PNR na Hungria | 1º Congresso da AEMN
Entre os dias 20 e 21 de Outubro, realizou-se na Hungria, o 1º congresso da Aliança Europeia de Movimentos Nacionais (AEMN), após o reconhecimento oficial desta associação, por parte das instâncias comunitárias.
As jornadas decorreram num magnífico castelo do século XVI, tendo como cenário de fundo a bucólica paisagem da região de Hédervár, que dista cerca de 100 km da capital, Budapeste.
Coube ao pujante Jobbik , sinónimo de Movimento para uma Melhor Hungria, desempenhar o papel de partido político anfitrião.
Terceira maior força política húngara, com cerca de 17% de votos obtidos na últimas eleições legislativas, convertidos em 45 assentos parlamentares, o Jobbik possui vários eurodeputados em Estrasburgo, centenas de autarcas, detendo inclusive, a presidência de alguns municípios.
Para além dos anfitriões húngaros, tomaram assento na reunião estatutária, personalidades em representação de formações políticas de Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Bulgária, Polónia, Itália, Lituânia, Eslovénia, Espanha e Suécia, para além de uma delegação japonesa, com estatuto de observadora.
Digna de registo, a presença de individualidades como o actual vice-presidente do parlamento húngaro Zoltán Balczó, o senador polaco e ex-vice-ministro para os Assuntos Europeus daquele país Daniel Pawloviecz, assim como o presidente da autarquia húngara que acolheu as jornadas.
Por sua vez, o Partido Nacional Renovador esteve representado pelo seu Vice-Presidente, Pedro Frade.
No decorrer dos trabalhos, para além da abordagem da situação particular de cada partido político representado no congresso, procedeu-se à análise de questões inerentes à organização interna da AEMN, de aspectos relativos ao orçamento financeiro para o próximo ano e de assuntos relacionados com a consecução dos objectivos propostos para o futuro.
Motivo de regozijo para os presentes foi a aprovação praticamente certa até final do presente ano, pelo Parlamento Europeu, da “Fundação Identidade, Tradição Soberania”, que actuará numa vertente complementar à da aliança de partidos políticos nacionalistas.
Por seu turno, o eurodeputado Bruno Gollnisch, eleito para o Parlamento Europeu, pela Frente Nacional francesa, foi reconduzido por unanimidade, nas suas funções de presidente da AEMN.
De mencionar, a mensagem enviada por Jean Marie Le Pen aos presentes, na qual, o eurodeputado francês e membro da AEMN, ausente por motivos de agenda, vincou a imperiosa necessidade em fazer face às forças destrutivas do mundialismo, que pairam sobre o património material, moral e espiritual das nações europeias.
No comunicado final, emitido no término dos trabalhos, ficou patente o total desacordo dos presentes face ao Tratado de Lisboa, imposto a cada nação à revelia do seu próprio povo.
Símbolo inequívoco da submissão dos Estados membros aos ditames dos tecnocratas europeus, aquele tratado não apresenta soluções viáveis para os problemas de cariz económico e financeiro que assombram actualmente o nosso continente, cujo declínio será acelerado em virtude das políticas de austeridade vigentes.
Os membros da AEMN reafirmaram igualmente o seu empenho em prol da defesa dos valores europeus tradicionais, nomeadamente a família, célula base da sociedade, formada a partir da união entre um homem e uma mulher.
No tocante às relações internacionais, foi colocado ênfase no respeito pela liberdade e soberania das nações, na não ingerência em assuntos internos de países terceiros, na cooperação cultural, industrial e política, sem que isso implique concessões em matéria de independência nacional.
Durante a conferência de imprensa que precedeu o cocktail oferecido aos congressistas, o representante do PNR teve o prazer de travar conhecimento com um simpatizante do partido, residente há mais de uma década na capital húngara, que se deslocou expressamente a Hédervár com o intuito de demonstrar o seu apoio à única formação política nacionalista existente em Portugal.
Envolver-se!
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