O totalitarismo dos “tolerantes”
Não deixa de ser curioso que os “campeões” da democracia, da liberdade e da tolerância, sejam os mais ferozes intolerantes, censores e ditadores. Se antigamente havia censura, independentemente de juízos de valor, ela era assumida e com regras. Hoje, apesar de se negar, continua a existir, mas dissimulada, arbitrária e bem mais nociva. Existe agora uma verdadeira ditadura do pensamento único, onde o “politicamente correcto” funciona como organismo dessa censura; onde os dogmas e assuntos tabu, por si arquitectados, como sua polícia política. Hoje, condiciona-se até a própria liberdade de pensamento!
Em Portugal temos uma Esquerda dominante que controla todos os centros de decisão, e uma pseudo-Direita, encolhida e subserviente, que lhe anda a reboque. A Esquerda impõe um marxismo cultural e a dita Direita sujeita-se, em vez de a combater. Ambas se alinham no pensamento único, vigiando e censurando quem verdadeiramente e corajosamente se opõe ao paradigma globalizador por elas imposto.
Neste contexto sufocante, evocam a Constituição da República conforme lhes convém. Ora, no ponto 4 do artigo 46 do seu texto, proíbe-se a existência de partidos fascistas ou racistas. Seja lá o que isso for… E faz algum sentido? Afinal, a lei fundamental concede liberdade e igualdade a todos, mas discrimina e proíbe os “fascistas”. E porque não os comunistas? E os anarquistas? Seria mais sensato permitir a existência de todos. Por outro lado, implicitamente proíbe a monarquia, já que no artigo 288 obriga à forma Republicana de Regime. Que sentido é que faz, então, haver um partido monárquico? À luz desse texto teria de ser ilegal…
Percebe-se pois, que a Constituição, cheia de contradições, serve para controlar os “incómodos”, sendo interpretada ao sabor das conveniências dos detentores do poder, dos seus desígnios obscuros e da sua agenda de desmantelamento dos valores da Pátria, da Família, da Vida e da Sociedade.
Deitando mão dos termos malditos, que como tal definiram, tais como “racismo”, xenofobia”, “homofobia”, “discurso do ódio” e tantos outros que na verdade nada querem dizer (por falta de substância e de rigor), visam calar e condenar quem pensa e defende um modelo de sociedade diferente. O que é isto se não a mais abjecta censura por parte de quem detém o poder total? São eles os verdadeiros totalitários!
Em vez de debaterem os assuntos, ideias e propostas, criam zonas dogmáticas, de preconceito, que não podem sequer ser questionadas. Confundem intencionalmente a opinião pública e mentem para calar quem ameaça o seu domínio. Defender o Nacionalismo, não é fascismo; defender a Identidade não é racismo; defender os portugueses e a soberania nacional não é xenofobia; desprezar estes termos idiotas que inventaram para nos amordaçar não é ódio. É o legítimo direito da liberdade de pensamento e de expressão! Afinal, se nos acham desprezíveis e nada representativos, por que é que nos querem calar? Temem que o povo adira a tais ideais? Quer parecer que não estão seguros das suas causas e temem as nossas. Convém calá-las, portanto.
É bom que as pessoas comecem a pensar nisto muito seriamente! É bom que percebam que têm que sacudir as amarras do politicamente correcto e do medo, ou um dia nem poderão questionar o que quer que seja e pensar pela sua cabeça. É bom que mudem o seu sentido de voto, ou sentirão os donos do poder total sufocar, cada vez mais, a própria dignidade humana.
Envolver-se!
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