PNR saúda aumento do salário mínimo
A partir do mês de Outubro, o salário mínimo sobe para 505 euros e a TSU para quem tem assalariados que aufiram desta remuneração baixa 0, 75 pontos percentuais.
O PNR saúda este regresso à subida do salário mínimo, ainda que esta peque por ser reduzida. Defendemos que seja retomada uma subida anual e a valores acima da inflação, transformando-se gradualmente este salário em algo que permita aos trabalhadores por conta de outrem ter uma vida digna e sem sobressaltos. Por outro lado, é também importante que se desça os impostos sobre o trabalho, de forma a aliviar o garrote que aperta cada vez mais muitas das nossas empresas, tantas vezes obrigadas a abrir falência – ainda por cima tendo entre os seus principais credores a Segurança Social.
Em Portugal, tem-se seguido uma politica de baixos salários, por forma a tornar competitivos os nossos produtos. Nada mais errado, pois não podemos competir com os salários terceiro-mundistas (do género dos da China comunista), onde muitas vezes o pagamento é um prato de lentilhas, enquanto os trabalhadores fogem com o corpo ao chicote. Devemos, sim, investir em nichos de mercado e na qualidade.
Obviamente, para que o nosso PIB cresça, precisamos de poder de compra. Com este pequeno aumento, que vai ser destinado basicamente a bens de primeira necessidade, serão 350 mil pessoas a gastarem mais 20 euros por mês. O mesmo trará assim mais ar fresco à nossa economia, compensando largamente a menor cobrança fiscal resultante da baixa de 0,75% da TSU.
Por outro lado, uma política de ordenados justos e dignos e uma melhor distribuição da riqueza deitam por terra todas as manobras dos burocratas dos sindicatos e, por consequência, dos seus mandantes, ou seja, os partidos de esquerda, com as suas falácias românticas e economicamente inviáveis.
Contrariamente às politicas aventureiristas da esquerda marxista, sempre pronta a atacar os empresários, e às politicas terroristas da direita liberal-capitalista, sempre pronta a atacar os assalariados (e, ultimamente, também os empresários portugueses), como nacionalistas defendemos que tanto assalariados como empresários são necessários à Nação: uns com o seu trabalho dedicado e outros com o seu trabalho igualmente dedicado e investimento, são os motores que levam ao crescimento e à melhoria das condições de vida de todo um povo. Na nossa perspectiva, qualquer guerra entre assalariados e empresários é nociva ao interesse comum, devendo o Estado ser o árbitro que impede que a balança penda mais para um lado ou mais para o outro.
Contudo, não basta só o aumento de salários para despertar a nossa economia. Precisamos igualmente de um banco estatal que, emprestando a juros muito baixos, financie o empreendedorismo e, claro, de nos libertarmos gradualmente das algemas de Bruxelas e do euro, os principais culpados da nossa quase iminente bancarrota.
Envolver-se!
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