O Partido Nacional Renovador repudia a greve geral levada hoje a cabo, bem como as sistemáticas greves que debilitam o já frágil tecido produtivo nacional e prejudicam seriamente a vida das pessoas.

Numa época em que a chaga do desemprego afecta mais de 600.000 portugueses, muitos dos quais sem qualquer tipo de apoio, a atitude da CGTP e de outras centrais sindicais, todas elas partidarizadas, configura uma falta de respeito para com estes e uma irresponsabilidade face ao país.

Sai prejudicado quem não consegue aceder aos serviços do Estado ou ir para o trabalho, ou quem para tal se vê na contingência de despender mais dinheiro e tempo. É uma falta de respeito para quem não tem emprego, ao contrário do que acontece com os grevistas e com os líderes do sindicato, que vivem à custa da população e necessitam destas acções de folclore para justificarem a sua existência.

Estas greves são ainda um atentado contra os interesses nacionais, já que, entre outros danos e prejuízos, afectam a nossa produção e, no presente caso da greve dos estivadores, todas as nossas exportações. A falta de patriotismo daqueles que praticam uma política de terra queimada torna-se pois evidente.

Certos partidos, como é o caso do PCP, e as centrais sindicais deveriam ser responsabilizados pelos enormes prejuízos que advêm das greves, que não são dos trabalhadores, mas sim de certos partidos de esquerda, que tentam “governar” dentro e fora da assembleia.

Além de danosas, estas greves não servem ninguém, visto que nada irão alterar nas políticas do governo servo da Troika.

É legítimo que as pessoas protestem, mas façam-no ao sábado e não prejudiquem a liberdade daqueles que querem trabalhar e a economia de um país à beira da ruína.

Só nas urnas se poderá punir o actual Governo vassalo do exterior e a irresponsável oposição na Assembleia da República, através do voto no PNR e no Nacionalismo, que constitui a única alternativa nacional.

Comissão Política Nacional | 14 Novembro 2012