Alcobaça | Artigo publicado no “Região de Cister”
Sentir Local, Pensar Nacional
O PNR apresenta-se pela primeira vez a eleições em Alcobaça. Visto que a maioria dos munícipes não nos conhece, esta candidatura tem uma dupla função: apresentar as nossas ideias para melhorar a qualidade de vida dos habitantes do concelho e dar a conhecer um partido que traz ideias novas para o debate político em Portugal.
Contrariamente a todos os outros partidos portugueses, o PNR defende o Nacionalismo, segundo uma abordagem moderna, como solução para o País. Um Nacionalismo que pode e deve estar aberto a acordos e tratados com os outros países, mas onde o Governo existe sobretudo para servir a Nação e a comunidade, garantindo aos seus nacionais o elementar direito a viverem e trabalharem em segurança e de acordo com o seu modo de vida na terra onde nasceram e junto dos seus. Isto passa pelo Governo tentar sempre, de forma inteligente, assegurar a primazia dos portugueses no acesso ao emprego e a primazia das empresas portuguesas no acesso ao mercado, salvaguardando a nossa soberania como único garante da nossa liberdade enquanto povo.
O PNR é sobretudo novo e diferente dos outros se atendermos a que todos eles ou convivem bem com este decrépito sistema em que vivemos, ou então estão presos a modelos ditatorias esquerdistas do passado, que fizeram muitos milhões de mortos e conduziram à ruína económica de vários países. Pelo contrário, o PNR defende um novo sistema, mais pluralista e livre dos lóbis dos partidos e da economia, em que os cidadãos possam apresentar listas independentes também à Assembleia da República e em que o rigor e o serviço ao País seja exigido aos detentores dos cargos políticos e empresariais.
Tenho consciência de que o nosso crescimento eleitoral está ligado ao número de pessoas a quem conseguimos fazer chegar a nossa mensagem. E, por sermos um partido crítico e incómodo para os grandes poderes políticos e económicos, é-nos difícil fazer conhecer essa mensagem, visto que sofremos um forte boicote por parte dos grandes órgãos de informação nacionais, que estão dependentes dos grandes grupos económicos e dos partidos do sistema.
Voltando a Alcobaça, a nossa maior crítica não é dirigida só ao PSD, mas a todos os partidos do “arco do poder” (preferimos chamar-lhes partidos do “arco da bancarrota”) e com representação parlamentar: PS, CDS, PCP e BE. Eles dizem-nos que é tempo de olhar para a frente e esquecer o passado, que nas Autárquicas vota-se nas pessoas e não nos partidos, que há uns candidatos que são independentes… Mas, independentemente disso, a maior crítica que faço é a de não terem tido uma visão de futuro e estratégica em relação ao Concelho, não terem pensado em como gostariam de o ver passados uns bons anos, em como iriam projectá-lo no futuro. Tomaram as decisões baseadas no imediatismo, nos actos eleitorais e em modas. E isto passou-se quer ao nível do Município de Alcobaça quer ao nível de Portugal inteiro.
Para o PNR, a necessidade de produzir e consumir local e nacional não é um cliché nem uma moda. É uma parte fundamental da solução, na qual se deveria ter sempre investido.
(Este texto não foi escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990)
Envolver-se!
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