Por uma nova economia
Uma Nova Economia, que o PNR defende, aproximará a produção e o consumo, pondo cobro à actual exploração intermediária. Devemos privilegiar o capital produtivo, ao invés do capital especulativo.
Esta Nova Economia é baseada num pequeno conjunto de sólidos princípios inegociáveis, que apontem para a humanização das relações laborais e para um bem-estar económico e social duradouro. Assim, o caminho para a renovação económica passa pelos seguintes pontos:
-Prioridade absoluta à produção nacional, com investimentos prioritários na potenciação das nossas vantagens comparativas e na criação de redes de sinergias;
– Crescimento da classe média e inclusão das classes mais desfavorecidas, o que, na nossa óptica, constitui o maior factor de desenvolvimento económico;
– Equidade na distribuição de recursos e oportunidades, a par do desenvolvimento das competências naturais de cada cidadão;
– Eliminação do principal obstáculo à modernização e à competitividade económica: a burocracia;
– Articulação entre os diferentes agentes de educação-formação, as organizações de trabalho e o sector empresarial público e privado;
– Diminuição sistemática da dependência de energias fósseis, tendo em conta que energia e ambiente são indissociáveis. Para tal, a Implementação de um ambiente produtivo sustentável a partir de energias renováveis é decisiva para o sucesso económico;
– Consolidação e saneamento das contas públicas. O problema central da economia portuguesa não é económico: é estrutural e político. Tem a ver com pequenos grupos e interesses hostis instalados, que sugam o Orçamento de Estado e fomentam a corrupção hedionda, o descontrolo da gestão, o saque fiscal, o colossal desvio de fundos e, sobretudo, bloqueiam a livre Economia com leis que se anulam umas às outras.
O sistema financeiro que queremos ver implantado em Portugal tem de ser produtivo, ou seja, com transferências do rendimento do capital para a sociedade e não o inverso, como hoje acontece. Defendemos uma reorganização do Estado, o resgate dos sectores estratégicos da Economia para a tutela do Estado e o privilégio do funcionamento autónomo das comunidades locais, interligando-as ao nível regional e integrando toda essa diversidade num plano nacional de fomento económico, instituindo um verdadeiro Pacto de Sociedade assente num novo Contrato Social e de Governo.
Envolver-se!
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