Leiria | Entrevista a João Pedro Amaral
O Jornal “Região de Cister”, concedeu uma entrevista/artigo de opinião ao cabeça de lista do PNR pelo círculo de Leiria, João Pedro Amaral, que aqui se publica.
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Bancarrota iminente, colapso social e, por fim, um pedido de ajuda internacional. Surpresa? Só para os desatentos, iludidos ou despreocupados! E, aos que pensam que a situação não pode piorar, dizemos: estão enganados, vamos em queda livre e o pára-quedas parece estar viciado.
Culpados? Todos os partidos com assento parlamentar (insistem em modelos esgotados), os eleitores (deixaram-se enganar) e grande parte da comunicação social (vendida aos interesses instalados)! Nessa perspectiva de que todos temos uma quota-parte de culpa, não concordamos que os privilegiados continuem a ser beneficiados, mas também rejeitamos a retórica da luta de classes. Vivemos um drama que nos afecta a todos enquanto Nação e consideramos que cada um, à sua medida, tem um papel a cumprir na reconstrução, assim o Estado o permita. É aí que o nosso Nacionalismo tem uma palavra a dizer, pois é a única opção que defende a primazia a tudo o que é Português: dar a prioridade possível aos produtos e empresas nacionais no acesso ao mercado, bem como aos portugueses no acesso ao emprego. Tendo conseguido sobreviver a 36 anos de calúnias e silenciamento, o Nacionalismo apresenta-se hoje e sempre como alternativa, inspirada no que houve de bom no passado mas ciente da realidade do presente e aberto a um futuro de pluralismo mas também de responsabilidade dos cidadãos.
Somos os representantes do “mãos à obra”, do empreendorismo e da união de todos num esforço colectivo. Foi isso que levou à Fundação de Portugal e às Descobertas, e que nos permitiu evoluir e dar a volta por cima em momentos de aflição.
Desde a sua fundação que o PNR alerta para os perigos da ausência de Valores, da fraca qualidade da educação das gerações futuras, da destruição do tecido económico nacional, da falta de investimento na agricultura e pescas, de não explorarmos a riqueza da nossa Zona Económica Exclusiva, da abertura excessiva a tudo o que vem de fora, do envelhecimento da população e do decréscimo da natalidade. Hoje, prova-se que tínhamos razão: estamos num buraco económico, os nossos salários são baixíssimos e somos o país com mais baixa natalidade da União Europeia, o que não só coloca em risco o futuro da nossa Identidade como poderá obrigar a que, daqui a algum tempo, a idade da reforma passe para os 75 anos. Mais: com as suas políticas suicidas, o sistema que há tanto tempo (des)governa Portugal obriga cada vez mais portugueses a emigrar, negando assim aos nossos o direito sagrado de poderem viver em segurança na sua terra junto dos seus.
A nossa luta para já é obter representação parlamentar. Mas, ao contrário de outros, não nos limitamos a dizer mal: propomos medidas construtivas como o investimento na produção local para a criação de riqueza a nível nacional, o que volta a ser viável a partir do momento em que o preço do petróleo não pára de subir e que as importações baratas têm os dias contados. É necessário voltar a apostar no pequeno comércio e nas PME e cortar mais no despesismo do Estado e menos na saúde e na educação. Temos uma atitude positiva e é por isso que qualquer proposta que apresentarmos no Parlamento terá como base o caminho da solidariedade e da protecção da família, da valorização do trabalho e do mérito, da defesa da vida e da promoção da livre iniciativa. Temos pessoas muito experientes em áreas como a economia e a gestão de recursos, prontas a colocar a sua sabedoria ao serviço da causa que para nós, enquanto Nacionalistas, é sagrada: a sobrevivência do nosso País e do nosso Povo.
Envolver-se!
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