3ª República: uma ameaça aos Portugueses
Observando de perto o modelo político de regime, concluímos que este não só nunca foi perfeito como se tornou obsoleto, desde logo porque os titulares de cargos públicos se servem uns aos outros e se substituem mutuamente nos altos cargos de relevo, dedicando-se à troca de recompensas enquanto pura e simplesmente ignoram o genuíno interesse público. Trata-se efectivamente de um pequeno grupo não-representativo e que ocupa imoralmente o poder, subvertendo e aprisionando as funções de Estado para benefício e salvaguarda dos seus interesses de classe que domina todas as outras. Graças a truques estatísticos, manhas publicitárias e discursos confusos, a situação vai-se arrastando.
É o excesso de privilégios dos grandes deste regime, bem como a progressiva espoliação dos direitos dos cidadãos, que vai tornando a vida quotidiana em Portugal imprevisível e, num número avassalador de casos, mesmo impossível: comprovam-no os números da pobreza, da dependência da caridade ou da emigração, bem como o estado caótico e terminal da saúde, da administração, da justiça ou da economia… Esta permanente injustiça, consagrada “legalmente”, resulta em angústia e incerteza.
Os Governos e as suas administrações desde há muito que se comportam como um Inimigo Público, mas vão aparecendo como a única solução possível. Contudo, privados do fogo de artifício, do circo mediático e das cartas viciadas que tiram da manga, aparecem-nos como realmente são: destituídos de qualquer mérito ou competência, não têm noção do que é a dimensão social da moralidade e do compromisso. Estão prisioneiros dos seus privilégios e não querem abdicar deles, fazendo de todos nós, portugueses, reféns do seu próprio fracasso.
Embora o sistema político pareça estar dotado de todos os atributos que permitem aos portugueses participar na escolha dos seus destinos – dado que adopta os rituais, protocolos e vocabulário nesse sentido -, na realidade é incapaz de gerar concórdia e cooperação e, se por vezes o faz, é para sua própria sobrevivência e não das pessoas que devia servir com rectidão. Muitas pessoas deixam-se levar por esta ilusão mantida por fundamentalistas, que acreditam não em valores mas sim na sua própria mentira. Contudo, um olhar minimamente atento revela que já ninguém os leva a sério.
Os Governos vão dando passos cada vez mais egoístas, põem a ambição do poder e da riqueza à frente de tudo, à custa da humilhação de todos. Os três partidos do costume lá vão simulando uma falsa variedade, mas na essência são iguais entre si. O seu objectivo é abocanhar tudo de quanto mais precioso exista no Estado português para seu próprio usufruto. Os restantes dois, presos a utopias marxistas que nunca deram bons resultados onde foram aplicadas, alinham no jogo deste sistema corrosivo.
Na verdade, pouco distingue PS, PSD E CDS para além dos símbolos, do marketing, do aparato, dos rostos: são verdadeiras organizações canibais (cuja prática quando estão no poder não corresponde àquilo que dizem ser os seus objectivos nas campanhas eleitorais), alimentando-se não só do trabalho dos portugueses, mas dos seus sonhos que vão adiando. A Oposição na Assembleia da República continua a ser uma oposição para lamentar, que actua apenas perante o facto consumado, criando um ambiente de contestação que acaba por ser inconsequente. Ao mesmo tempo, nenhum dos partidos do chamado “Arco do Poder” (a que preferimos chamar o “Arco da Bancarrota”) consegue ver para além dos seus próprios caprichos, fechando os olhos e o coração às aspirações daqueles que, no fundo, os sustentam com ultrajantes impostos e taxas. Já não capazes de ajudar ninguém, senão a si próprios, e os cargos e benesses que distribuem entre os seus servem apenas de apoio à sua ambição desmedida, à sua incapacidade. Desde há muito sabemos que, na sua esmagadora maioria, os indivíduos que pululam nos Governos e na Assembleia da República são incompetentes, inúteis e incapazes. Mas, com o passar do tempo, ficámos igualmente a saber que muitos deles são também criminosos e assassinos. O que não é de estranhar, pois um sistema já de si corrupto só pode gerar frutos podres.
Este Regime mata lentamente, conspira para destruir e é incapaz de dialogar para construir. A sua ineficácia intelectual bloqueia perante qualquer imprevisto. Os seus elementos não têm a inteligência funcional, dotada de destreza e habilidade emocional e social, para contornar com sucesso e seriedade as dificuldades próprias da governação. São pois apenas hábeis no auto-favorecimento, na promoção de si próprios e do reforço da sua posição de supremacia.
Nós, PNR, somos diferentes. Não estamos na política para enriquecer nem usamos palas que nos tornem escravos de modelos ideológicos do passado. Estamos aqui, sim, com espírito de sacrifício e de missão para resgatar e garantir a sobrevivência daquilo que entendemos ser a única garantia de um futuro de prosperidade e de liberdade: o nosso povo, a nossa Nação. Se fôssemos oportunistas, teríamos aderido aos partidos do sistema e ficaríamos com a vida garantida. Como não somos, escolhemos o caminho difícil, mas muito mais gratificante: servir o nosso ideal e a nossa Nação, para que amanhã um mundo de nações livres com sociedades equilibradas seja possível.
Para o PNR, chegou pois a altura de os portugueses se libertarem desta classe política necrófoga e deste sistema decrépito. A alternativa existe: chama-se Nacionalismo Renovador.
Envolver-se!
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