Greve de fome contra a injustiça
No dia 25 de Março às 18:00 horas, o Presidente do PNR, José Pinto-Coelho, e o Secretário-Geral, João Pedro Amaral, darão início a uma greve de fome, dando o corpo ao manifesto e empunhando o simbolismo da luta contra as múltiplas formas de injustiça e desigualdade de oportunidades que se vivem no Portugal de hoje, obra deste Regime que se reclama arauto da liberdade e da democracia.
Assim, face a um sistema blindado, cego, insensível e de destruição nacional, e estabelecendo um paralelo entre a discriminação e injustiça a que estão votados a maioria dos partidos políticos com a discriminação e injustiça a que está votada a maioria dos Portugueses, estes dois dirigentes do PNR vão dar o exemplo através de uma acção inédita levada a cabo por quem está na primeira linha de um partido político.
É profundamente injusto o garrote financeiro a que estão votados os partidos políticos sem subvenção estatal e os seus dirigentes. Estes partidos, são tratados como os outros pelo lado do “dever”, mas do lado do “haver” não têm qualquer tipo de apoio. É uma injustiça que estes partidos e os seus dirigentes estejam sujeitos a pesadas coimas por culpa de uma Lei dos Partidos incrivelmente burocrática e com imposições impraticáveis.
De igual modo, o garrote financeiro não pára de estrangular as famílias e as empresas portuguesas, sendo-lhes exigidos pesadíssimos sacrifícios e contribuições desajustadas, de todos os géneros, mas, do lado do haver, dos direitos e dos benefícios, sucedem-se os cortes.
Aos portugueses, apenas são apresentados os partidos com representação parlamentar, omitindo-se ostensivamente a existência de outros, com acesso quase nulo à comunicação social. É muito injusto que o PNR, com actividade política constante, propostas e pontos de vista singulares, as comunique sempre à imprensa e esta faça tábua rasa da nossa existência. Nós temos direito a fazer-nos ouvir nos meios de comunicação social e não é legítima esta discriminação, nem lícito que se sonegue aos portugueses a informação sobre o PNR.
De semelhante modo, as preocupações dos governantes, são apenas com os seus pares, os grandes grupos de interesses e a manutenção de privilégios e influências. Inversamente, discriminam-se os grandes objectivos nacionais votando-os à ignorância: produção nacional, criação de trabalho e emprego, revitalização da economia, justiça social e bem-estar dos portugueses.
A dualidade de pesos e medidas que distingue uns e discrimina outros; o fosso entre os poderosos que tudo alcançam e os desprotegidos a quem tudo está vedado (Justiça, Saúde, Educação, Segurança, Dignidade); a insensibilidade intolerável dos detentores do poder face à degradação progressiva das condições de vida e da dignidade dos Portugueses, das famílias e das empresas, requer que alguém chame a atenção sobre isso, não só com palavras (que são silenciadas), mas com actos. Este acto simbólico não pode ser calado!
O Presidente e o Secretário-Geral do PNR, solidarizando-se com os portugueses que estão a passar muito mal e numa chamada de atenção para o bloqueio mediático a que o PNR está sujeito, entrarão em greve de fome, publicamente e até ao limite das suas forças, estando as 24 horas do dia, a partir de 25 de Março, no Terreiro do Paço, junto ao Arco da Rua Augusta.
Ao contrário dos políticos que não dão o exemplo, no PNR este é dado: se os Portugueses sofrem, sofreremos com eles; se a discriminação é uma realidade oculta, denunciamo-la!
Envolver-se!
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