1º de Dezembro 2009 | Discurso de José Pinto-Coelho
Portugueses,
Aqui reunidos, de novo, nesta Praça que homenageia os Heróis da Restauração da nossa independência, acabámos, como partido político que somos – com a deposição de uma coroa de flores junto ao Monumento aos Restauradores – de dar o nosso testemunho afirmativo de comunhão com todos os que, ao longo da nossa História, sempre se bateram até ao derramamento de sangue, pela nossa soberania.
Hoje, não podemos ter nenhuma dúvida: os partidos do sistema são todos cúmplices da perda gradual de soberania nacional. Começando com uma inócua e até vantajosa, Comunidade Económica Europeia, a CEE, enveredámos a passos largos para o suicídio da aventura federalista, ao serviço de interesses que não são seguramente os nossos.
Eis-nos hoje, paradoxalmente, a celebrar uma data gloriosa da nossa História, e, por outro lado, a condenar a entrada em vigor do famigerado Tratado que, desgraçadamente foi baptizado com o nome da nossa capital.
Ao contrário do que nos prometeram, impuseram aos portugueses, sem qualquer consulta referendária, este «Tratado de Lisboa». A classe política mentiu descaradamente!
O Tratado que eles nos impõem, e que hoje entra em vigor, vai ser um novo e poderoso instrumento de destruição dos nossos interesses, de subordinação de Portugal e de todos os países pequenos à «globalização económica e política». Esta, por sua vez, é realizada pelos centros de poder económico dos grandes países e também pelas maiores empresas multinacionais euro-americanas ao serviço de interesses inconfessáveis, responsáveis pela crise e desemprego que hoje se vivem.
O tratado que eles «comemoram» hoje, no Dia da Restauração da nossa Independência, representa o contrário dos interesses nacionais e também de uma verdadeira cooperação europeia. A Cooperação não pode ser dependência e submissão!
Este tratado é o caminho escancarado para a ocupação política de Portugal e para a exploração das nossas zonas económicas exclusivas.
Enquanto que para eles, tudo isto é “porreiro pá!”, nós não aceitamos nem reconhecemos este Tratado anti-nacional que consubstancia uma verdadeira traição de políticos vendidos!
Nós, portugueses, patriotas e nacionalistas, descendentes dos bravos de 1640, temos o dever e vamos lutar sempre contra a classe política corrupta e seu governo anti-nacional! Resistiremos sempre! Mais 60 anos, como então, se preciso for.
Esta classe política é uma parte substancial de um sistema que, não satisfeito em destruir a nossa independência política, está também ele apostado na destruição do nosso tecido social e dos valores basilares da sociedade portuguesa.
São exemplo disso, entre tantos outros, a corrupção instalada, agora com mais este escândalo do caso “Face Oculta”, que tresanda a participação das mais altas figuras dos centros de poder; também a promoção da homossexualidade, do chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo e da adopção de crianças por parte destes, o que aliás faz parte de uma obediência a “orientações” da EU e uma sistemática copia do que os espanhóis fazem de mau, como, além disso resulta da cedência ao poderosíssimo “lóbi gay”. Todos os partidos com assento parlamentar, por muito que queiram assobiar para o lado, são responsáveis directos por esta situação. Todos eles, sem excepção, votaram em 2004 a alteração do artigo 13 da Constituição que agora abriu as portas às exigências gay; também o ataque torpe ao Colégio Militar, instituição de alto prestígio e inegável qualidade, que provavelmente suscita a inveja, pelo contraste, daqueles que têm vindo a promover um sistema educativo medíocre, desastroso e facilitista, é bem reveladora da sede deste sistema em minar o que de melhor a nossa soiciedade tem.
Assim, nós, patriotas e nacionalistas, sempre dispostos a lutar, e a denunciar os piores ataques a Portugal e aos portugueses – que são os que vêm de dentro! – sempre nos oporemos às «Directivas Europeias», em defesa dos interesses nacionais!
Resistiremos sempre ao domínio de Espanha e da «União Europeia»!
Lutaremos contra todas as políticas anti-nacionais!
Com o PNR, os portugueses sabem que não há compromissos de conveniência, nem palavras de meias tintas, mas sempre a luta: por Portugal, e mais nada!
Com o PNR, viva o Nacionalismo!
Viva Portugal!
Envolver-se!
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