a miséria, o desespero, o desemprego e a falência batem à porta das famílias portuguesas, enquanto os governantes vão ao casino gastar uma fortuna para verem o Woody Allen tocar, demonstrando bem o fosso cada vez maior entre ricos e pobres e a indiferença dos governantes perante tal situação.
Combate pela libertação nesta hora em que o país asfixia sob o jugo das injustiças, das prepotências e das arbitrariedades, bem personificadas pela sinistra ASAE.
Combate pela libertação nesta hora em que se encerram urgências e maternidades, se incentiva ao aborto e se nega ás famílias a possibilidade de terem filhos e aumentarem a demografia nacional, permitindo e incentivando, por outro lado, a invasão de pessoas e povos estranhos que põe em perigo a nossa identidade e estabilidade.
Nesta hora em que “a coisa está preta” (cada vez mais preta!) é obrigação dos nacionalistas e dos patriotas juntarem a sua luta à luta que é travada apenas pelo PNR!
Portugal, cada vez mais, precisa do PNR! Somos a única esperança para esta nação que está doente e para uma parcela do povo que vai crescendo, que está a sofrer e que vê em nós a luz no fundo do túnel. Vê em nós esta Chama que ilumina e aquece a esperança nacional.
Mas… a Chama precisa de todos nós! Todos os dias!
O PNR precisa de cada um de nós. Do pouco ou muito que cada um possa dar de si.
A Comissão Política Nacional conta convosco!
Eu conto convosco!
Que viva o PNR para o bem da Nação!
Que viva Portugal!
Envolver-se!
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