Soube-se esta semana que o Estado pagou à Tróica 1.616,8 milhões de euros em juros relativos ao empréstimo do resgate e mais 17,7 milhões de euros em comissões, num total de 1.634,5 milhões de euros, referentes ao período entre Janeiro e Outubro de 2014. 

No ano passado, também entre Janeiro e Outubro, o Estado tinha pago 1.466,1 milhões de euros em juros relativos ao empréstimo e 31,4 milhões de euros em comissões, totalizando as verbas 1.497,5 milhões de euros.

Depois de o PS ter deixado o País em pré-bancarrota e o PSD/CDS insistirem em cortar onde não devem e em não ir mais longe em cortes essenciais (contratos ruinosos de PPP, “gorduras do Estado”, etc.), estes números tornam evidente que a solução para o futuro do País não está nem nos partidos do sistema, nem na esquerda trauliteira defensora de modelos económico-sociais ultrapassados e falhados, nem nas “ajudas” internacionais que só em comissões cobram quantias escandalosas e nos endividam até um ponto de não retorno. A viabilidade de Portugal depende de um esforço sério de relançamento do tecido produtivo nacional (gerador de emprego) e da exploração dos nossos recursos em benefício de um Estado ao serviço dos portugueses e não de entidades estrangeiras. Quanto mais cedo os portugueses se aperceberem disso, menos sofrerão com as consequências futuras desta lógica de governação nefasta dos partidos do sistema.

O futuro passa por uma governação nacionalista, a única que defende uma lógica governativa segundo a qual os interesses da Nação são mais importantes do que os interesses particulares de classes, de grupos económicos ou de entidades estrangeiras/supranacionais. Ou seja, uma lógica semelhante à dos Conjurados de 1640 que souberam, em boa hora, recuperar a Independência Nacional. Hoje, novamente, urge recuperarmos a nossa soberania e a nossa liberdade. Só assim voltaremos a poder falar em Independência.

O Nacionalismo é a solução para o futuro. E o futuro somos nós! Junte-se ao PNR!