Ano Novo, luta renovada
A passagem de um ano não deixa, em termos práticos, de ser uma sucessão de dias na continuidade do ano anterior. Isto é uma evidência. Mas também é verdade que os anos servem como referência e marcam um compasso e etapas concretas na vida das pessoas, das instituições, das nações, da Humanidade… Para cada uma destas realidades, há anos normais e sem grande marca, mas também os há que, pelo bem ou pelo mal, deixam um cunho forte e passam a ser referência.
De igual modo, essa marca específica que assinala a mudança de um ano e que, por esse motivo, é festejada por todos, tem também um peso psicológico em cada um de nós e constitui um momento especial em que, interiormente, estabelecemos novas metas e propósitos. Por isso se diz, “Ano Novo, vida nova”, embora eu prefira a correcção para “Ano Novo, luta renovada”… e Renovadora!
Nesta óptica, entramos assim no ano 2015, em que se assinala a data redonda dos 15 anos de existência do PNR, e que é de Eleições Legislativas. O peso simbólico do primeiro facto e o peso necessário e grave do segundo têm que nos impelir, a todos, a dar mais e melhor de nós mesmos nesta luta que nos move.
O Primeiro-Ministro, no seu discurso de Natal, bem tentou soprar as nuvens negras, mas todos sabemos que essas palavras não passam das habituais mentiras e fantasias a que estamos habituados por parte da classe dirigente. Todos sabemos que as nuvens negras se adensam a cada dia e escurecem o caminho e a esperança no futuro.
Por seu lado, o Presidente da República, mais uma vez, fez um discurso de Ano Novo em estado de negação, afirmando que a classe política dos donos do Regime é digna de confiança, e que as instituições europeias são uma vantagem. Insiste, assim, em atirar areia para os olhos das pessoas e em agir como se o estado a que chegámos não fosse inteiramente culpa dessa classe dirigente indigna de que ele mesmo faz parte, ocupando um lugar de destaque no pódio das responsabilidades.
Ora, no PNR, temos a certeza de que não é nas mãos dos culpados pela actual crise, acomodados aos seus privilégios, assentes na corrupção, no tráfico de influências e de favores e na injustiça social, que se encontra qualquer solução para os graves problemas que assolam Portugal e os portugueses. Pelo contrário, com eles, cada vez ficam mais pintadas de preto as nuvens do desemprego, da perda de soberania, da venda do país a retalho, da falta de produção, das desigualdades sociais, dos encerramentos de serviços e da desertificação do interior, da impunidade de todo o tipo de criminosos e da desprotecção às vitímas dos crimes e às forças da ordem, do abandono dos segmentos mais desfavorecidos da nossa população (nomeadamente, os idosos e as crianças), da injustiça feita aos contribuintes (que sustentam bandos de parasitas sociais e de corruptos)… Enfim, é urgente afastar os culpados de vez.
Por outro lado, também não é encolhendo os ombros e abdicando cobardemente da luta e da esperança que se encontra as soluções.
É hora, pois, de se começar a operar uma verdadeira mudança de mentalidades e perceber que só os ventos nacionalistas, como já sopram, e bem, em França, têm a verdadeira vontade e capacidade de soprar as nuvens negras. Se a coisa está preta, o PNR torna-a clara.
Por isso, em 2015, o PNR espera mais de cada um de nós: vontade, determinação, coragem e sacrifício. Não há outra receita! Pois, que cada um se sinta, então, efectivamente responsável pelo Renovar da luta e por levar da Chama mais longe e mais alto!
Envolver-se!
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