O estado do desgoverno
Falemos claro! A governação em Portugal, desde há quatro décadas, é um longo tratado de imbecilidade em todas as variantes: a cretinice, a estupidez, a incompetência, o equívoco, o ridículo, a inépcia, a parvoíce, o absurdo, a nulidade, o lapso, o erro, a omissão, a frivolidade e todo o tipo de maquinações. Ao lado da imbecilidade surge sempre a malvadez que engloba a prepotência, a perfídia, a insolência, a baixeza, a vilanagem, o interesse pessoal e a má-fé. Este é o perfil daqueles que têm sido os nossos governantes e das clientelas do regime: um misto de incompetência, maldade e indiferença, sempre a repetir os mesmos discursos vazios, as mesmas falsas promessas, os mesmos desmandos. E as aparentes “alternativas” descambam sempre no mesmo: na desilusão daqueles que as escolhem, para, nas eleições seguintes, voltarem a ser ludibriados pelo(a) senhor(a) que se segue. Temos dito que uma árvore podre não pode dar bons frutos. Assim, também este regime não pode dar bons governantes. Os bons governantes surgem quando as pessoas são educadas segundo outros Valores: os do verdadeiro amor à terra na qual se nasceu e do espírito de missão e de serviço à comunidade, e nunca os do egoísmo, do “salve-se quem puder” ou das utopias dos marxistas, que só causaram opressão e miséria por onde passaram. E é aí que o PNR, único partido português que professa a fé no Nacionalismo, surge como a única alternativa verdadeira, aquela que, pouco a pouco, evolui sustentadamente para um dia conquistar a confiança da maioria dos portugueses. Que não restem dúvidas: nada nos deterá, nem penhoras injustas, nem tratamento desigual face a outros partidos, nem jornalismo terrorista, nem grupelhos que pretendam calar a nossa voz. Isso ficou bem patente na recente campanha eleitoral.
Este sistema dirigido e mantido por uma insignificante minoria de privilegiados – e estes privilégios vêm da usurpação – há muito que se tornou moralmente ilegítimo e, como tal, tem de ser erradicado. Não tem futuro, sendo apenas capaz de oferecer um regresso ao pior que o passado tem e que não pode voltar mais como uma assombração.
Quer queiramos quer não, é inevitável que os portugueses tenham contas a ajustar com esta classe de governantes corruptos, perdulários e inúteis. Esta III República é um território vago e incerto, onde esta restrita minoria predomina em nome de maiorias que não existem, pois quem ganha nem sequer o faz com o voto da maioria dos portugueses. E esta restrita minoria apropria-se depois daquilo que é de todos os outros, para benefício seu e daqueles a quem realmente serve (Bruxelas, bancos, etc.).
Este sistema político é um devorador da esperança que ilumina a vida. É preciso restabelecer os direitos elementares e a dignidade humana em Portugal, resgatar e renovar o Estado e a Sociedade, julgar o Regime pelos seus crimes, recuperar aquilo que foi roubado, terminar com o bloqueio e a sabotagem económica imposta à nossa produção nacional.
Conhecemos bem o nosso adversário, a sua forma de agir, a maneira como pensa. Conhecemos a sua psicologia perversa. Sabemos sobretudo quais os efeitos ruinosos das suas acções: o regime está esgotado, sem saída, por isso cada vez mais feroz e cruel. Afinal de contas, são décadas de permanente crise, incompetência e desperdício. Estes Governos, eleitos para ajudar, estão obcecados em complicar, estão desvinculados dos cidadãos, por isso nos parecem irreais.
Queremos um novo Estado, assente numa liderança baseada no mérito e na competência, da pessoa certa no cargo certo, sem favores partidários, com responsabilidade imediata perante as comunidades, um Estado onde a participação dos cidadãos na vida política não esteja refém da partidocracia. Nele, os valores bem portugueses de destino individual, bem comum, esperança no futuro e justiça para todos permanecem vivos e vibrantes, e hão-de prevalecer.
O caminho está a ser feito, apesar dos cínicos, dos que dizem que não há nada a fazer, que não há alternativa, que nada do que façamos poderá acabar com a injustiça e a pobreza. Só os resignados e os vendidos podem pensar de forma tão indiferente, tão conformada, tão fundamentalista. O maior radicalismo, afinal, é o deste sistema contra-natura, porque contraria a própria vida humana.