Segurança Social – Dignidade na reforma
A Justiça Social é um dos pontos firmes da base ideológica do PNR. Como tal, não podemos aceitar a presente situação de abandono dos idosos por parte da mãe-Pátria, que mais parece madrasta ao negar o fim de vida com dignidade aos seus filhos.
Além de ser indigno e ingrato tratar-se mal os nossos idosos, que sinais se dá com isso aos jovens? Um dia serão eles…
As políticas irresponsáveis e ultraliberais dos sucessivos governos PS e PSD/CDS têm cavado um fosso cada vez maior entre ricos e pobres, e isso também no que toca às reformas e aos idosos.
Acresce que a pilhagem ao erário público e, neste caso concreto, à Segurança Social por parte de dirigentes saqueadores e de parasitas sociais (pessoas que vivem de subsídios sem nunca procurarem emprego nem contribuírem para a sociedade), está a levar esta instituição fundamental à falência. Mas, perante esta evidente falência, e mais uma vez, os culpados por este estado de coisas, em vez de corrigirem os erros, discutem a privatização e o fim da Segurança Social…
O PNR, pelo contrário, defende a continuidade da Segurança Social de um modo saudável e sustentável. Para isso, defende uma reforma máxima por cidadão de aproximadamente 2.000 euros, independentemente do que as pessoas ganharam e descontaram na sua vida laboral activa. Com isto, extingue-se o acumular de reformas a que só alguns têm acesso (nomeadamente, a classe política que tão mal nos tem governado), bem como certas reformas de luxo que põem em causa as reformas dos outros.
A partir deste pressuposto, com as reformas reguladas e estipuladas por lei, com indexação ao Salário Mínimo Nacional, podemos afirmar, com toda a certeza, que todos os portugueses passarão a usufruir de uma reforma condigna, sendo de cerca de 600 euros a reforma mínima. Também esta regulada e estipulada por lei, com indexação ao Salário Mínimo Nacional.
Ao limitarmos as reformas milionárias de pessoas que já ganharam muito durante a sua vida e puderam assim acumular riqueza ou fazer PPR dedutíveis em sede de IRS, os descontos que pretendemos fazer incidir nessas reformas serão utilizados para elevar as reformas mínimas, devendo o remanescente ser aplicado em abonos de família condignos e subsídios de nascimento e apoio à natalidade. Que fique bem claro que, no PNR, respeitamos profundamente o trabalho, o mérito e a propriedade privada. Mas estamos perante a falência ou a salvação da segurança social, e, efectivamente, há milhares e milhares de carreiristas do sistema (ex-deputados, ex-funcionários públicos, etc.) a ganharem milhares de euros de reforma. Claro que o modelo por nós proposto iria penalizar algumas pessoas injustamente, mas não existem modelos perfeitos. O que certamente não é justo é manter a actual situação, que levará ao desaparecimento da Segurança Social.
O PNR defende que os portugueses deverão trabalhar em prol de Portugal e da dignidade social colectiva. O Nacionalismo Renovador defende a entreajuda entre as classes sociais, e que isso seja um exemplo a seguir por todos os europeus.
Envolver-se!
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