10 de Junho de 2011 | Discurso de José Pinto-Coelho
Portugueses,
Mais uma vez saímos à rua nesta data maior do calendário nacional para evocar a nossa Nação. Hoje é o Dia de Portugal: esquecido por muitos – o dia e o país -, mas nunca por nós!
Saímos hoje à rua, nesta hora negra para Portugal, com um duplo propósito de homenagem e protesto, mas também como portadores da Chama da esperança no futuro resgate de Portugal. Não falo do resgate financeiro que está na ordem do dia, mas do resgate do Esplendor de Portugal e do Orgulho Nacional.
Nós não desistimos de Portugal! E queremos que a nossa Pátria resista a este estado lastimável de enfermidade e perdure enquanto Nação Independente para que deixemos às gerações vindouras o legado que recebemos dos nossos antepassados.
Ao longo dos seus quase 900 anos de História, Portugal já viveu inúmeros momentos de glória e prosperidade de progresso e de grandeza, mas também já os conheceu de traição e sofrimento, de ameaça e destruição.
Este, é pois um desses momentos, que já perdura há mais de uma geração e que nos tocou em azar presenciar. Mas nós, Portugueses que somos, Patriotas e Orgulhosos da nossa História das nossas raízes e Identidade, só conhecemos uma atitude perante esta situação: lutar!
Há que trabalhar, lutar e vencer para que a Pátria não morra. Ela viverá!
Vivemos hoje uma profunda crise económica de tal ordem que forçou à vergonhosa intervenção externa, pela terceira vez desde o 25 de Abril de 1974. É grave e humilhante, mas não é o pior problema que nos afecta, já que, de crise em crise, temos vivido desse modo endémico durante a maior parte dos últimos 200 anos. Não há mal económico que uma Nação com vontade e determinação não vença!
O pior é de facto a crise que valores em que estamos imersos! Esta fragiliza as vontades, adormece as mentalidades, permite toda a sorte de imposições a uma sociedade permeável, presa fácil de interesses inconfessáveis dos donos do poder. Assim, manietados e reféns, adormecidos e enfraquecidos, os portugueses habituam-se e não reagem ao politicamente correcto que é quem mais ordena e tudo perverte. Está tudo ao contrário!:
– os políticos não dão o exemplo e servem-se em vez de servirem
– a autoridade não existe e os criminosos são protegidos enquanto os polícias são perseguidos
– as famílias e os trabalhadores são privados de legítimo apoio e segurança e já os indigentes habituam-se aos subsídios
– os portugueses encontram sacrifícios e privações onde as chamadas minorias étnicas exigem e recebem direitos e privilégios
– as fontes de produção são abandonadas e as importações promovidas
– o desemprego e a pobreza ignorados, mas a banca amparada e levada ao colo
– não há incentivos para a natalidade de portugueses, mas há subsídios para a crime do aborto
Enfim, como estes exemplos, bem mais poderiam ser elencados num país que está de pernas para o ar.
Mas nós não vergamos nem desistimos de lutar até vitória: custe o que custar! Demore o que demorar!
Acabados de sair de eleições, os portugueses, que ao que parece gostam de ser enganados e de se iludir, novamente acreditam que mais do mesmo vai acabar por resultar. E porquê? Porque justamente se abalaram os valores e foi imposta a ditadura do relativismo, tornando-se mais fácil, deste modo, manipular as mentalidades.
Assim, a troca de governantes ilude uns quantos, criando um efémero estado de graça interno enquanto que os mercados externos amansam ligeiramente.
Como diz o povo, mudam-se as moscas mas a porcaria continua a mesma. Por isso, não tardará para que venham mais sacrifícios e medidas de austeridade (sempre para os mesmos, claro está!) na obediência cega à UE e FMI.
É que não há esperança possível em mudanças verdadeiras se o regime de destruição nacional e os seus agentes continuam a imperar.
Nós, Nacionalistas, não baixamos a guarda e lutamos, numa batalha que é longa, dura e desigual. Sempre o soubemos! Não há vitórias fáceis, nem rápidas, em construídas em ilusões e fantasias.
Estas eleições foram bem a demonstração disso, já que se o PNR se não obteve ainda o resultado tão desejado, conheceu inequivocamente uma subida clara, sustentada e animadora que dá sinais de descolagem e ânimo para lutar mais e melhor. Hoje e sempre!
Aliás em determinados pontos do país tivemos um reforço ou um crescimento verdadeiramente promissor, nomeadamente aqui em Lisboa, onde numa freguesia grande – Nossa Senhora de Fátima -, subimos de 25 para 322 e votos, colocando-nos acima dos 3%. Tal como aqui, os resultados do nosso trabalho constante e determinado, cedo ou tarde chegarão a todo o país.
Importa que cada Nacionalista trabalhe com constância na divulgação do PNR. Aturadamente: todos os dias! Na sua terra, no seu Distrito, no seu Concelho, sem dispersões. Só desse modo o PNR chegará a ser conhecido pelas pessoas. Esta é a única receita!
Não abdicamos da nossa luta e das nossas bandeiras. Não abdicamos do Estado Nacional e Social; da defesa da Vida e da família; da justiça social; da produção nacional e de políticas proteccionistas; da defesa nacional e da segurança; de uma visão nacionalista para a Educação, Saúde e Justiça; da reversão dos fluxos migratórios e da alteração da lei da nacionalidade.
Lutaremos sem tréguas pela nossa Identidade e Soberania: pela mudança de regime!
Todos os Nacionalistas estão convocados para este combate do PNR!
Viva o Nacionalismo!
Portugal, Sempre!
Envolver-se!
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