Apontamento semanal | 30 de Dezembro
> O Estado Português assinou a venda da sua participação na EDP à empresa estatal chinesa, China Three Gorges, que comprou a participação de 21,35 por cento daquela empresa estratégica para Portugal. No final da cerimónia de celebração do contrato de compra entre as duas empresas, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, destacou o bom começo de Portugal nas privatizações e sublinhou o impacto positivo no exterior, classificando este negócio, como um “um processo transparente”.
Pois para o PNR, não há transparência quando se trata de venda de Portugal. Não há transparência nestas políticas de prostituição. O Ministro deveria defender os interesses de Portugal zelando pela sua soberania, mas, ao contrário, interessa-se mais em desmantelar os sectores vitais da nação, passando-os para mãos de privados ou, pior ainda, de outros países. É verdadeiramente revoltante a traição ignóbil levada a cabo por estes políticos indignos. São eles os responsáveis pelos sentimentos de indignação e revolta que legitimamente devem despontar em qualquer Patriota que se preze.
> Agente da PSP julgado por matar assaltante. Quando perseguia dois irmãos suspeitos de furto de cobre, dentro da empresa que estariam a assaltar, um agente da PSP de Leiria causou a morte de um deles a tiro. Começa a ser julgado no início do ano, acusado de homicídio por negligência, por ter “violado o dever de cuidado”, arriscando-se a uma pena de 16 a 25 anos de prisão! Durante a perseguição que se seguiu e depois de ter gritado aos fugitivos “polícia, pára, pára”, este agente, de 50 anos, atingiu um deles a tiro, no tórax, com uma pistola-metralhadora, causando-lhe a morte. O outro assaltante foi detido logo a seguir, pelo mesmo agente.
Portugal nunca conheceu índices de criminalidade como hoje se vivem, e isto deve-se ao clima de decadência e à imigração descontrolada, mas também ao laxismo da justiça e às mentalidades invertidas e pervertidas de quem manda. Não admira que a insegurança cresça nas nossas ruas e intimide os Portugueses de bem quando Portugal é de facto um paradigma absurdo: um paraíso para os criminosos, sistematicamente protegidos e desculpabilizados, e um inferno para os polícias, enxovalhados, perseguidos e impedidos de cumprir a sua missão. Vergonhosa e revoltante é esta situação que se vive em Portugal. Continua assim o drama dos agentes terem medo de disparar a sua arma de serviço, por estarem sujeitos a estes processos onde só se pensa no “coitado” do criminoso e nunca na polícia ou mesmo nas vítimas desses crimes. O PNR, como sempre, estará na luta de frontal contra a criminalidade, e na defesa de todos elementos das forças da ordem, tendo ideias e soluções claras e corajosas sobre este tema da Segurança. O PNR está totalmente solidário com o agente da PSP perseguido pelo sistema, repudiando o facto de que seja julgado pelo cumprimento do dever.
> Maquinistas da CP novamente em greve. O Conselho de Administração da CP pediu ontem, quinta-feira, a desconvocação da greve marcada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas para o próximo domingo. Depois de uma reunião com o movimento sindical, a administração da CP «renovou o apelo à desconvocação desta acção lesiva dos interesses da empresa, das populações e do próprio país» refere a empresa, em comunicado.
É totalmente condenável a falta de respeito dos maquinistas pela empresa que está na falência, e pelos seus compatriotas que pagam os impostos e bilhetes, tendo, por isso, direito de usufruir do comboio. Com estas atitudes egoístas e incompreensíveis, os maquinistas, que ganham muito acima do salário médio nacional estão a ser cúmplices da destruição de uma empresa virtualmente falida e do transtorno para a vida de milhares de portugueses. Recorde-se ainda que, por não terem serviços de comboios disponíveis, muitos portugueses se vêem assim privados de passar o Ano Novo com a família nas suas terras de origem, ou então são obrigados a levar carro, o que aumentará o índice de sinistralidade nas estradas, já de si tão elevado nesta época. Além disso, com tão irresponsável atitude, os maquinistas vão abrir as portas ao seu próprio desemprego. É inadmissível que estes senhores tenham feito 51 greves em 2011 e causado um prejuízo de 8 milhões de euros à empresa. Andam literalmente a gozar com as pessoas, já para nem falar no escândalo de auferirem de um “subsídio de assiduidade” equivalente a 6 euros por dia, apenas por… irem trabalhar! Estes resquícios marxistas dos tempos do PREC têm que ser banidos definitivamente da sociedade portuguesa.
> Navio Polivalente suspenso. A construção do primeiro Navio Polivalente Logístico português, nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), está suspensa por falta de verbas e passou a ser considerado um processo de “longo prazo”, apesar de o contrato estar assinado há sete anos.
Em causa está o navio tido pelos militares como o “mais necessário” por servir os três ramos das Forças Armadas e para o qual os ENVC até já receberam o projecto de construção, no valor de 15 milhões de euros, no âmbito das contrapartidas dos submarinos, entregue a custo zero pelos alemães da HDW.
O PNR já tem falado deste navio e da sua necessidade, bem como da situação trágica dos Estaleiros de Viana do Castelo, entendendo um e outro como prioridades estratégicas para Portugal. Aliás, ambos se enquadram naquilo que o PNR entende como uma das grandes prioridades e objectivos nacionais: o Mar!
Mas assim, com esta medida, se vê a “paixão” que certos governos têm pelo Mar… Não existe dinheiro para o ”NavPol“, nem para a construção dos “patrulhas oceânicos”, nem vai haver para a construção das Lanchas de Fiscalização Costeira. Com estes cortes, perdem os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, perde a Marinha de Guerra Portuguesa, mas principalmente perde Portugal, pois fica sem meios para assegurar a sua segurança e soberania!
Envolver-se!
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