O calendário escolar da União Europeia para o ano lectivo de 2011-2012, publicado pela Comissão Europeia, não faz qualquer referência às datas mais importantes para os cristãos, mas continua a dar destaque às festividades judaicas, muçulmanas, hindus e até mesmo siques, entre outras.

Datas importantes como o Natal deixaram assim de ser assinaladas nesta oitava edição do calendário, que custou mais de 5 milhões de euros, saídos dos bolsos dos contribuintes europeus, para um total de 3 milhões de cópias distribuídas gratuitamente.

Perante a revolta de inúmeros grupos cristãos e defensores da verdadeira liberdade de expressão, o porta-voz da Comissão Europeia, Frédéric Vincent, afirmou já tratar-se de um “grave erro”. Contudo, a Comissão Europeia não manifesta qualquer intenção de mandar retirar o referido calendário de circulação, afirmando apenas, ainda através daquele seu porta-voz, que nas futuras edições é possível que desapareçam todas as referências a datas religiosas, para “evitar celeumas”.

Estas atitudes da Comissão Europeia demonstram o óbvio: um ataque às raízes culturais europeias e a intenção de promover as tradições extra-europeias no “Velho Continente”, em nome do Mundialismo, do multiculturalismo e do fundamentalismo laicista.

Tendo em conta que a contribuição do Cristianismo para a formação da Europa e das suas nações é um facto histórico inegável, o PNR junta a sua voz à daqueles que exigem à Comissão Europeia o respeito pelas tradições dos povos europeus e a retirada imediata de circulação do referido calendário.

O PNR denuncia também o silêncio da imprensa nacional face a esta situação, já que esta é sempre tão solicita a erguer a voz quando se trata de acusar os cristãos de intolerância nos assuntos relacionados com os chavões do costume.

O PNR apela ainda aos seus militantes e simpatizantes que assinem a petição on-line que visa terminar desde já com esta verdadeira afronta à Cultura Europeia (disponível em: http://ofs-de-sherbrooke.over-blog.com/ext/http://www.agendaeurope.fr/) e que escrevam uma mensagem de protesto para a Comissária Europeia da Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude, Androulla Vassiliou (curiosamente oriunda de Chipre, um país onde os cristão conhecem bem o sabor da perseguição às mãos dos muçulmanos).