1º de Dezembro de 2010 em Paredes | Intervenção de José Pinto-Coelho
Antes de mais, quero agradecer ao Sérgio Silva e demais promotores do Núcleo do PNR de Vale do Sousa, pela organização desta celebração do 1º de Dezembro que, pela primeira vez se realiza fora de Lisboa.
Agradeço também, a todos, a vossa presença, que nos enche de esperança num PNR mais implantado nesta região e de motivação para continuarmos a lutar.
A mensagem que hoje vos quero aqui trazer, neste dia em que celebramos a Restauração de Independência Nacional, é a de que Portugal precisa verdadeira e urgentemente de uma nova Restauração. Urge re-fundarmos Portugal!
É sintomático que este dia seja ignorado pelos partidos políticos instalados, pois todos eles contribuem, de uma forma ou outra, para a aniquilação da nossa independência e soberania.
É justamente por culpa deste regime, que os alimenta e por eles mantido, que nos encontramos à beira do colapso económico-financeiro e, com ele, do colapso social.
É por sua culpa, que estamos de mãos e pés atados, na dependência das ordens de Bruxelas que vão desde o abate da nossa capacidade produtiva e dos sectores vitais de geração de trabalho e riqueza até ao constrangimento de Orçamentos de Estado, reféns e feitos à medida das imposições ditatoriais do PEC.
É por culpa deles que hoje, mais que nunca, a corrupção e a imoralidade dos poderosos campeiam impunemente por aí; que a injustiça social se mostra mais brutal; que o fosso entre ricos e pobres se alarga num abismo de insensibilidade; que a pobreza, oculta ou revelada, se torna assustadora; que a criminalidade aumenta a cada dia;
e a dívida externa, e as falências, o desemprego, o abandono do interior, etc, etc, etc…
Será então, que alguém sensato, possa pensar seriamente que a solução dos problemas gerados passe alguma vez justamente pelos causadores do próprio desastre? De maneira nenhuma! Eles são os culpados. E, pior que isso, persistem em trilhar estes descaminhos de destruição nacional. A solução não passa por eles. Bem pelo contrário!
Será então solução, que abdiquemos da luta e entreguemos os nossos destinos em mãos alheias? Pois não é esse, justamente, o erro cometido, por omissão, por inúmeros portugueses? Em boa verdade, esses perdem assim o direito de se queixar ou reclamar, sendo co-responsáveis e passivamente culpados e, por isso, merecem afinal o que têm. A solução não passa por se desistir. Bem pelo contrário!
Esta encontra-se, isso sim, na mudança radical. Insisto: radical!
Precisamos de mudar tudo de raiz: os rumos, as mentalidades, os paragdimas, o Regime…
Precisamos de re-fundar a Nação, com sangue novo, mas que traga em si os genes da ancestralidade nacional. Com sangue renovado, mas que traga em si os sinais da identidade e tradição.
Há de facto essa esperança, essa alternativa, essa Chama que ilumina o caminho e nos alimenta a esperança: a Chama do PNR: pelo Nacionalismo, pela Nação!
Mas para que ela cresça e chegue a vencer, há que trabalhar e lutar muito. Sem esmorecer; sem hesitações nem desvios. Constância, disciplina, unidade, confiança, são valores que devemos assumir para que se leve a bom porto este projecto nobre.
Hoje, Dia da Restauração, o PNR inaugura oficialmente o núcleo de Vale do Sousa, coroando de êxito a firme vontade de um punhado de portugueses esclarecidos de Paredes. É para nós um acontecimento que permite lançar as bases de uma implantação sólida do PNR nesta região, bem como motivar outros a que o façam em outras partes de Portugal.
Que o nosso combate seja sempre de entrega e generosidade em prol da afirmação de três pilares fundamentais que nos norteiam: Pátria, Vida e Família.
Somos afirmativos e lutamos por valores, causas, bandeiras. Não somos do contra nem do “bota-abaixo”, antes, combatemos corajosa e frontalmente, tudo o que atenta contra os nossos valores.
É por isso que, ao afirmarmos e defendermos a Nação, a sua independência e soberania, temos que nos opor terminantemente ao federalismo da União Europeia e a toda a sorte de modelos mundialistas, multinacionais ou multiculturais.
É por isso que, ao afirmarmos e defendermos a Vida, nos opomos sem concessões à cultura de morte que nos querem impor, não aceitando o aborto livre, a eutanásia, a liberalização das chamadas drogas leves ou quaisquer outros tipos de atentados à vida e à sua dignidade.
É por isso que, ao afirmarmos e defendermos a Família, instituição milenar e célula base da sociedade, onde melhor se transmitem os valores e a cultura, que não aceitamos os ataques que quotidianamente se abatem sobre ela numa autêntica “ditadura do relativismo”. Sejam esses ataques de ordem moral, como as chamadas “famílias alternativas” e os chamados “casamentos” entre homossexuais ou outras anormalidades que tais, sejam eles de ordem material que passam pela falta de apoios a quem quer constituir família e ter filhos, ou pela supressão de abonos de família ou qualquer outra forma de garrote financeiro que retire viabilidade e dignidade às famílias.
Estes valores que nos orientam e esta coragem que nos move, torna-nos fortes. E como não dependemos de favores nem de ninguém, somos livres.
Assim, fortes e livres, tenhamos uma vontade firme e operativa – essa sim, depende de nós! – e seremos irredutíveis na nossa determinação de resgatar Portugal de mãos traidoras e sonharmos e projectarmos, de novo, o Portugal que herdámos, construído pelos nosso Avós e que temos o dever e prazer de legar às gerações vindouras.
Está nas nossas mãos!
E por isso, que viva o PNR e o Nacionalismo, para que viva Portugal!
Envolver-se!
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