Discurso de Bruno Rebelo na acção de apoio a Hugo Ernano
Boa tarde a todos os presentes. Em meu nome pessoal, do Núcleo de Odivelas e do Partido Nacional Renovador, quero agradecer a presença de todos vós.
Estamos todos presentes, numa iniciativa partidária do único partido em Portugal que defende e apoia as nossas forças de segurança. Mas, independentemente de sermos apoiantes do PNR ou não, acima de tudo estamos aqui como cidadãos. Cidadãos que vieram aqui clamar Justiça, contra Leis injustas, feitas exactamente pelos partidos que criaram esta sociedade sem valores morais e éticos, cheia de Leis, mas sem Justiça.
Estamos aqui todos, em homenagem não só ao cidadão Hugo Ernano, integro e exemplar, ao Português patriota e dedicado, mas acima de tudo, ao militar e herói da GNR, que em defesa de todos nós, cumpriu o seu dever, e está hoje a pagar pela injustiça das Leis, que chegam ao ponto de beneficiar criminosos que levam os próprios filhos para assaltos e, neste caso concreto, para a morte.
Se houve uma morte a lamentar, essa é da responsabilidade de quem levou a vítima para um assalto, que fugiu à ordem de paragem, que tentou atropelar um agente da autoridade. Não ao Hugo, que, pondo a sua vida em risco, e em defesa dos outros cidadãos, usou todos os meios que o Estado lhe providencia para imobilizar os assaltantes.
Se aquela carrinha, cem metros mais à frente, atropelasse dezenas de crianças que saíam da escola, quem era responsabilizado? Seria a Lei igual? Ou para variar seria mais um crime sem castigo porque os criminosos são sempre protegidos e, se pertencerem a uma minoria étnica, ainda são protegidos em dobro?
Acima dos direitos dos criminosos, estão os dos cidadãos rectos, cumpridores, honrados… Antes de se falar em direitos iguais é preciso ter em conta que há deveres e obrigações que todos temos de cumprir. Direitos? E, para termos direitos, devemos cumprir primeiro os nossos deveres. Esta é uma regra básica para qualquer sociedade civilizada, mas muita gente insiste em ignorá-la.
Para quem lamenta a morte do jovem, eu também a lamento. Mas lamento ainda mais a morte do Militar Bruno Chainho e do agente cinótecnico Barros, que logo a seguir à injusta sentença ao Hugo Ernano perderam a vida precisamente porque houve contenção e não foram usados todos os meios ao seu dispor. Honremos todos os homens e mulheres das nossas forças de segurança que perderam a vida por nós.
Obrigado a todos mais uma vez. E que fique claro, pela Lei e pela Grei, Hugo, estamos contigo até ao Fim.Desistir? nunca!
Envolver-se!
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