PNR levou a cabo o terceiro protesto contra a RTP
Pela terceira vez, o PNR esteve nas portas das instalações da RTP para protestar contra o boicote mediático por parte de televisão paga com os nossos impostos, mas ao serviço exclusivo do sistema e, simultaneamente, receber e despedir-se do comentador José Sócrates (em protesto contra o tempo de antena que lhe é dado e que contrasta gritantemente com o silenciamento de que todas as nossas campanhas têm sido alvo).
Nada de novo a assinalar que mereça especial destaque: esta nossa acção é de envergadura, requerendo persistência e paciência.
Continuamos à espera que a administração da RTP responda à nossa carta e, sobretudo, continuamos à espera que tenham dignidade e cumpram com o seu objectivo estatutário.
Esta terceira iniciativa contou com mais presenças de apoiantes, mantendo-se mais de uma dúzia de pessoas em cada porta, visto nunca se saber, no meio de manobras de diversão e de tanto policiamento, por onde entra ou sai o nosso “digníssimo” ex-Primeiro Ministro.
De assinalar que o reforço policial é cada vez maior, garantindo que tão ilustre figura não seja incomodada por quem se desinstala, dando corpo à sua indignação, numa atitude de sacrifício continuado e coerência, bem contrário ao desabafo empolgado de muitos que falam com “garra e coragem de respeito” mas não mexem uma palha para agir de facto.
Não deixa de ser curioso, também, o coro de protestos que se juntou ao nosso na hora da saída de José Sócrates, pela primeira vez, mas desta vez vindo dos prédios do outro lado da avenida.
A impunidade tem-se instalado em Portugal por culpa da passividade de quase todos, mas será bom que a RTP e Sócrates se habituem a que, pelo menos, todas as semanas terão que ter o cerco policial às instalações porque nós continuamos a marcar presença e convidamos a que as pessoas com coragem e generosidade nos acompanhem neste acto de simbolismo.
Quanto aos agentes da polícia, nada têm a temer: ao contrário da extrema-esquerda e dos “anónimos” cobardemente mascarados e encapuzados, aqui todos damos a cara e ninguém das nossas fileiras pretende agredi-los à pedrada.
No próximo Domingo, dia 19, lá estaremos novamente e faremos a entrega de uma segunda carta à RTP. Quem sabe se o próprio Sócrates não a levará em mão “por especial favor” já que o gabinete de relações públicas da televisão de “todos” os portugueses se recusa a recebê-la em mão.
Envolver-se!
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