Discurso de Pedro Godinho*: uma voz da Juventude no 10 de Junho
Jovens, nacionalistas e simpatizantes, hoje, dia 10 de Junho, dia de Portugal, estamos aqui reunidos para aquilo que deveria ser a comemoração da nossa História, a celebração da nossa cultura e o festejo da nossa identidade. A nossa pátria, que conta já com quase 9 séculos de História, pediria que, neste dia, estivessem com ela aqueles que são responsáveis pela sua liderança, pelo seu governo. E o que fazem os membros da classe política, aqueles que deviam servir Portugal e os portugueses? Traem-na hoje, 10 de Junho, e nos restantes dias do ano!
Face a este cenário de abandono da causa pela qual os políticos deveriam ser responsáveis, que é como quem diz, a luta e o trabalho pelos interesses de Portugal e dos portugueses, nós, os nacionalistas, e em particular, os jovens, olhamos para este dia, que é nosso, com um sentimento de desespero. Desespero em relação ao nosso futuro, desespero em relação à vida dos nossos compatriotas, desespero em relação à espiral descendente em que colocaram o nosso país, contra a nossa vontade!
Graças a este desespero, um jovem português, como eu ou qualquer um de vós, levado ao desinteresse por este sistema podre e anti-nacional, acabará por se perguntar, provavelmente, o seguinte: comemorar o quê? A elevadíssima taxa de desemprego que enfrentamos quando entramos no mercado de trabalho, muitas vezes depois de investirmos tempo, dinheiro e muito esforço na nossa formação? Celebrar o quê? Os juros da dívida que nós, os nossos filhos e os nossos netos terão de pagar para o resto da vida, de empréstimos que foram contraídos por autênticas hordas de destruidores da nação? Festejar o quê? O facto de sermos frequentemente obrigados a emigrar, a sair da nossa amada pátria, em busca de um futuro digno, por as oportunidades de assentar e constituir família em solo nacional serem cada vez menores e mais difíceis? Nós, os jovens, olhamos hoje em dia para este panorama sombrio. E sabem que mais? É frustrante, é desinspirador e é uma das piores sensações que uma pessoa na flor da idade pode ter: o sentimento de que não tem futuro.
No entanto, a solução existe: não baixarmos os braços! Não desistirmos! Não nos deixarmos abater por causa desta política e destes políticos que nos odeiam! Graças a nós, que nos empenhamos por dar um novo rumo ao nosso país, esta fase negra da nossa História será esquecida o quanto antes, e escreveremos uma nova página nas crónicas de Portugal! As gerações que vierem depois de nós irão conhecer os anos que se seguem como a época do regresso da esperança. Como a época do regresso aos Valores que sempre nos definiram enquanto povo e sociedade. Como a época em que um barco à deriva num oceano de permanentes tempestades encontrou a rota certa em direcção aos mares calmos e aos portos seguros.
Este é o nosso objectivo para Portugal. No que depender de nós, nacionalistas, voltaremos a ter razões para celebrar o que é nosso! Voltaremos a ter razões para comemorar aquilo que os nossos antepassados criaram, aquilo que nós construímos hoje e aquilo que os portugueses de amanhã irão concretizar graças à base renovada por quem está aqui a lutar contra a corrente negativa, a dizer não à inacção e à falta de iniciativa, a dizer que a solução para o nosso futuro individual jamais será a destruição nacional! Voltaremos a ter razões para festejarmos, com todo o direito, toda a paixão e todo o orgulho, a nossa identidade!
Tudo começa connosco, a juventude, porque, como escreveu Camões, “valores mais altos se alevantam” e só nós temos a fibra e a motivação necessárias para uma caminhada dura mas vitoriosa!
Viva a Juventude Nacional Renovadora!
Viva o Partido Nacional Renovador!
Vivam os portugueses!
Viva Portugal!
* Da Direcção da Juventude Nacional Renovadora (JNR)
Envolver-se!
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