SEGURANÇA | Ordem ou caos?
Ontem ocorreu mais um ataque contra as forças da ordem, desta feita no Monte da Caparica, ferindo quatro militares da GNR quando estes punham termo a desacatos no Bairro do Asilo.
A GNR viu-se forçada a fazer disparos para resolver o caos instalado, não tendo ferido qualquer perturbador da ordem pública. Caso algum agente atingisse um dos arruaceiros, além dos problemas que teria face à nossa lei perversa, daria ainda azo a ameaças do estilo: “vão sentir o peso dos bairros…”. Foram essas as palavras ouvidas no enterro de um fugitivo à polícia, atingido há poucos meses após uma longa perseguição de automóvel.
O PNR não deixa de estranhar que um agente policial, no pleno exercício das suas funções, possa ser acusado de homicídio devido a uma morte acidental e gerar os mais vivos repúdios por determinados sectores hipócritas da sociedade, mas quando há um agente assassinado, ferido, agredido ou mesmo desautorizado, o silêncio ignóbil é a única reacção desses habituais defensores dos criminosos.
Interpretando a indignação e revolta de milhares de Portugueses face à criminalidade crescente e impune e à dualidade de critérios impunidade, não pode o PNR deixar de reprovar esta clara inversão de valores que substitui a ordem pelo caos, que persegue polícias e defende delinquentes.
Ou a Polícia representa a autoridade e como tal é respeitada ou, se apenas se pretende que seja meramente decorativa e nada possa fazer a “bons rapazes” mais vale que se extinga e se permita que o caos e a desordem tomem, ainda mais, conta das nossas ruas.
O PNR não pode deixar de protestar o seu inequívoco apoio aos agentes, louvando neles a instituição policial ciente que, contra subversões politicamente correctas, interpreta o sentimento dos Portugueses que se revêem numa Polícia que devem respeitar por incarnar valores essenciais a qualquer sociedade organizada: Ordem e Segurança.”
O PNR solidariza-se com os polícias e seus familiares, quer quando estes são alvo de agressão por parte dos delinquentes, quer quando são alvo de perseguição ou desprezo por parte do sistema.
Comissão Política Nacional | 29 de Junho de 2010
Envolver-se!
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