Basta, é basta!
Mais uma vez, a voz diferenciadora do PNR será excluída do programa «Prós e Contras», da RTP, amanhã, dia 19 de Setembro de 2016, sobre o uso do Burkini. Nega-se, assim, aos portugueses o direito de terem acesso à opinião da única alternativa ao sistema e frontalmente contra a islamização da Europa.
É vergonhoso que este canal de televisão, pago com o dinheiro dos contribuintes, esteja refém ideológico dos partidos políticos do arco da governação, deles dependente e não faça o seu papel, que é o de informar e dar voz a todas as sensibilidades da sociedade portuguesa.
O PNR é vítima do boicote mediático da comunicação social e tem de lidar constantemente com esta situação. Todos sabemos que a censura exercida nos dias de hoje passa pela omissão: afinal, o que não se conhece não existe, logo, não se vota!
O boicote dos demais canais de televisão e jornais de tiragem nacional, agitam-me profundamente as entranhas, mas devido ao seu cariz privado e aos seus interesses ideológicos e económicos, sei que pouco ou nada podemos fazer. Afinal, quem manda nesses órgãos de informação são os conselhos de administração e accionistas privados.
Na RTP, tal atitude é simplesmente inaceitável! A RTP é do Estado, ou seja, de todos nós. Sei também que à medida que vão mudando os governos na “nossa televisão”, vão mudando as vontades, mas sempre dentro da blindagem do sistema que garante a sobrevivência dos partidos poderosos.
O PNR, nos últimos anos, realizou várias acções expressamente orientadas para a quebra deste boicote mediático. Em 2013, dois dirigentes nacionais do partido, fizeram uma greve de fome de três dias, numa das arcadas mais movimentadas de Lisboa, no Terreiro do Paço, e a RTP, atempadamente avisada, boicotou. De seguida estivemos várias vezes na entrada das instalações desta estação televisiva, aos Domingos à tarde, consecutivamente durante três meses a manifestarmo-nos contra o boicote aos nacionalistas, em contraste com a voz dada ao traidor e corrupto José Sócrates. Manifestações essas, nas quais entregámos uma carta ao Director de Informação e foi-nos prometida uma audiência que, afinal, nunca se realizou, apesar da nossa insistência.
Tivemos, também, uma audiência com o Assessor do então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém. A reunião foi com a assessoria, porque Sua Excelência sentia-se demasiado importante para receber “pequenos” partidos. Durante essa reunião, expusemos o injusto boicote a que estamos sujeitos e pedimos que o Presidente tomasse uma posição. Claro que caiu em saco-roto…
A última acção que realizámos sobre a temática da censura, por parte da televisão estatal, foi há três meses, no dia 27 de Junho, na saída da gravação do Programa “Prós e Prós”, em que vários apoiantes do PNR se juntaram em protesto.
Um dos resultados da iniciativa foi o facto de termos sido recebidos pela jornalista Fátima Campos Ferreira, no final do programa, que prometeu tentar promover uma reunião com o Director de Informação da RTP, Paulo Dentinho. Também esta não se veio a realizar, apesar das nossas sucessivas tentativas de contacto, posteriormente.
Estas foram algumas das inúmeras tentativas de romper o boicote e o lápis-azul da censura democrática. Quero também salientar que o nosso gabinete de imprensa tem tentado, ao longo dos anos, chegar a Jornalistas e Directores, sem resultado algum, a não ser o silêncio.
As muitas dezenas de acções que o PNR realizou ao longo dos últimos tempos, foram todas comunicadas antecipadamente aos órgãos de comunicação social, na espectativa de nos ser dada cobertura. Mas nada! Algumas vezes até chegam a aparecer, filmam e fazem entrevistas, mas depois nada passam! O resultado é sempre o mesmo, censura por omissão.
Posto isto, que é que podemos fazer mais? Pela minha parte, endurecer o combate, esticar-a-corda e exigir por todos os meios que a nossa mensagem seja ouvida. Já não necessitamos de mais razões que nos dêem a legitimidade de realizar acções agressivas e combativas de forma a reivindicar o nosso direito legítimo a sermos ouvidos e divulgarmos as nossas posições.
Os Portugueses merecem ouvir a nossa mensagem, a televisão pública tem o dever de a passar e o Partido Nacional Renovador, o direito a ser ouvido!
Envolver-se!
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