Apontamento semanal | 26 de Novembro de 2012
> IDENTIDADE E DEMOGRAFIA <
> Imigração invasora. O número de estrangeiros residentes em Portugal cresceu quase 70 por cento entre 2001 e 2011, para cerca de 400 mil, a maioria do Brasil, Cabo Verde e Ucrânia, segundo os resultados definitivos dos Censos 2011, divulgados esta semana.
O que estes Censos revelam é mau, mas não é nada que não esteja à vista de todos. Aquilo, contudo, que não revela, é o pior de tudo: o número dos considerados portugueses, por via da criminosa Lei da Nacionalidade, mas que, na verdade, não são nem nunca serão verdadeiramente portugueses.
Nos tempos actuais, saem de Portugal, diariamente, mais de 50 pessoas, rumo à emigração, com o alto “patrocínio” do Governo Português, mas, em sentido inverso, tem crescido o número de imigrantes e disparado o daqueles que são considerados portugueses. Ou seja: estamos a assistir a uma dramática substituição populacional. Estamos perante uma irresponsabilidade colossal, que coloca em perigo a nossa identidade, provocando sequelas importantes que se observam na actualidade, mas cujos resultados desastrosos se observarão sobretudo a médio e a curto prazo.
> CORRUPÇÃO <
> Tudo farinha do mesmo saco. Uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças à Câmara do Seixal identificou “eventuais infracções financeiras” cometidas pelo presidente, Alfredo José Monteiro da Costa (PCP), por autorizar o pagamento de despesas sem os respectivos suportes legais durante vários anos. O relatório dos inspectores já foi enviado pelo Tribunal de Contas para o Ministério Público.
Bem prega Frei Tomás… Bem pregam os comunistas contra a crise, mas as autarquias que dirigem enfermam dos mesmos defeitos que o governo que criticam. Só o Nacionalismo é solução, porque não está manietado, não está preso ao materialismo e tem as soluções para a crise, já que estas passam pela moralização do serviço público, por uma “Operação mãos limpas” e pela coragem de responsabilizar e punir os culpados pelo saque ao erário público, como sempre temos vindo a defender.
> ECONOMIA
> A Banca, essa eterna protegida. O Estado está a estudar a possível redução dos juros cobrados aos bancos que recorreram à linha de recapitalização concedida pela troika no memorando de entendimento, no montante de 12 mil milhões de euros, sabe o Dinheiro Vivo.
O governo está a estudar uma eventual baixa de juros cobrados aos bancos que receberam empréstimos do resgate da Troika. Sabendo que os bancos também são culpados da crise que atravessamos, o governo mais uma vez dá um sinal errado e ajuda quem não precisa, quem apesar da crise continua a ter lucros avultados. Continua uma economia apoiada e a apoiar o capital não produtivo, desperdiçando recursos que podiam ser canalizados para ajudar as empresas e a criação de emprego. Por outro lado, anuncia-se a criação de uma unidade bancária, talvez uma delegação da CGD para apoiar o crescimento da economia. Então não devia ser este o papel da CGD enquanto banco estatal? A CGD devia ter um papel regulador, arrastando na sua acção os bancos privados, devia centrar a sua actuação e as suas politicas na ajuda às famílias e às empresas e não na usura e no capital não produtivo, como tem feito nos últimos 30 anos. Não precisamos de mais um banco, filho ou neto da CGD, precisamos que esta instituição cumpra o papel para que foi criada e leve a reboque das suas acções os bancos privados. Eis mais uma solução proposta pelo Nacionalismo Renovador, que decerto ajudaria a ultrapassar a crise: a banca ao serviço da Nação, e não o contrário. Como defensores de uma economia mista, onde os sectores essenciais dessa economia estejam na mão do Estado, embora em alguns casos com abertura aos privados, defendemos que os esses sectores devem desempenhar o seu papel social e nacional: ajudar as famílias e as empresas.