Discurso de José Pinto-Coelho no encerramento da 6ª Convenção Nacional
Tendo chegado ao fim, a 6ª Convenção Nacional do PNR, vira-se mais uma página na curta e, ao mesmo tempo, já tão longa vida do nosso partido.
Antes de mais, quero agradecer, em nome da Comissão Política Nacional, a todos os que marcaram presença nesta jornada tão importante para o PNR: dirigentes, militantes mais antigos, militantes mais recentes e ilustres convidados.
Agradeço, também, a todos os que estiveram envolvidos na organização desta Convenção que, acreditando interpretar o sentimento de todos os presentes, nos enriqueceu e fortaleceu a coesão e motivação, para uma luta que exige cada vez mais de nós.
Agradeço a todos os militantes presentes e àqueles que não puderam estar e também a inúmeros simpatizantes ou simplesmente votantes, o apoio que nos têm dado; mas peço que esse apoio se renove e seja ainda maior nestes próximos quatro anos! Não o faço por mim, mas antes, em nome de todos aqueles que se entregam de alma e coração ao combate. Peço-o pelo PNR que precisa de todos nós e peço-o por Portugal que precisa do PNR.
Agradeço por fim, a todos aqueles que compõem os novos órgãos nacionais do partido, pela sua entrega, pelo seu compromisso e sacrifício pessoal, e, permitam-me, de um modo muito especial aos membros da minha Comissão Política, exemplo de dedicação, lealdade e coesão e que ocupam o topo desta pirâmide que exige tanto de nós.
Este dia 24 de Abril de 2016 é mais um virar-da-página na história do PNR. É o encerrar de um ciclo e começo de outro. Mas ao falar em ciclo, não estou a falar em mudança; ao contrário da 5ª Convenção, de 2012, caracterizada por uma mudança profunda, com o início do espírito do Nacionalismo Renovador, o carisma da 6ª Convenção é justamente o da “continuidade”. É a afirmação de que a aposta feita há quatro anos, foi uma aposta ganha e cujos frutos já são visíveis.
Assim, o lema desta Convenção, “Continuar a Renovar”, afirma precisamente o crescimento que o PNR tem vindo a conhecer, quer a nível eleitoral, quer a nível interno, e confirma a estratégia que temos vindo a seguir, como a certa.
Aquilo que, nesta perspectiva de continuidade, tem de marcar o novo ciclo, é o compromisso de todos! Não se pode sonhar com mudança, se não nos sacrificarmos por ela. Não se pode esperar crescimento, se não contribuirmos com a nossa entrega. Não se podem esperar resultados se pouco ou nada fizermos para os obter.
O PNR vive do contributo de cada um de nós e é aquilo que os seus dirigentes e militantes dele fizerem. E só podemos mesmo contar com nós próprios. Nunca poderemos esperar facilidades ou simplesmente justiça por parte do sistema, nem muito menos podemos esperar que “Dom Sebastião”, ou quem quer que seja que o encarne, apareça milagrosamente para salvar Portugal.
Os comodistas, os instalados, os cobardes, os profetas da desgraça, os que vivem presos no passado, os que não sabem nem querem evoluir, nunca mudarão nada nem contarão para nada. Vivem do queixume contra tudo e contra todos e da justificação para o seu inactivismo.
Mas a nós, que acreditamos no crescimento e na vitória, basta-nos a nossa vontade, a nossa força, a nossa convicção, a nossa crença, a nossa luta. Basta isso para fazermos história e operarmos a mudança! Mas essas premissas são fundamentais: os que vivem deste modo ganham um capital de autoridade!
Conscientes de que somos a alternativa, defensores de um modelo político e social diferenciador, com imagem e mensagem credíveis e com a coragem que nos caracteriza, inicio o meu quinto mandato, cada vez melhor rodeado, fortalecido e convicto de estarmos no caminho do sucesso.
Estamos juntos neste combate que é, e será sempre duro e desigual. Já o sabemos e contamos com isso mesmo! Mas nada nos detém, pois sabemos que a luta do século XXI, em cada Pátria europeia irá travar-se entre os defensores do modelo nacionalista, da liberdade e da dignidade e os do sistema, defensores do mundialismo, devastador de tudo. E Portugal não é excepção: poderá demorar mais, ou menos, mas iremos saborear os frutos do nosso sacrifício, vendo o PNR crescer cada mais e vir a ser, um dia, poder.
A hora, cada vez mais é a nossa. Os sinais estão todos aí e só vêm dar razão a tudo aquilo que temos sempre vindo a defender e a denunciar. E se são múltiplas as nossas causas e bandeiras, sem abandonarmos nem baixarmos a guarda em nenhumas delas, há que reconhecer que a questão da islamização da Europa se tornou a maior, a mais perigosa e a mais iminente ameaça à nossa civilização. Apenas o PNR se bate contra ela. Por isso, com toda a autoridade, reforçamos a evidência de que somos o único partido diferenciador em Portugal! Saibamos, por isso, merecê-lo. Saibamos engrandecê-lo!
Juntamente com a Comissão Política Nacional e com os novos Órgãos dirigentes do PNR, conto com todos os patriotas para levarmos a “Chama” a todos os cantos da nossa Pátria e renovarmos Portugal.
Que viva o PNR, para que viva Portugal!