Discurso de Rui Amiguinho no dia 10 de Junho de 2012
Viemos aqui à porta do SEF, simbolicamente, para denunciarmos, sem papas na língua, o flagelo da imigração invasora e da criminalidade que, obviamente, lhe está associada!
A Taxa de criminalidade registada pelas autoridades policiais tem vindo a subir. Os reclusos condenados têm vindo a subir. Em contraciclo, o número de Tribunais judiciais tem vindo a baixar.
Só a APAV, afirma que em 2011, 4,6% dos autores dos crimes (de que tem conhecimento) são de nacionalidade não portuguesa, ou seja, estamos a falar de uma percentagem SUPERIOR à da População estrangeira com estatuto legal de residente.
Ou seja, FACTO: os indivíduos de nacionalidade não portuguesa têm uma actividade criminosa mais elevada do que os de nacionalidade portuguesa.
E faltam contabilizar todos aqueles estrangeiros a quem entretanto já foi atribuída a nacionalidade portuguesa, com a mesma facilidade como quem adquire um qualquer contrato de trabalho, e os seus respectivos descendentes que herdam esse direito à nacionalidade.
Já sabemos que os “fazedores de opinião” da nossa praça, os únicos que têm lugar na comunicação social para difundir o Pensamento Único que deve vigorar na cabeça das pessoas, têm uma teoria acerca deste tipo de crimes e deste tipo de pessoas: são pessoas necessitadas, excluídas da sociedade, vítimas de injustiças sociais, e que por isso mesmo, com toda a razão, dedicam-se a este tipo de actividades.
Nós não alinhamos neste lirismo romântico! Estes senhores de tudo fazem para poder impor os seus dogmas já há muito ultrapassados, mas são os factos que demonstram o quão ridículo em que eles caem.
Nos não muito longínquos motins da multicultural cidade de Londres, as imagens e as histórias que posteriormente se vieram a descobrir, mostravam “jovens” que não roubavam a roupa das suas vítimas (excepto se fosse de marca), nem a lancheira do almoço, nem mesmo dinheiro para poderem comer: o alvo destes “jovens” era o telemóvel, o iPod ou o iPad, o boné para a cabeça ou até mesmo os óculos escuros – ou seja, apenas objectos de luxo, e não bens de primeira necessidade. Em meados de Maio último, teve lugar a última sessão do julgamento de uma das “jovens” que esteve envolvida nesses acontecimentos, que resultou numa condenação a 2 anos de prisão. Surpresa: a “jovem” é filha de um casal de milionários. Será ela vítima de “injustiça” ou “exclusão” social? Mas os nossos “fazedores de opinião” continuam a difundir as mesmas asneiras do costume. Pudera, têm monopólio na comunicação social – não há direito de resposta ou contra-argumentação.
Mas que fique bem claro: nós não somos contra a imigração de qualidade nem contra a pessoa do imigrante.
Somos sim contra os lóbis da imigração, a imigração sem controlo patrocinada pelos capitalistas selvagens que trazem imigrantes do terceiro mundo, pessoas sem consciência social, sem capacidade de reivindicação e com expectativas muito inferiores à dos autóctones nacionais; pessoas sem identidade, que estão longe da sua comunidade de origem e da sua família, e que dessa forma se tornam alvos fáceis para o liberal-capitalista explorar. Esses senhores vivem em condomínios fechados, têm os filhos a estudar nas melhores escolas (muitas vezes fora do país). Somos depois nós, simples trabalhadores, que sofremos na pele as “outras” consequências da imigração sem controlo, que bem se têm visto não só em Portugal como por essa Europa fora, e sofremo-las nos transportes públicos, no caminho que fazemos para a escola ou para o trabalho, nos nossos passeios,…
Somos sim contra a imigração invasora, que coloca em risco a nossa Identidade. Somos sim contra a imigração que vem para mendigar e para roubar, colocando em risco a segurança dos Portugueses.
Nós defendemos: 1) alteração do Código Penal, para que sejam aplicadas pesadas penas de prisão aos empregadores/exploradores de mão-de-obra ilegal e aos responsáveis pelas redes de imigração ilegal; 2) controlo nas nossas fronteiras e renunciar aos acordos de Schengen; 3) repatriamento imediato de todos os clandestinos ao seu país de origem, 4) alterar a lei da nacionalidade (jus sanguini como critério único).
Só o PNR tem ideias claras e ímpares sobre esta matéria, e coragem para as defender!
Envolver-se!
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