O Governo lançou uma campanha contra o chamado “bullying” homofóbico. Na prática, mais uns milhares de euros desbaratados em vídeos, acções de sensibilização e outros meios. O objectivo é proteger, na linguagem oficial, os “jovens homossexuais, bissexuais ou com dúvidas”.

O PNR, nesta matéria, não tem dúvidas. Lamenta e condena quaisquer actos aparentados ao chamado “bullying”, isto é, ameaças físicas ou psicológicas, intencionais e repetidas, sobre uma parte mais frágil. Tanto assim que vem alertando há muito para a reiterada prática de intimidações e agressões sobre estudantes portugueses, praticadas por indivíduos de minorias étnicas.

O combate a estes comportamentos exige, mais do que campanhas estéreis, um amplo leque de medidas que garantam a segurança dos Portugueses. Nos estabelecimentos de ensino, há cada vez mais vítimas por laxismo do sistema, desautorização da figura do professor e falta de vigilância.

O PNR repudia por isso que, entre tantas vítimas a lamentar, o Governo saia unicamente em auxílio dos “jovens homossexuais, bissexuais ou com dúvidas”, numa campanha pateticamente chamada “Dislike bullying homofóbico”.

É preciso acabar com a violência nas escolas, sem discriminação de sexo, religião ou raça. O PNR já apresentou a receita. Estará o Governo disposto a tanto?